domingo, 23 de abril de 2017

Crónica e Análise: FC Porto 0 – Feirense 0



1 – Crónica

Sem Golos Não Se Ganha Jogos

No início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu o Feirense, em jogo a contar para a 30ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 0.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, André André e Óliver; André Silva, Soares e Diogo Jota.
O FC Porto não entrou em jogo tão pressionante quanto se esperava e desejava. Pouco antes do minuto 15, Soares, num remate de bicicleta, criou relativo perigo junto da baliza do Feirense, contudo, a bola não foi na direção da baliza. Até ao intervalo, seguiram-se as tentativas de Diogo Jota; Danilo, por duas vezes; Óliver; ou Soares. No entanto, nenhum dos jogadores portistas conseguiram fazer a bola entrar nas redes dos da feira e assim o intervalo chegou com um nulo no marcador.
No início do segundo tempo, Nuno trocou Óliver por Otávio. E, poucos minutos depois do médio brasileiro ter entrado, foi derrubado na área, no entanto, o senhor árbitro nada assinalou. Minuto atrás de minuto, o FC Porto mandou no jogo, beneficiou de mais posse de bola, empurrou o adversário para as cordas, rematou mais… Marcano; Otávio; Filipe; Rui Pedro, por duas vezes; ou Maxi, também por duas vezes… estiveram perto de festejar, mas ou porque a pontaria falhava no momento decisivo, ou porque o guarda-redes adversário travava os festejos, o golo não chegou.
Com este resultado o FC Porto soma 69 pontos e permanece a 3 pontos do Benfica.

2 – Análise

Que dizer quando a equipa remata e não consegue marcar? Que dizer quando o guarda-redes adversário decide que é noite para fazer boa exibição? Que dizer quando o senhor árbitro torna-se um adversário? Não se esperava um jogo fácil e, de facto não foi. Sabendo-se que Brahimi era carta fora do baralho – tudo por causa daquele castigo que tem tanto de absurdo quanto de ridículo – e que Corona também não podia entrar nas contas, Nuno tinha, obrigatoriamente, de alterar uma peça na frente de ataque, o escolhido foi, naturalmente, Jota. No primeiro tempo o FC Porto não apostou tanto na pressão alta, mas sim na circulação de bola, procurando, dessa forma, chegar à baliza adversária. Talvez tivesse sido melhor entrar a pressionar desde o primeiro minuto. Na segunda parte Nuno trocou Óliver por Otávio e a preção aumentou, tanto quanto o número de remates. É certo que o guarda-redes do Feirense fez uma grande exibição – só gostava de perceber porque raio os guarda-redes gostam tanto de fazer grandes exibições frente ao FC Porto – mas faltou, sobretudo, eficácia no ataque. Não quero acreditar que vamos entrar, outra vez, naquela espiral de ansiedade e desconfiança que tanto nos prejudicou em Novembro. Não rapazes, agora não… Também não quero acreditar que o senhor árbitro voltou a ter influência no resultado. É, porque tal como disse Alex Telles: “Isso não aconteceu só hoje“. Ficaram por marcar duas, duas grandes penalidades! Assim não há como fazer os jogadores acreditarem que conseguem lutar, quando veem que tem duas equipas adversárias no mesmo jogo… já chega de gamanço senhores árbitros! Desde o início da época que jogo atrás de jogo vemos  ficarem grandes penalidades por assinalar… já são tantas que já lhes perdi a conta.
Em suma, o FC Porto voltou a perder pontos por culpa própria, mas também não podemos fingir, ou esquecer, que o senhor árbitro, tal como já aconteceu outras vezes, teve influência no resultado. Fica cada vez mais difícil a luta, mas enquanto a matemática nos disser que é possível, vamos procurar acreditar e lutar, por muito que a desilusão seja grande.
Vamos Porto!



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