domingo, 2 de janeiro de 2011

Análise: FC Porto 1 – Nacional 2

Primeira derrota da época
Depois de 26 jogos, o FC Porto perdeu pela primeira vez esta época. Quem na Europa foi capaz de estar este número de jogos sem conhecer o sabor amargo da derrota? Ninguém. O Nacional conseguiu aquilo que outros tentaram mas não foram capazes. É certo que nós, portistas, não estamos habituados aos resultados negativos, mas também era certo que mais cedo ou mais tarde alguém iria conseguir bater os dragões, porque ninguém é invencível.
Será que a paragem para o Natal foi prejudicial para o FC Porto?
O jogo, para mim, não foi nada de especial. Houve algumas oportunidades na primeira parte, que deveriam ter sido aproveitadas e não foram. No segundo tempo o FC Porto entrou a pressionar, e de grande penalidade, Hulk marcou o primeiro golo do encontro. O golo do empate surgiu de um grande erro do guarda-redes KIESZEK, que agarrou a bola e logo a largou. Algum tempo depois, chegou o segundo golo dos madeirenses. O FC Porto ainda procurou o golo, mas quando agem mais com os nervos ou com o coração do que com a razão, as coisas não correm propriamente bem.
Foi a primeira derrota da época, no primeiro jogo de 2011. Agora, não podemos nem devemos por tudo em causa, foi um percalço. Resta-nos esperar que no próximo fim-de-semana as vitórias regressem ao Dragão.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Ao fim de trinta e tantos jogos sem conhecer o travo amargo da derrota, o F.C.Porto perdeu. Perdeu novamente para a Taça da Liga, - parece que esta Taça não está talhada para o melhor clube português...-, mas e é preciso dizê-lo, nem de perto nem de longe, merecia perder. Sem ser exuberante, melhor na segunda que na primeira-parte, o conjunto de André Villas-Boas dominou totalmente o jogo; teve dez cantos a favor e nenhum contra; nunca esteve em riscos de sofrer um golo; e fez mais que o suficiente para ganhar. Mas como no futebol não há vencedores morais, nem nós queremos arranjar desculpas, temos de dizer que quem não é eficaz no ataque e dá aquelas abébias na defesa, uma autêntica consoada de Natal, antes dos Reis, sujeita-se a ter dissabores.

Foi isso que aconteceu esta noite no Dragão, que teve uma moldura humana, cerca de trinta mil espectadores, digna de registo.
Não adianta lamentarmo-nos, nem ficar a chorar sobre o leite derramado. É hora de reflectir sobre os erros de hoje, tirar as ilações necessárias, olhar em frente e partir para uma nova série de vitórias. Agora, sem a fobia de recordes para a frente e para trás, concentremo-nos no próximo jogo e nesse não pode haver lugar a desconcentrações, experiências, facilitismos.
Vamos a isso pessoal, transformemos este passo atrás em muitos passos à frente.

Sobre os jogadores, não vou fazer grande comentários, nem vou crucificar Kieszek, que cometeu um erro e pagou caro, mas não posso deixar de colocar a seguinte questão: faz sentido não apostar num jovem da formação, para ter alguém como Sereno, que comete tantos e tantos erros e em todos os jogos que é utilizado?
Ah, se houve jogadores que não mereciam ter perdido, esses jogadores foram J.Moutinho e F.Guarín, que jogaram muito!

Ainda outro ah, com Álvaro Pereira operado e sem tempo previsto para voltar, temos que ir ao mercado... Esta notícia custou-me mais que a derrota no jogo de hoje.

Muito bonita a homenagem a Pôncio Monteiro, pena que agora em vez do silêncio, para no fim se baterem palmas, se batam palmas quando devia haver silêncio.

O nacional está a transformar-se na nossa besta negra...

Um beijinho