quarta-feira, 16 de abril de 2014

Crónica e Análise: Benfica 3 – FC Porto 1



1 – Crónica

Mais Uma Competição Que Se Foi

No início de noite desta Quarta o Benfica recebeu o FC Porto em jogo a contar para a segunda mão das meias finais da Taça de Portugal. No final do encontro verificou-se a derrota dos dragões por 3-1.
Depois das poupanças em Braga, Luís Castro voltou a apostar nos habituais titulares.
O FC Porto trazia uma vantagem, curta, de 1-0 da primeira mão. Contudo, ao minuto 17, o Benfica colocou-se em vantagem na partida, empatando a eliminatória. Ao minuto 28 os encarnados ficaram reduzidos a 10. O FC Porto começou a aumentar a posse de bola, no entanto, não conseguiu criar perigo junto da área adversária.
No início do segundo tempo, ao minuto 52, Varela empatou a partida, colocando o FC Porto em vantagem na eliminatória.. mas ao minuto 58, o árbitro descortinou uma grande penalidade e o Benfica voltou a ficar em vantagem no marcador, novamente a eliminatória empatada. E, ao minuto 80 o Benfica acabou mesmo por fazer o terceiro golo. Ainda houve tempo para expulsar treinadores e Quaresma.
Com esta derrota o FC Porto fica de fora de mais uma competição, desta feita a Taça de Portugal.



2 – Análise

Que este jogo não ia ser fácil já se sabia, porque o Benfica ia procurar desfazer a vantagem que o FC Porto alcançou na primeira mão. Mas esperava-se que a equipa portista entrasse em campo com espírito guerreiro, solidária e competente, em suma, que mostrasse o quanto queria estar na final da Taça de Portugal. Pois bem, era isso que se esperava, mas não foi isso que aconteceu. O FC Porto não foi capaz de arranjar forma de transformar a posse de bola que teve, principalmente depois de ficar a jogar contra dez, em lances perigosos junto da área adversária. Varela ainda empatou a partida e, nesse momento, o FC Porto esteve em vantagem, mas a mesma desfez-se, porque o FC Porto deveria ter ido logo à procura de mais golos sem permitir que o Benfica tentasse reagir. É mais uma competição que se foi, mais uma vez por culpa própria. Que esta época acabe rápido, por amor de Deus, isto já se está a tornar demasiado difícil de entender, por muito que se possa encontrar explicações, que nem sempre justificam tudo.


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