quarta-feira, 12 de abril de 2017

O Universo Porto da Bancada Desta Semana, A Cartilha e As Claques



Ontem foi dia de Universo Porto da Bancada. Aqui fica o link:
No programa de ontem foi abordado, como não podia deixar de ser, o tema do momento, a cartilha do Benfica. E neste âmbito, Francisco J. Marques divulgou os nomes dos recetores do documento: Luís Filipe Vieira, Luís Bernardo, José Nuno Martins, Hélder Conduto, Orlando Dias, António Figueiredo, João Gobern, Jaime Antunes, Rui Gomes da Silva, Telmo Correia, Leonor Pinhão, Pedro Guerra, José Calado”, André Ventura, Domingos Amaral, Pedro Adão e Silva, João Alves, António Rola, Fernando Seara, António Pedro Vasconcelos e Diamantino Miranda. Há ainda dois nomes que, segundo o diretor de comunicação do FC Porto, não recebem a cartilha, mas sim notas soltas, Rui Pedro Brás e José Nunes
Foi, mais uma vez, abordado o tema das claques ilegais do Benfica, desta vez com base em informações retiradas de um blog e que o diretor de informação do FC Porto sugeriu que a imprensa investigue a veracidade das mesmas.
Sobre este assunto gostaria de referir o seguinte. As claques são elementos importantes no apoio às equipas. Delas espera-se o apoio incondicional ao longo das competições, do primeiro ao último minuto de cada jogo. Da mesma forma que se espera que os membros que compõem uma claque tenham o propósito de apoiar a equipa. No entanto, e como há bons e maus em todo o lado, sabe-se que, infelizmente, há membros que lá estão com o propósito de destabilizar e criar problemas. Por esta razão há uma lei que diz que as claques tem de ser legalizadas e que proíbe as equipas a prestarem apoio a grupos de adeptos organizados ilegais. Ou seja, o problema não é as equipas terem claques, o problema é as claques que não estão legais e que percebe-se que o clube as apoia. FC Porto, Sporting, Vitória de Guimarães, Sporting de Braga, ETC, tem as suas claques legais, logo, cumprem a lei, porque é que o Benfica não as tem? E para piorar, pelos vistos prestam apoio aos grupos organizados de adeptos, portanto, infringem duplamente a lei. Porque é que as autoridades competentes permanecem de braços cruzados perante este problema?
Eu percebo que toda esta situação cause muita revolta e que faça com que os adeptos portistas – os únicos sobre quem quero e posso opinar – acabem por manifestar-se da forma mais fácil, quer através de cânticos da claque, quer através das redes sociais. Mas tudo isto não justifica a claque portista utilizar cânticos infelizes dirigidos ao Benfica, tendo por base uma tragédia da história da aviação e do futebol. Por favor, limitem-se a apoiar o FC Porto, sem atacá-los dessa forma, não foi uma ideia feliz, não a repitam. Todos nós nos lembramos do ambiente incrível em Turim, ou nesses estádios e pavilhões por esse país fora, é assim que queremos que continuem, não lhes Dem “pedras” para que eles possam atirar ao FC Porto. Nós não somos assim, somos pelos nossos contra tudo e contra todos, é certo, mas com nível, a apoiar os nossos para que eles vençam dentro das quatro linhas.
Entretanto, o FC Porto, e bem, já reagiu a esta situação infeliz, através do Twitter: “O FC Porto demarca-se de todos os cânticos ofensivos e apela que os adeptos se concentrem no apoio às nossas equipas.”


PS. O Conselho de disciplina abriu um inquérito disciplinar a Samaris, ou seja, até haver decisão final, o jogador do Benfica pode jogar. Que dizer? É a justiça desportiva portuguesa.



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