domingo, 27 de novembro de 2011

Crónica e Análise: FC Porto 3 – Sporting de Braga 2

1 – Crónica

FC Porto Carimba Cinquenta Jogos Sem Perder Com Mais Uma Vitória

No final de tarde início de noite deste Domingo, o FC Porto recebeu o Sporting de Braga em partida a contar para a décima primeira jornada da Liga. No final do jogo verificou-se a vitória dos campeões nacionais por 3-2.

O FC Porto entrou em campo sabendo que para permanecer no primeiro lugar da liga precisava de vencer o Sporting de Braga. Fazendo uso da máxima: em equipa que ganha não se mexe, Vítor Pereira fez alinhar o mesmo onze que na passada quarta venceu na Ucrânia. A primeira parte revelou duas equipas a jogarem olhos nos olhos, duas equipas a jogarem futebol sem que nenhuma delas pusesse o autocarro e o atrelado frente a sua baliza. O Sporting de Braga entrou a querer mostrar ao campeão nacional que estava ali sem medo e durante os primeiros minutos aproximou-se algumas vezes da área portista. Aos poucos o FC Porto foi tomando conta do jogo e o primeiro golo surgiu ao minuto 37, Hulk de cabeça concluiu uma jogada que Defour havia iniciado e que James deu sequencia. Ainda na primeira parte Hulk esteve perto de bisar. Após o intervalo os dragões mostraram que queriam resolver o jogo o mais rápido possível, James esteve perto do golo. Entretanto os minhotos reagiram, mas Helton desviou o perigo da baliza portista. O segundo golo do jogo surgiu através de um remate do Incrível Hulk, ao minuto 78, após uma tabelinha deste com João Moutinho. Entretanto Vítor Pereira retirou James do jogo e lançou Kleber. E foi Kleber quem, ao minuto 82, marcou o terceiro tento, a passe de Hulk. Com o FC Porto a vencer por 3-0 havia festa nas bancadas onde seguramente esperavam mais golos portistas, contudo quem marcou foi o Braga. Ao minuto 88 o árbitro assinalou grande penalidade a favor dos minhotos e Lima reduziu a desvantagem. Quatro minutos depois o mesmo Lima fez o segundo golo do Braga. Assim o marcador ficou 3-2.

Com esta vitória o FC Porto mantêm a liderança do campeonato, em igualdade pontual com o Benfica, mas com mais golos marcados e menos golos sofridos.

2 – Análise

Na minha memória estava o FC Porto Sporting de Braga da época passada, à quarta jornada, esse grande jogo que os dragões também venceram por 3-2, jogo que ambas as equipas discutiram o resultado até ao fim, jogo que teve uma arbitragem fantástica. Ora, o jogo desta época, à décima primeira jornada, foi, também um bom jogo, mas foi incomparável ao da época passada, a começar pela arbitragem. Mas não vou entrar por aí, porque nós portistas gostamos pouco de reclamar, a verdade é que razões para tal temos. A diante. Gostei do jogo, mais uma vez o FC Porto mostrou que o mau momento passou, chutaram-no em grande estilo para canto e daí para fora. Vítor Pereira voltou a apostar nos mesmos onze que na passada quarta venceram na Ucrânia, e na minha opinião fez muito bem. Gostei, mais uma vez, do trio de meio campo, penso que dá consistência à equipa. Julgo que o que falta agora é a defesa acertar, para que não voltem a repetir desconcentrações que podem por a equipa em apuros. Por todos os acontecimentos recentes este jogo assumia uma grande importância, na medida em que se esperava a confirmação da resposta que a equipa havia dado na Ucrânia, e os dragões responderam positivamente. Acredito que o campeão está de volta! E já lá vão cinquenta jogos para o campeonato nacional sem perder, que este número continue a crescer!

PS. Grande ambiente nas bancadas!

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Depois do Estado de Graça, um dos poucos programas da televisão pública, para mim imperdível, vamos lá falar do F.C.Porto /Braga. E como ganhamos, logo não são desculpas de mau pagador, começo por falar do árbitro. Artur Soares Dias protagonizou esta noite no Dragão, uma vergonhosa arbitragem e com nítido prejuízo do F.C.Porto. Lances faltosos iguais, critério disciplinar diferente, com amarelo para jogadores do Campeão, advertência verbal para os do Braga.
Faltas na pequena área, sobre o guarda-redes, todas as cometidas sobre Quim, nenhuma cometida sobre Helton. Jogada de golo iminente, a bola chegou a entrar, invalidada por fora-de-jogo mal assinalado sobre C.Rodríguez, como mal assinalado foi um lance com Hulk sozinho a caminho da baliza arsenalista. Enfim, um chorrilho de asneiras, mas com todas elas a penalizarem o F.C.Porto. Este ranhoso sabe como chegou lá cima e sabe também o que precisa fazer para lá continuar: prejudicar o líder do campeonato. Uma vergonha!

Depois de um grito de revolta em Donetsk que teve eco no universo azul e branco, naqueles que verdadeiramente gostam do F.C.Porto, independentemente de quem treina, dirige ou joga, era importante que frente ao Braga, a equipa portista desse continuidade e ganhasse. Melhor ainda, se à vitória juntasse uma exibição mais dentro das possibilidades e capacidades que esta equipa tem.
E, para mim, isso foi conseguido. Se durante os primeiros 30 minutos de jogo a equipa de Vítor Pereira acusou alguma intranquilidade, não foi rápida, errou passes e nunca se soltou do espartilho que o conjunto minhoto montou, a partir daí, a equipa portista, sob a batuta de Defour, começou a ser mais objectiva, mais pressionante, subiu linhas, passou a dominar, a ameaçar e chegou a uma vantagem justa, numa jogada muito bonita, que começou no internacional belga, passou por James e que a cabeça de Hulk concluiu. Era justa a vantagem do Dragão que até ao descanso, vitaminado pela vantagem, jogou bem e acabou os 45 minutos iniciais em bom estilo.
Ao intervalo ninguém mexeu e o F.C.Porto começou como a etapa complementar como tinha acabado a primeira. Dominador, esclarecido, bem organizado, podia e merecia aumentar o resultado. Não o conseguiu e com as duas alterações: saíram Defour - excelente jogo e saída que só pode ter sido por cansaço - e Djalma - belo jogo do angolano...-, para as entradas de Souza e C.Rodríguez, passando Moutinho a ter a missão que tinha cabido a Defour, o rendimento baixou e houve mais equilibrio, embora o S.C.Braga, verdade seja dita, nunca tivesse criado qualquer lance de perigo.
Equilibrio que durou apenas o tempo necessário para que quem entrou começasse a render ao nível de quem saiu. Quando isso aconteceu, o conjunto azul e branco voltou a ser superior, foi mais forte, contundente, marcou 2 golos - viu 1 ser mal invalidado -, tinha o jogo controlado e merecia acabar em apoteose, que só não aconteceu porque duas desconcentrações deram ao resultado um equilibrio que a exibição do Campeão não merecia.

Vitória importante, porque provou a melhoria física, técnica, táctica e mental da equipa. A partir de agora, com mais tranquilidade e com a confiança a aumentar, o conjunto de Vítor Pereira tem tudo para evoluir e começar a jogar o que está ao seu alcance. Mais, depois do desgaste causado por um jogo de grande exigência e daquela inacreditável viagem de regresso ao Porto que só terminou por volta das 9 horas do dia seguinte, a equipa esteve muito bem fisicamente o que confirma que mais que físico, o problema do F.C.Porto era mental.

Continuamos em primeiros e vamos em 50 jogos para a Liga, sem perder. Se fosse em outras latitudes, a propaganda não se calaria, como é o F.C.Porto apenas merece uma ou outra nota de rodapé. Não faz mal, estamos habituados, sabemos contra quem temos de lutar, são aqueles que quando o F.C.Porto ganha a sofrer é criticado, quando o clube do regime ganha da mesma maneira, são só virtudes, é o mérito de saber sofrer.

Deixe-mo-los pousar, vamos ver quem serão os coitados lá para Maio.

Bjs

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem mais uma vez os nossos atletas tiveram uma grande atitude e lutaram pela vitória que alcançaram.

Tivemos um Hulk numa grande noite, e o nosso meio campo mais uma vez carburou.

O bom futebol surgirá a seu tempo. Urge agora continuar a vencer, pois assim se construirá um espírito de conquista.

O árbitro teve uma actuação desastrosa num jogo fácil de apitar.

Fantástico mais uma vez o apoio dos adeptos à equipa.

Boa semana

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.com