quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Crónica e Análise: FC Porto 4 – Varzim 2


1 – Crónica

No final de tarde desta quarta o FC Porto recebeu o Varzim, em jogo a contar para a 2ª jornada da fase de grupos, grupo C, da Taça da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 4-2.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Vaná; João Pedro, Chidozie, Mbemba e Jorge; Bazoer, Sérgio Oliveira e Otávio; Hernâni, André Pereira e Adrián López
O FC Porto teve dificuldades em impor o seu jogo e contrariar a estratégia que o Varzim trouxe para o Dragão. Ao minuto 28 Hernâni tentou ativar o marcador, mas viu, por duas vezes, o guarda-redes adversário negar-lhe os festejos. Não marcou o FC Porto, fê-lo o Varzim pouco depois, minuto 30. Os Dragões procuraram reagir a desvantagem e, por duas vezes ficaram perto do empate: primeiro por intermédio de João Pedro, minuto 35; e depois, minuto 38, por André Pereira. O golo portista viria mesmo a surgir ao minuto 42, por intermédio de Bazoer.
No segundo tempo Sérgio Conceição fez entrar Corona para o lugar de Jorge e o mexicano, por duas vezes ficou perto do golo, tal como aconteceu com Sérgio Oliveira e André Pereira. Coube a Soares, ao minuto 73, fazer o golo que, nesse momento, permitia aos Dragões colocarem-se em vantagem no marcador. No entanto, a vantagem durou pouco, já que ao minuto 75, os Poveiros reestabeleceram o empate no marcador. O FC Porto viu-se, novamente obrigado a reagir para desfazer o empate e forçaram a defesa contrária. O terceiro golo portista surgiu através de um autogolo ao minuto 82. E, para garantir a vitória, ao minuto 86, Corona arrancou de forma incrível para oferecer o golo a André Pereira.
Com esta vitória o FC Porto soma 4 pontos e lidera o grupo C.

2 – Análise

Foi um jogo de Taça da Liga em que Sérgio Conceição optou por dar oportunidade e minutos a jogadores menos utilizados e nesse sentido remodelou, totalmente, o onze, comparativamente ao que havia alinhado no domingo. Foi uma aposta arriscada, é certo, mas estou certa que o treinador sabia que o podia fazer. Quanto a mim, parece-me um procedimento necessário, tendo em conta todos os jogadores que compõe o plantel e que necessitam de competir. Na primeira parte não foi um jogo muito interessante, ficando evidente a falta de entrosamento entre os elementos, algo natural pelo já referido anteriormente. Por isso o empate que se verificou ao intervalo foi aceitável. O FC Porto melhorou no segundo tempo, sobre tudo com a entrada de jogadores que habitualmente são titulares: Corona e Soares; mais tarde entrou Óliver. E os golos portistas surgiram naturalmente. De destacar Bazoer, Soares e André Pereira pelos golos – o outro golo foi um autogolo.
Em suma, foi uma vitória difícil, mas justa. Vamos Porto!





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