domingo, 6 de abril de 2014

Crónica e Análise: FC Porto 3 – Académica 1



1 – Crónica

Resultado Construído no Primeiro tempo

No final de tarde, início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu a Académica em jogo a contar para a vigésima sexta jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 3-1.
Para este encontro Luís Castro promoveu algumas alterações com vista a gerir o esforço dos atletas. Assim, Danilo, Carlos Eduardo e Quaresma ficaram no banco, entrando para os seus lugares Ricardo, Quintero e Ghilas. Para além destas alterações, Abdoulaye voltou ao centro da defesa, para o lugar de Mangala.
Por motivos de manifesta falta de tempo – vou entrar em época de frequências – vou utilizar parte da crónica do site oficial do FC Porto para contar as incidências do jogo.
“O FC Porto manteve a dinâmica dos últimos tempos e realizou uma primeira parte de grande nível, a que juntou uma eficácia tremenda na hora de visar a baliza contrária. Logo aos quatro minutos, Herrera e Ghilas trabalharam entre si para oferecer a Jackson Martínez a oportunidade de inaugurar o marcador. Servido milimetricamente pelo internacional argelino, o melhor marcador da Liga fez jus ao estatuto e cabeceou para o 1-0. Com Fabiano a brilhar entre os postes sempre que chamado a intervir, o ímpeto portista conheceu novo sucesso à passagem dos 24 minutos, com Jackson Martínez
a retribuir a gentileza de Ghilas, oferecendo-lhe a possibilidade de dobrar a vantagem azul e branca. Com classe e toda a calma do mundo, o camisola onze “picou” a bola por cima de Ricardo e proporcionou nova explosão de alegria aos quase 30 mil adeptos que marcaram presença no Estádio do Dragão, estreando-se a marcar no campeonato. Mas o pecúlio portista, assente num futebol dinâmico e criativo, não se ficou por aqui. Aos 40 minutos, na sequência de um derrube de Makelele sobre Quintero na área, Jackson Martínez bisou da marca de grande penalidade e apontou o 18.º golo na Liga, estabelecendo o 3-0 registado ao intervalo.
Aproveitando um certo relaxamento dos tricampeões nacionais no início do segundo tempo, Marcos Paulo, em lance individual, reduziu distâncias para o emblema de Coimbra (52m). Segundos antes, Reyes ficou a milímetros de fazer o 4-0 num desvio a um cruzamento-remate de Ghilas, o mesmo sucedendo com Danilo já em cima do minuto 90. E assim se resumem os três lances dignos de registo de uma segunda parte não tão bem jogada quanto a primeira, que serviu apenas para confirmar um triunfo desenhado a régua e esquadro durante os primeiros 45 minutos.”
Com este resultado fica tudo na mesma em relação à distância para o segundo classificado.

2 – Análise

Este era um jogo onde vencer era crucial, mas sem esquecer a carga de jogos que a equipa tem sido submetida nos últimos tempos. Por isso, julgo que Luís Castro fez uma ótima gestão, procurando fazer descansar alguns ao mesmo tempo que deu minutos a outros. O FC Porto só precisou de 45 minutos para construir o resultado, Jackson, por duas vezes, uma delas de grande penalidade e Ghilas fizeram os golos do encontro. A Académica ainda reduziu a desvantagem e atirou com a bola aos ferros por, pelo menos, duas vezes, a defesa tremeu um pouco hoje… Por fim, digo que gostei do jogo, muito mais da primeira parte do que da segunda, no segundo tempo a cabeça dos jogadores já parecia estar em Sevilha. Em suma, esta foi uma importante vitória, numa altura em que somar pontos no campeonato é a única coisa a fazer na luta pelo segundo lugar da prova. Agora siga para a Liga Europa.


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