sábado, 28 de abril de 2012

Crónica e Análise: Marítimo 0 – FC Porto 2

1 – Crónica

Mais Perto do Título

No início de noite deste Sábado, Marítimo e FC Porto defrontaram-se no Estádio dos Barreiros em jogo a contar para a vigésima oitava jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 0-2.

Sabendo que tinha de vencer no Funchal, Vítor Pereira - comparando com o anterior desafio - promoveu algumas alterações no onze inicial: Fernando voltou à titularidade, Defour foi para o banco; Varela foi titular, Janco suplente. Ou seja, os dragões apresentaram-se em campo sem um ponta de lança. Vamos ao jogo.

A primeira parte foi morna, o FC Porto marcou relativamente cedo e, com tranquilidade geriu a vantagem sem nunca a ver ameaçada. Ao minuto 13 Hulk deu o primeiro sinal de alerta. E como já o disse o FC Porto marcou relativamente cedo, foi ao minuto 16, de grande penalidade. Um jogador do Marítimo tocou com a mão na bola no interior da área e Hulk encarregou-se de converter o castigo máximo. Minutos depois, James também ficou perto de marcar. Deste primeiro tempo pouco mais à a acrescentar.

Na segunda parte o Marítimo entrou decidido a procurar o golo, mas Helton, nos lances mais decisivos disse sempre presente e nada entrou na baliza portista. Já próximo do final, Lucho teve uma boa oportunidade para sentenciar as contas do jogo. Não o fez o argentino, fê-lo um brasileiro. Nova grande penalidade a favor dos azuis e brancos, desta vez a castigar uma falta sobre Djalma no interior da área do marítimo. Chamado a converter, Hulk marcou e carimbou a vitória portista no Funchal.

Com esta vitória os dragões ficaram mais perto de revalidar o título, que das duas uma: ou o FC Porto, na próxima jornada soma três pontos frente ao Sporting e sagra-se campeão em casa; ou já festejam amanhã, caso o Benfica não vença em Vila do Conde.

2 – Análise

Mais uma final ganha e está perto, está muito perto. Foi muito importante a vitória no Funchal, com ela o FC Porto somou três importantíssimos pontos na caminhada rumo ao título. Não houve propriamente nota artística, mas que importa isso agora? O importante são os pontos e esses o FC Porto garantiu. Gostei do jogo, mais da primeira parte, ainda que esta tenha sido jogada o quanto baste. No segundo tempo o Marítimo correu a trás do prejuízo e o FC Porto ficou mais encolhido. Confesso que não percebi a opção de Vítor Pereira em jogar sem ponta de lança, mas ele é quem sabe o que está a fazer, nós opinamos. Mais uma vez Hulk e Helton foram decisivos, o primeiro porque converteu as duas grandes penalidades, o outro porque segurou a vantagem quando ela era magra. Só faltam dois jogos, duas finais onde o FC Porto tem de somar os três pontos. Eu sei que não tem necessariamente de o fazer, mas … mas como nós portistas somos exigentes, queremos mais duas vitórias. Para finalizar, resta-me acrescentar que eu estive lá!

PS. Parabéns à equipa de andebol portista! Um título já cá canta!

3 comentários:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem o FC Porto fez um jogo à campeão.

Concentrado, com absoluto domínio da partida e o resultado só peca por escasso.

O Marítimo limitou-se a recolher as linhas e esperar pela nossa possível ansiedade.

Só permitimos ao Marítimo um remate perigoso, bem defendido por Helton.
Por tudo isto, as declarações no final do jogo de Pedro Martins e Briguel, são absolutamente ridículas.
Os penaltis assinalados são claros, e os dois que os insulares reclamam não são também claramente penalti.

Das duas uma, ou foi um discurso encomendado pelo lambe-botas, ou os dois elementos que compareceram na flash interview têm menos inteligência que uma simples "pica no chão".
Na primeira parte o central maritimista deveria ter sido expulso, quando efectuou uma tesoura por trás em Hulk, um tipo de falta que ao prender a perna pode causar graves lesões.

Os jogadores do marítimo jogaram sempre às pernas, e só a permissividade do árbitro permitiu que terminassem com 11.

Fantástico jogo de toda a equipa. Defesa seguríssima, meio campo batalhador e ataque criativo, foram os condimentos para uma vitória justíssima que nos coloca a um passo do bi campeonato.

Fantástica a presença da família portista no Funchal que apoiou a equipa para mais uma vitória.

Bom domingo,

Abraço

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.pt

Ana Andrade disse...

Boas,
Caro Paulo, é verdade, foi "Fantástica a presença da família portista no Funchal que apoiou a equipa para mais uma vitória." Só tive pena de não ter ficado num sector maioritariamente portista... mas nem sempre as coisas são como queremos ... e o importante foi lá estar a apoiar.

Cumprimentos
Ana Andrade

dragao vila pouca disse...

Num dia de paradoxos para para a família portista - morte de Francisco Nóbrega, antigo internacional do futebol azul e branco e a conquista do titulo em Andebol, o Tetracampeonato -, o Campeão tinha na Madeira e frente ao Marítimo, um difícil obstáculo que ultrapassado lhe abriria as portas do Bicampeonato. Ganhou justamente e deu um passo de gigante rumo ao título. Falta menos que um bocadinhos assim...

Mantendo de início a equipa que tinha derrotado o Beira-Mar, apenas com duas excepções, Varela no lugar de Janko e a passagem de Hulk para o meio e Fernando no lugar de Defour, o conjunto de Vítor Pereira entrou forte, dominador, a jogar bem, rápido a atacar, mais pela esquerda e começou cedo a criar perigo e a querer resolver. Hulk, sempre ele, por três vezes esteve perto do golo - numa delas a bola só não entrou por milagre... encontrou um pé salvador... -, golo que surgiria aos 16 minutos, pelo Incrível, na transformação de um penalty claro, por mão de Fidelis. Era uma vantagem justa, o corolário da boa exibição portista. A ganhar a equipa azul e branca manteve o domínio, continuou a controlar, não foi tão perigosa como tinha sido até ao golo, mas nunca correu grandes riscos e se o resultado de um a zero se ajusta, se a vantagem fosse de dois golos, não escandalizaria.

Na etapa complementar já não foi tanto assim. O F.C.Porto jogou pior, não dominou, não controlou, não foi tão pressionante, houve equilíbrio, o Marítimo foi mais perigoso, criou problemas e com a vantagem mínima a persistir, o Campeão correu riscos de sofrer o golo do empate. Felizmente não aconteceu e já a acabar, novamente de penalty, sobre Djalma, também bem assinalado, Hulk fechou a contagem e garantiu a vitória.

Resumindo:
Boa primeira-parte do F.C.Porto, pior a segunda, mas nesta altura, mais que jogar bem, era fundamental ganhar, conquistar os três pontos que nos colocam a uma vitória - pode nem ser preciso... - do Bi.
Melhor Hulk que tem sido decisivo. Já James, tão idolatrado por alguns e que serviu muitas vezes como arma de arremesso contra Vítor Pereira, tem sido titular, mas como titular nunca conseguiu um jogo com a qualidade que evidenciou quando entrava a substituir alguém.

Notas finais:
Patéticas, vergonhosas e injustas as declarações de treinador e jogadores do Marítimo, parecia uma cassete. Pedro Martins, por exemplo, disse que nunca falou de arbitragens... pois, falou hoje. Porque será?
Olhem, limpem a azia ao guardanapo, juntem-se aos aziados vermelhos e vão-se queixar ao Platini.
Fantoches, marionetes, palhaços!
Quanto mais longe o clube do regime fica do título, mais os freteiros, recadeiros e lambe traseiros agitam os costumados papões. Já os conhecemos, estamos habituados, não nos aquece nem arrefece.

Neste momento somos campeões, virtuais, é certo, mas colocamos toda a pressão no clube do regime que sabe, se não ganhar amanhã, o Dragão é Campeão no sofá.

Parabéns aos adeptos que estiveram nos Barreiros pelo apoio que nunca faltou à equipa.

Bjs