domingo, 8 de maio de 2011

Análise: FC Porto 3 – Paços de Ferreira 3

Um empate que não belisca a prestação na liga
Vou dividir esta análise em três partes:
Primeiro: O FC Porto recebeu o troféu de campeão, não é para ser como a umas épocas a trás que o troféu demorou a aparecer, felizmente agora recebe na mesma época, e é assim que faz todo o sentido.
Segundo: O jogo, gostei da primeira parte, parecia que ia sair goleada, para ser a festa perfeita. Mas no segundo tempo o Paços foi a trás do prejuízo, e conseguiu, depois veio o terceiro golo portista, e aí voltei a acreditar que o FC Porto teria agarrado a vitória. Mas o Paços voltou a reduzir, com um golo em fora de jogo. Depois veio a lesão do Moutinho, Villas-Boas teve de o retirar de campo, e quanto a mim esse foi o momento chave para a fuga da vitória, a equipa pareceu-me ficar meio perdida sem o número 8. Depois veio o terceiro golo pacense. Empatar não é um mau resultado, mas para nós que não estamos nada habituados a outro resultado que não seja ganhar sabe a pouco, muito pouco. Por outro lado, três empates em 29 jogos é um fantástico saldo.
Terceiro: A festa, gostei muito, só tenho pena de viver tão longe do Estádio do Dragão … Ah, parabéns aos adeptos que estiveram no Dragão, grande, grande ambiente nas bancadas. Fecham-se as portas do palco azul e branco…
Agora vem aí o último jogo da época, na liga, cá na Madeira, espero estar presente no Estádio dos Barreiros a receber em grande esta equipa de campeões.


Nota final:
Espero que o nosso número 8 não tenha nada de grave no pé, o João Moutinho faz muita falta a esta equipa.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Quem convidou um palhaço careca para a festa?

Estádio quase cheio, 48.309 espectadores, grande ambiente, grande entusiasmo, clima de festa, que teve pontos altos com a entrega do Troféu de Campeão, aos capitães Helton, Mariano e Falcao; e com o desfile dos Campeões Nacionais de Juniores de futebol e dos Campeões de Nacionais de Andebol. Enfim, estavam reunidas todas as condições para mais uma noite de alegria e o F.C.Porto se despedisse do público do Dragão, naquele que era o último jogo em casa, com mais uma vitória - e como merecia a equipa portista ter ganho este jogo!

Jogando bem e em vários períodos muito bem, o conjunto de André Villas-Boas, apesar do grande desgaste que tem sofrido, encarou o jogo com todo o profissionalismo, empenho, motivação e com jogadas lindas, triangulações fantásticas, conseguiu empolgar a sua massa adepta e chegar ao intervalo a vencer por 2-0, com golos de Falcao aos 4 e Hulk aos 42. Era um resultado certo e era o corolário de uma exibição muito bem conseguida, perante um adversário que mostrou atributos e justificou ter sido, até certa altura da época, a equipa sensação do campeonato.
Nem com o golo da equipa do Paços, no início da segunda-parte e num erro crasso de Rolando - atenção ao excesso de confiança...-, a equipa Campeã se perturbou, perdeu élan, abanou. Não, antes pelo contrário, reagiu, foi logo para a frente e rapidamente, com novo golo de Falcao, colocou a vantagem novamente em dois golos, diferença que espelhava o que se passava em campo. Só que 5 minutos após o golo do colombiano, resolveu entrar em cena um palhaço careca, que não estava convidado para a festa, muito menos para ser protagonista da festa.

Com a ajuda do seu auxiliar do lado dos bancos - é, mesmo nas barbas da tal pressão que falava o calimero Couceiro (seria o Braga ou o Parente?) -, Cosme Machado, o tal que há tempos atrás cometeu a heresia de auto-intitular o Colina português, primeiro não marcou um penalty sobre Hulk e não contente, validou o golo da equipa pacense, num fora-de-jogo que só um cego não via. Aliás, o mesmo cego, já na primeira-parte, tinha cortado uma jogada legal a James, que ficava completamente isolado para a baliza. Como se não bastasse este golo falso, uma entrada de um benfiquista aziado, Nélson Oliveira, sobre J.Moutinho, que obrigou o número 8 portista a sair de maca - felizmente a lesão não é tão grave como se temeu...-, fez a equipa portista abalar, tomar cautelas, arriscar menos, tocar mais a bola, não ser tão objectiva na procura do golo. Mas mesmo assim, o jogo estava controlado e esperava-se o 4-2, quando Pizzi - excelente jogo e três golos para mais tarde recordar -, arrancou um remate fortíssimo, ainda longe da áerea e colocou o resultado num injusto 3-3, resultado que pelo que fez durante os 90 minutos, a equipa portista não merecia. Mas quando três tristes palhacitos, querem ser figuras, às vezes a verdade de um jogo fica desvirtuada.

Um beijinho