1 – Crónica
Mais Uma Competição Que Se Foi
No início de noite desta Quarta o Benfica recebeu o FC Porto
em jogo a contar para a segunda mão das meias finais da Taça de Portugal. No
final do encontro verificou-se a derrota dos dragões por 3-1.
Depois das poupanças em Braga, Luís Castro voltou a apostar
nos habituais titulares.
O FC Porto trazia uma vantagem, curta, de 1-0 da primeira
mão. Contudo, ao minuto 17, o Benfica colocou-se em vantagem na partida,
empatando a eliminatória. Ao minuto 28 os encarnados ficaram reduzidos a 10. O
FC Porto começou a aumentar a posse de bola, no entanto, não conseguiu criar
perigo junto da área adversária.
No início do segundo tempo, ao minuto 52, Varela empatou a
partida, colocando o FC Porto em vantagem na eliminatória.. mas ao minuto 58, o
árbitro descortinou uma grande penalidade e o Benfica voltou a ficar em
vantagem no marcador, novamente a eliminatória empatada. E, ao minuto 80 o Benfica
acabou mesmo por fazer o terceiro golo. Ainda houve tempo para expulsar
treinadores e Quaresma.
Com esta derrota o FC Porto fica de fora de mais uma
competição, desta feita a Taça de Portugal.
2 – Análise
Que este jogo não ia ser fácil já se sabia, porque o Benfica
ia procurar desfazer a vantagem que o FC Porto alcançou na primeira mão. Mas esperava-se
que a equipa portista entrasse em campo com espírito guerreiro, solidária e
competente, em suma, que mostrasse o quanto queria estar na final da Taça de
Portugal. Pois bem, era isso que se esperava, mas não foi isso que aconteceu. O
FC Porto não foi capaz de arranjar forma de transformar a posse de bola que teve,
principalmente depois de ficar a jogar contra dez, em lances perigosos junto da
área adversária. Varela ainda empatou a partida e, nesse momento, o FC Porto
esteve em vantagem, mas a mesma desfez-se, porque o FC Porto deveria ter ido
logo à procura de mais golos sem permitir que o Benfica tentasse reagir. É mais
uma competição que se foi, mais uma vez por culpa própria. Que esta época acabe
rápido, por amor de Deus, isto já se está a tornar demasiado difícil de
entender, por muito que se possa encontrar explicações, que nem sempre justificam
tudo.
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