sábado, 28 de janeiro de 2017

Crónica e Análise: Estoril 1 – FC Porto 2



1 – Crónica

Vitória difícil e Sofrida          

No final de tarde deste Sábado o FC Porto deslocou-se ao terreno do Estoril, em jogo a contar para a 19ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-2.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por: Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera, André André e Óliver; Diogo Jota e André Silva.
No primeiro tempo o FC Porto teve dificuldades em criar perigo junto da baliza do Estoril, registando-se apenas três remates. Vendo que os Dragões tinham dificuldades em conseguir chegar a baliza adversária, Nuno promoveu uma alteração ao minuto 36, trocando Diogo Jota por Brahimi.
Os Dragões entraram no segundo tempo decididos a resolver o jogo o mais rápido possível. Primeiro foi Filipe a dar o primeiro aviso, tal como André silva, que ao minuto 53, ficou perto do golo. Pouco depois, novamente Filipe a rematar e, desta vez, o guarda-redes do Estoril a defender.  Ao minuto 70, Rui Pedro introduziu a bola na baliza do Estoril, no entanto, o golo foi anulado por fora-de-jogo. Na resposta os da casa obrigaram Casillas a travar um remate. Ao minuto 80 Rui Pedro voltou a visar as redes adversárias, mas viu a bola passar por cima da baliza. E eis que ao minuto 82 surgiu o tão esperado momento. André Silva sofreu falta no interior da área, grande penalidade assinalada que o próprio se encarregou de converter no primeiro golo do jogo. E o mesmo André Silva voltou a ficar perto de marcar ao minuto 87, mas o guarda-redes do Estoril não o permitiu. Antes Rui Pedro sofreu falta no interior da área, mas o senhor árbitro não só não a assinalou, como deu amarelo ao jovem avançado do FC Porto. E ao minuto 90 Corona atirou certeiro para o segundo golo. Mas ainda houve tempo para o Estoril reduzir a desvantagem, minuto 93.
Com este resultado o FC Porto soma 44 pontos e está no segundo lugar, temporariamente a 1 ponto do primeiro posto.


2 – Análise

Foi um jogo difícil – como aliás, já se esperava – e sofrido – aguenta coração! No primeiro tempo o FC Porto teve dificuldades em impor o seu jogo, bem como em chegar junto da baliza adversária. E quando o conseguia, no segundo tempo, ou estava lá o guarda-redes, ou a bola ia para fora do alvo. Não foi, por isso, uma exibição bem conseguida, ainda que melhor no segundo tempo, sobretudo nos últimos 20 minutos. E essa melhoria, na minha opinião, ficou a dever-se às substituições promovidas por Nuno, que iniciou o jogo com 4 jogadores a meio campo. Não percebi esta opção do treinador e espero, sinceramente e honestamente, que não tenha sido uma experiência para o clássico. Se foi, já se percebeu que não é por aí. Corona e Brahimi tem de jogar para que a equipa ganhe, não só imprevisibilidade, mas também profundidade.
Por fim, não podia deixar de fazer uma referência ao comportamento dos adeptos portistas que compareceram em grande número no estádio do Estoril. Por um lado, os adeptos portistas fizeram, e bem, aquilo que se espera, apoiar a equipa que precisava desse apoio; mas por outro, surgiram aqueles petardos e tochas que podiam ter prejudicado a equipa no momento em que a procura do golo assumia cada vez mais importância, para além de resultar numa multa para o FC Porto pagar. Não havia necessidade.
Em suma, o FC Porto venceu um jogo que não foi fácil, atingiu o principal objetivo e fica a espera de saber qual será o desfecho do jogo do Benfica.
Vamos Porto!


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