1 – Crónica
Reacção à eliminação da Liga dos Campeões com uma vitória
No início de noite deste Domingo o Rio Ave recebeu o FC
Porto em jogo a contar para a 13ª jornada da Liga. No final do encontro
verificou-se a vitória dos dragões por 1-3.
Para este encontro Paulo Fonseca não podia contar com
Mangala, por este estar a cumprir castigo, assim sendo, Otamendi voltou à
titularidade. No entanto, não foi só esta alteração que Paulo Fonseca promoveu,
Carlos Eduardo e Licá foram chamados ao onze inicial em detrimento de Defour e
Josué.
O FC Porto entrou praticamente a ganhar, visto que Maicon
ativou o marcador ao minuto 6. Os de Vila do Conde, na primeira vez que foram à
baliza de Helton marcaram, isto ao minuto 21. Ao minuto 29, Maicon ficou perto
de bisar, não fosse o poste da baliza a negar o golo ao defesa portista.
Jackson, ao minuto 32 esteve perto de ser feliz, mas deixou fugir a bola. Do
outro lado do campo, Helton, negou o segundo golo dos de Vila do Conde. E o
intervalo chegou com um empate a 1.
No início do segundo tempo, novamente ao sexto minuto, os
dragões desfizeram a igualdade, através de um golo de Jackson. E Licá, apenas
cinco minutos depois do golo do colombiano, podia ter feito o terceiro. Não
marcou Licá, marcou Danilo, já lá vamos. Ao minuto 82 o FC Porto beneficiou de
um livre, cobrado por Carlos Eduardo, a bola foi devolvida pela barreira e, na sequência
do lance, Danilo fez o terceiro golo da noite.
Com este resultado o FC Porto soma 30 pontos e permanece no
segundo lugar, em igualdade pontual com o Benfica e a dois pontos da liderança.
2 – Análise
Na antevisão deste jogo, Paulo Fonseca disse que esperava
dificuldades, mas a equipa deu bem a volta a elas. Gostei do jogo,
principalmente do facto do FC Porto ter inaugurado o marcador cedo, é algo que
parece-me que da outra tranquilidade à equipa. É verdade que o golo do Rio Ave
surgiu na primeira oportunidade que os de Vila do Conde chegaram a baliza e
marcaram num lance onde parece-me haver, novamente, uma falha da defesa. Os
outros dois golos surgiram no segundo tempo, sendo o segundo resultado de uma
jogada de Varela que Jackson concluiu de cabeça. E o terceiro de Danilo, no
rescaldo de um livre. Parece-me que a equipa está a melhorar, só espero não ser
fogo de vista. Gostei de Carlos Eduardo. Foi pena Ghilas ter tido outra vez tão
pouco tempo para mostrar algo. Em suma, foi uma importante vitória, que
permite, neste momento, manter distâncias e ajudar a motivar, sim porque é bem
mais fácil arranjar motivação com vitórias, diria que o caminho é para a
frente. Segue-se o Olhanense.
2 comentários:
caríssima Ana,
Ghilas não teve «outra vez tão pouco tempo para mostrar algo»; o argelino pura e simplesmente não entrou em jogo.
o que se pode fazer em três minutos? na playstation®, muitos golos; na vida real, nada (ou muito pouco). quem jogou à bola, sabe bem do que escrevo...
abr@ço
Miguel | Tomo II
Foi uma vitória justa num jogo que pode servir de exemplo para o futuro. Resta saber se Paulo Fonseca quer agarrar o futuro. É que ele continua a marchar com o passo errado nos discursos e pensa, ou alguém lhe diz que vai com o passo certo.
Bjs
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