sábado, 12 de maio de 2012

Crónica e Análise: Rio Ave 2 – FC Porto 5

1 – Crónica

Acabar a Época em Beleza, Com Uma Vitória

No final de tarde deste Sábado, o Rio Ave recebeu o FC Porto em jogo a contar para a trigésima e última jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 2-5.

Já era uma certeza, Sapunaru e Fernando não podiam alinhar frente ao Rio Ave, por estarem a cumprir castigo, logo, o treinador dos dragões tinha, forçosamente, de mexer no onze inicial. Mas Vítor Pereira não ficou por aí, decidiu dar, no jogo final, minutos aos menos utilizados, bem como permitir que Bracali e Kadú se consagrassem campeões. Assim sendo, o FC Porto apresentou-se em campo com um onze diferente daquele que tinha entrado em campo nos últimos jogos, desse onze, sobraram apenas João Moutinho, James e Varela. Vamos ao jogo.

A primeira parte foi dominada e controlada pelos dragões, ainda que disputada em ritmo razoável. Logo no início os dragões, por intermédio de Kleber, deram um primeiro aviso. Seguiu-se uma boa oportunidade para o Rio Ave. Mas ao minuto 13 Djalma deu a vantagem aos bicampeões e quatro minutos depois James ampliou o resultado. Ao minuto 42, o Rio Ave reduziu a desvantagem através de uma grande penalidade.

No segundo tempo Vítor Pereira fez entrar Iturbe para o lugar de James. E o FC Porto, ao minuto 50 chegou ao terceiro golo, Kleber voltou a marcar. Vítor Pereira lançou Hulk em jogo, por troca com Varela que realizou uma boa exibição. Entretanto os vila-condenses voltaram a reduzir a desvantagem. Mas os dragões voltaram a marcar. Novamente Kleber, ao minuto 75 fez o quarto golo. E, o mesmo Kleber fechou as contas do jogo com o quinto golo já perto do final.

Com esta vitória os dragões terminam o campeonato a vencer, somam mais três pontos na tabela classificativa, terminaram com o melhor ataque e com a melhor defesa.

2 – Análise

E já está, este campeonato já está terminado e vencido. Os dragões foram a Vila de Conde vencer o Rio Ave e, assim, terminaram o campeonato em beleza. Este era um jogo sem pressões para qualquer uma das duas equipas, visto que ambas já tinham conquistado os seus principais objectivos, mas para o FC Porto vencer nunca é de mais. Exactamente por nenhuma das equipas ter nada a perder nem a ganhar, o jogo poderia ser mais monótono e, por isso, surgirem dificuldades. Não foi assim, ou por outra, o FC Porto tratou sempre de resolver a questão, nunca deixando que os de Vila do conde pusessem em risco a vitória portista. Por isso gostei do jogo, gostei da vitória e gostei que Vítor Pereira tivesse dado a oportunidade a Bracali e a Kadú de se sagrarem campeões, bem como de ter dado minutos aos menos utilizados. De salientar, também, o regresso de Kleber aos golos, pena que não foi mais cedo … E agora é hora de mais festa! Desta vez na avenida dos Aliados.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Um Porto muito diferente do habitual, de início, com apenas três jogadores que começaram o jogo frente aos leões de Alvalade, Moutinho, James e Varela e em clima de festa, ainda na fase de apalpar terreno e quando não tinha feito nada de especial, já estava a ganhar 2-0 aos 17 minutos, Djalma e James. Daí para a frente o Bi-Campeão, mesmo em ritmo que nunca foi muito elevado, dominou totalmente o jogo, jogou bem, atacando bem pelos flancos e podia, por várias vezes, ter aumentado a vantagem. Não conseguiu e claramente contra a corrente do jogo, o Rio Ave reduziu, num golo que não devia ter acontecido: João Tomás estava em fora-de-jogo quando foi tocado por Djalma para penalty, que o mesmo João Tomás converteu. Nos restantes 3 minutos até ao intervalo os vilacondenses animaram, ainda criaram uma situação de algum perigo, mas o resultado manteve-se.
Tudo somado, F.C.Porto justamente na frente, mas devia ter ido para o descanso com a vantagem de dois golos.

Na segunda-parte entrou Iturbe para o lugar de James e logo no início grande oportunidade, mais uma, que Kléber voltou a falhar. Só que o avançado brasileiro não podia falhar sempre e aos 5 minutos não perdoou, colocando o marcador num muito mais justo 3-1. Depois foi gerir, ainda reduziu a equipa de Vila do Conde, mas nunca ameaçou verdadeiramente a vitória portista que Kléber - não há fome que não dê fartura - com mais dois golos, colocou nos números certos.
Vitória justa, tranquila, numa boa exibição do BI-Campeão, apesar de faltarem muitos dos habituais titulares. Cumprida e bem cumprida, a missão - campeões a duas jornadas do fim, melhor ataque e melhor defesa -, agora... vamos festejar. Eles, os perdedores, medíocres e invejosos, assistem, roem-se todos, rogam-nos todas as pragas, chamam-nos todos os nomes, mas lá no fundo e não é preciso muito fundo, queriam ser como nós.

Abraço

Ana Andrade disse...

Boas,
Caro Paulo, amanhã ou na terça vai sair um post onde passo em revista a época...
e onde abordarei alguns dos temas que você refere no seu comentário.
Cumprimentos

Ana Andrade