quinta-feira, 1 de setembro de 2022

O Mercado Fechou, Vamos Lá a uma Pausa para Pensar um Bocadinho?

O mercado fechou e agora, acho que estamos todos a precisar de uma pequena pausa para pensar um bocadinho e arrumar as ideias, sem nos atacarmos uns aos outros. Afinal o mais importante, sempre, é o FC Porto. Vamos a isso? 


Este mercado não foi fácil para nós adeptos, sobretudo no início, em que vimos de repente jogadores importantes, como Vitinha ou Mbemba sair (embora o segundo fosse uma saída esperada); e outros jogadores em quem depositávamos grandes expectativas para o futuro, Fábio Vieira e Francisco Conceição saírem; Marchesin também saiu do Dragão (uma saída esperada). 


No que diz respeito a entradas, Sérgio Conceição recebeu David Carmo, Gabriel Veron, André Franco e Samuel Portugal. 


Neste momento acho que o FC Porto não tem um plantel suficiente para enfrentar uma época longa como esta vai ser, com um mundial pelo meio, com um calendário apertado até novembro. 


Acho que falta um médio que traga à equipa algo diferente. Vitinha saiu e deixou um vazio a meio campo. Parece-me impossível não pensar que, talvez, Sérgio Oliveira conseguiria ser uma excelente opção para a equipa. Entendo que, após a AS Roma não ter acionado a cláusula de compra do passe do jogador, o FC Porto tinha de encontrar uma solução para um jogador que tinha um salário elevado, mas neste momento é impossível não pensar o quanto Sérgio poderia ser importante. 


Esperava, por isso, que neste fecho de mercado o FC Porto inscrevesse um médio, mas tal não aconteceu. Em vez disso, os Dragões inscreveram um guarda-redes, que não consigo entender a razão desta contratação, uma vez que a baliza está bem entregue a Diogo Costa e que Cláudio Ramos, depois de duas épocas em que fez apenas 1 jogo, teria finalmente mais oportunidade para jogar e mostrar aquilo que todos sabemos que vale. O Samuel parece-me, neste momento, uma contratação desnecessária. Seja como for, desejo-lhe toda a sorte do mundo. Mas também espero que tenha toda a paciência e resiliência que o Cláudio teve estas duas épocas. É que não é fácil.


Seja como for, o plantel está fechado e é com estes que vamos à luta. Tem o meu apoio incondicional. 


Eu não tenho informações privilegiadas, não sei que se passa no clube, também não sou dona da razão, mas sou alguém que procura entender os lados todos, sem que, volto a referir, tenha informações. Baseio-me em factos e na lógica. 


Facto, não gostamos de ver os melhores jogadores sair do FC Porto, sejam da formação ou não, mas os da formação talvez nos custe mais um bocadinho, porque os vemos como um de nós no relvado. 


Em primeiro lugar pensamos sempre no sucesso desportivo. Queremos que os melhores fiquem por cá o máximo possível, porque dessa forma aumenta a possibilidade da equipa ter sucesso e alcançar títulos. Só depois pensamos na parte financeira. Quanto mais tempo estiverem por cá os melhores, podem evoluir, valorizar-se e o FC Porto no futuro realizar um bom encaixe financeiro.  


Na minha perspetiva, esta é a forma do adepto pensar e não tem mal nenhum. 

E a verdade é que nós não sabemos o que envolve os negócios. Vamos a dois exemplos. 


Vitinha saiu pela cláusula. Baixa para o jogador que é, podemos afirmar. Mas quem definiu o valor da cláusula, não terão sido as três partes envolvidas, clube, jogador e empresário? 


Outra situação, o Francisco Conceição. Supostamente o FC Porto apresentou uma proposta de renovação que o jogador iria aceitar. Mas alegadamente o empresário convenceu-o a não o fazer. Esta é uma saída, talvez, mais difícil de entender, ou aceitar. É que não se percebe porque a cláusula do Francisco era tão baixa. Mas novamente, terá sido definida pelas três partes envolvidas, clube, jogador e empresário.


Outro facto. O FC Porto é um clube que compra ou forma, valoriza e vende. Não temos como ser um clube comprador. 


E eu pergunto, perante uma situação em que um jogador não aceita renovar ou pretende sair, o que pode fazer o FC Porto? 


O futebol é um negócio que vai muito para além das quatro linhas, em que, infelizmente, o dinheiro muitas vezes é um fator importante nas decisões dos jogadores.


Para finalizar. Pelas cláusulas, abaixo ou a cima, raramente vamos estar de acordo com uma venda de um jogador. Mas não faz sentido andarmos uns contra os outros, porque o importante é, sempre, o FC Porto. 


Agora é o momento de focar ao máximo no apoio à equipa. 



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