1 – Crónica
Resultado Construído no Primeiro tempo
No final de tarde, início de noite deste Domingo o FC Porto
recebeu a Académica em jogo a contar para a vigésima sexta jornada da Liga. No
final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 3-1.
Para este encontro Luís Castro promoveu algumas alterações
com vista a gerir o esforço dos atletas. Assim, Danilo, Carlos Eduardo e
Quaresma ficaram no banco, entrando para os seus lugares Ricardo, Quintero e Ghilas.
Para além destas alterações, Abdoulaye voltou ao centro da defesa, para o lugar
de Mangala.
Por motivos de manifesta falta de tempo – vou entrar em
época de frequências – vou utilizar parte da crónica do site oficial do FC
Porto para contar as incidências do jogo.
“O FC Porto manteve a dinâmica dos últimos tempos e realizou
uma primeira parte de grande nível, a que juntou uma eficácia tremenda na hora
de visar a baliza contrária. Logo aos quatro minutos, Herrera e Ghilas
trabalharam entre si para oferecer a Jackson Martínez a oportunidade de inaugurar
o marcador. Servido milimetricamente pelo internacional argelino, o melhor
marcador da Liga fez jus ao estatuto e cabeceou para o 1-0. Com Fabiano a
brilhar entre os postes sempre que chamado a intervir, o ímpeto portista
conheceu novo sucesso à passagem dos 24 minutos, com Jackson Martínez
a retribuir a gentileza de Ghilas, oferecendo-lhe a
possibilidade de dobrar a vantagem azul e branca.
Com classe e toda a calma do mundo, o camisola
onze “picou” a bola por cima de Ricardo e proporcionou nova explosão de alegria
aos quase 30 mil adeptos que marcaram presença no Estádio do Dragão,
estreando-se a marcar no campeonato. Mas o pecúlio portista, assente num
futebol dinâmico e criativo, não se ficou por aqui. Aos 40 minutos, na
sequência de um derrube de Makelele sobre Quintero na área, Jackson Martínez
bisou da marca de grande penalidade e apontou o 18.º golo na Liga,
estabelecendo o 3-0 registado ao intervalo.
Aproveitando um certo relaxamento dos tricampeões nacionais
no início do segundo tempo, Marcos Paulo, em lance individual, reduziu
distâncias para o emblema de Coimbra (52m). Segundos antes, Reyes ficou a
milímetros de fazer o 4-0 num desvio a um cruzamento-remate de Ghilas, o mesmo
sucedendo com Danilo já em cima do minuto 90. E assim se resumem os três lances
dignos de registo de uma segunda parte não tão bem jogada quanto a primeira,
que serviu apenas para confirmar um triunfo desenhado a régua e esquadro
durante os primeiros 45 minutos.”
Com este resultado fica tudo na mesma em relação à distância
para o segundo classificado.
2 – Análise
Este era um jogo onde vencer era crucial, mas sem esquecer a
carga de jogos que a equipa tem sido submetida nos últimos tempos. Por isso,
julgo que Luís Castro fez uma ótima gestão, procurando fazer descansar alguns
ao mesmo tempo que deu minutos a outros. O FC Porto só precisou de 45 minutos
para construir o resultado, Jackson, por duas vezes, uma delas de grande penalidade
e Ghilas fizeram os golos do encontro. A Académica ainda reduziu a desvantagem
e atirou com a bola aos ferros por, pelo menos, duas vezes, a defesa tremeu um
pouco hoje… Por fim, digo que gostei do jogo, muito mais da primeira parte do
que da segunda, no segundo tempo a cabeça dos jogadores já parecia estar em
Sevilha. Em suma, esta foi uma importante vitória, numa altura em que somar
pontos no campeonato é a única coisa a fazer na luta pelo segundo lugar da
prova. Agora siga para a Liga Europa.
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