1 – Crónica
Foi Uma Vitória Curta
No início de noite desta Quinta o FC Porto recebeu o Sevilha
em jogo a contar para a primeira mão dos quartos de final da Liga Europa. No
final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 1-0.
Para este encontro Luís Castro já pôde contar com Mangalá.
Para além do francês, Carlos Eduardo voltou a ser titular.
Por falta de tempo para escrever uma crónica, vou fazer uso
de parte da crónica do jogo disponível no site do FC Porto.
O FC Porto entrou forte, tanto que “Aos 12 minutos, o FC
Porto já tinha beneficiado de cinco cantos a seu favor, o que foi bem
demonstrativo do sentido do jogo dos primeiros minutos. Perante uma equipa
intensa, o Sevilha respondeu com calculismo, recuando as 11 unidades para trás
da linha de bola e procurando condicionar a circulação dos Dragões. Apesar de
tanto domínio, a primeira situação de alguma aflição foi dos espanhóis, aos 28
minutos, na sequência de um livre que Fabiano afastou como pôde. Mas como uma
andorinha não faz a Primavera, os Dragões inauguraram o marcador apenas três
minutos depois: Fernando marcou com rapidez uma falta a meio-campo, Quaresma
cruzou de trivela na esquerda e Mangala apareceu na área de rompante para fazer
o 1-0. As ocasiões de golo demoraram a surgir mas depois sucederam-se até ao
intervalo: Mangala falhou a bola na sequência de um canto e depois Quaresma
encheu o pé, mas o ex-portista Beto respondeu bem; ainda antes do intervalo,
Defour acertou no poste, num lance que deveria ter dado pontapé de canto. De
resto, o árbitro também errou no amarelo exageradíssimo mostrado a Jackson, aos
42 minutos, que o afasta do encontro da segunda mão. É caso para dizer que o
colombiano não pode mesmo saltar.”
No segundo tempo, e “Apesar da desvantagem, a atitude dos
andaluzes só se modificou aos 63 minutos. Luís Castro já tinha então trocado
Carlos Eduardo por Quintero e preparou-se ainda mais para o aumento de espaços
no meio-campo contrário com a substituição de Defour por Herrera. Jackson, aos
67, e Quintero, aos 72, tentaram o 2-0, mas ambos os remates saíram por cima.
Com o passar dos minutos, o Sevilha foi crescendo pouco a pouco, mas só esteve
perto do empate por uma ocasião: a 15 minutos do fim, Bacca forçou Fabiano a
defender para a frente, mas a recarga perdeu-se pela linha de fundo. Os últimos
minutos foram frenéticos, com o recém-entrado Ghilas a forçar Beto a uma grande
defesa, aos 81 minutos, e Fernando a ver um duplo amarelo por duas faltas na
mesma jogada, algo muito pouco usual no futebol internacional. O rigor de
Wolfgang Stark deixa naturalmente o médio de fora da partida emSevilha, mas
ainda assim o segundo golo ficou por um fio, quando Quaresma, já nos descontos,
acertou no poste da baliza de Beto.”
Assim, com este resultado o FC Porto vai em vantagem para a
segunda mão em Sevilha.
2 – Análise
Começo por dizer que julgo que a vitória foi curta, se
tivesse ficado 2-0 não chocava nada e significaria uma melhor margem para a
segunda mão. Gostei do jogo, gostei da vitória e, sem querer individualizar,
gostei de Reyes. Mangala recuperou de lesão e foi à frente mostrar como se
marca. Mas mais golos poderiam ter surgido, se não vejamos, Jackson e Quintero
remataram por cima; Ghilas rematou à figura do guarda-redes e, para terminar o
role, Quaresma rematou ao poste. Na segunda mão ficam de fora Jackson, que viu o
amarelo que o excluía, e Fernando, por ter visto duplo amarelo. Vão ser duas
baixas de peso, mas Luís Castro ade arranjar uma solução, tal como arranjou em
Nápoles. Em suma, esta foi uma
importante vitória que deixa os dragões em vantagem, ainda que curta, para a
segunda mão a disputar-se na próxima semana em Sevilha.
PS. Valeu a pena ir de Braga ao Porto e depois fazer a
viagem inversa!
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