1 – Crónica
No início de noite desta quarta o FC Porto recebeu o Schalke,
em jogo a contar para a 5ª jornada da fase de grupos, grupo D, da Liga dos
Campeões. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-1.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Casillas; Maxi, Felipe, Éder Melitão e Alex Telles; Danilo, Herrera e
Óliver; Brahimi, Marega e Corona.
O FC Porto entrou em campo sabendo que acontecesse o que
acontecesse neste jogo estava qualificado para a próxima fase da prova rainha
do futebol europeu, em virtude do resultado do outro jogo do grupo. Inicialmente
os Dragões ficaram na expetativa, como que a tentar entender a estratégia dos
alemães. Após estes minutos de estudo, o FC Porto encontrou a fórmula certa
para contrariar a estratégia do adversário e aí começaram a surgir os lances de
perigo junto da baliza do Schalke. O Ataque portista deu trabalho a defesa
contrária, mas sobretudo ao guarda-redes que teve de se aplicar para travar
remates de Danilo e Marega. Do outro lado do campo a defesa portista não
permitiu que o Schalke conseguisse criar perigo junto da baliza à guarda de
Casillas.
O FC Porto entrou bem no segundo tempo, disposto a resolver
rapidamente a questão do primeiro lugar do grupo. E ao minuto 52, Éder Melitão
deu a melhor sequência a um passe de Óliver para ativar o marcador. Na resposta
Casillas travou o empate. Pouco depois, minuto 55, foi Corona quem, a passe de
Brahimi, ampliou a vantagem portista. Pouco depois Felipe ficou perto de fazer
um grande golo. Já quase no final, minuto 89, através de uma grande penalidade,
os alemães reduziram a desvantagem e, com isso, ganharam esperança em levar do
Dragão um empate. Mas não passaram da esperança, já que Marega, ao minuto 94,
sentenciou o jogo ao fazer o terceiro golo.
Com esta vitória o FC Porto soma 13 pontos e garantiu a
liderança do grupo D.
2 – Análise
Antes deste jogo sabia-se que um empate era o suficiente
para garantir a passagem à próxima fase da Liga dos Campeões, mas também
sabia-se que esse facto poderia atrapalhar, porque quando se entra em campo a
pensar num ponto pode dar erro. Para além disso, não se esperava um jogo fácil,
como não costumam ser os jogos da prova rainha do futebol europeu. Mas o FC
Porto acabou por entrar em campo sabendo que, por causa do resultado do outro
jogo do grupo, tinha presença na próxima fase da prova garantida. A partir daí
estava em discussão o primeiro lugar do grupo e esse pode ser um fator
importante nos oitavos de final. Foi um jogo interessante, que os Dragões
trataram de fazer parecer fácil. Foi necessário, numa primeira fase, perceber a
estratégia do adversário para depois a ultrapassar. Os golos surgiram no
segundo tempo, fase em que o FC Porto fez uma exibição excelente, competente,
sólida e segura. Destaco Éder Melitão, Corona e Marega pelos golos que marcaram,
mas destaco também toda a equipa pelo jogo que jogaram e proporcionaram aos
adeptos, que lá estavam a apoiar incondicionalmente.
Em suma, o primeiro grande objetivo da época está alcançado,
chegar aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Segue-se o campeonato e a
deslocação à casa do Boavista. Vamos Porto!
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