quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Análise: FC Porto 3 – Nacional 0

Mais um bom jogo, mais uma vitória!
Naquele que foi o jogo antecipado da vigésima jornada, regressaram as exibições consistentes do Dragão. O resultado foi construído na totalidade no primeiro tempo. Logo aos quatro minutos, Hulk activou o marcador, para o ampliar ao minuto trinta e quatro. O terceiro golo da noite foi marcado por James Rodriguez, mesmo ao cair do pano da primeira parte. Mais golos podiam ter surgido, mas o guarda-redes do Nacional e a trave da baliza evitaram mais tentos. Gostei do jogo, pareceu-me que foi uma exibição consistente.
Agora os dragões podem assistir, tranquilamente, ao clássico da vigésima jornada, que opõe Sporting e Benfica. Por enquanto, são onze os pontos que separam o primeiro lugar do segundo na classificação.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Um Dragão empenhado, competente, com o espírito certo e a qualidade que está ao seu alcance, ganhou de uma forma indiscutível, mas por números lisongeiros para a equipa do Nacional.
Entrando forte, com um ritmo elevado, trocando bem a bola e atacando pelos dois lados, a equipa de Villas-Boas adiantou-se no marcador, com um golo de Hulk, de cabeça - coisa rara! - na alvorada da partida e deu o sinal claro que estava ali para ganhar, aumentar a vantagem pontual e, muito importante, jogar bem, compensando os seus adeptos - apenas 23. 212, digo-o com tristeza, mas este é um assunto que abordarei um dia destes -, que já andavam a reclamar, algumas vezes com toda a razão, da qualidade de jogo portista.

Conseguiu-o, principalmente a partir do dois a zero, com jogadas de fino recorte, triângulações de belo feito, golos com a mais fina nota artística, chegando ao três a zero e acabando com todas as dúvidas sobre quem ganharia o jogo. Pena que, depois do intervalo, onde salvo um ou outro momento em que atrás, os centrais resolveram ligar o complicador, o conjunto de Villas-Boas não transformasse em golos, jogadas tão ou mais bonitas que aquelas que lhe deram a vantagem, deixando assim, no ar, uma ideia errada que a primeira-parte teve mais qualidade que a segunda, o que, para mim, não foi verdade.
Estamos bem, a voltar ao nosso melhor, prontos a dar todas as respostas necessárias e enfrentaremos todos os obstáculos que teremos pela frente, com a certeza que não é com fanfarronice, grandes parangonas, campanhas sujas e negras que nos abatem.
O Dragão está forte, unido, com a vontade e o espírito correctos. E, quando o Dragão está assim, deita fogo e queima.

Um abraço