1 – Crónica
No início de noite desta Sexta o FC Porto recebeu o
Portimonense, em jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. No
final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 3-2.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por: Casillas; Ricardo Pereira, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, André André
e Óliver; Corona, Aboubakar e Hernâni.
O FC Porto entrou bem em jogo, colocando-se em vantagem ao
minuto 5, por intermédio de Danilo. Já em vantagem, Alex Telles, por duas vezes;
e Corona estiveram perto de ampliar a vantagem. Mas como tal não aconteceu, o
Portimonense não ficou inibido e foi à procura de algo mais. Casillas não
conseguiu impedir o empate ao minuto 30.
No segundo tempo, os Dragões tentavam ter mais bola, mas os
de Portimão não deixavam de aproveitar as oportunidades de que disponham para
procurar chegar à baliza de Casillas. E na única vez que remataram com perigo,
minuto 69 os algarvios gelaram as bancadas do Dragão ao virar o resultado a seu
favor. Sérgio Conceição reagiu e fez entrar André Pereira e Layun, para os
lugares de André André e Corona. Antes tinha entrado Brahimi para o lugar de Hernâni.
O FC Porto começou a pressionar mais e ao minuto 78 o Portimonense ficou
reduzido a 10. Mas para complicar as coisas, o treinador portista foi expulso.
A equipa não desistiu e fez o que tinha a fazer, foi à procura dos golos, a
única forma de não sair já da prova. E eles chegaram. Primeiro o empate ao
minuto 91, por Aboubakar. E o segundo ao minuto 96 por Brahimi.
Com esta vitória o FC Porto qualificou-se para os oitavos de
final da Taça de Portugal.
2 – Análise
Foi difícil, muito difícil, mas no final a vitória sorrio
aos Dragões. Tendo em conta o jogo entre ambas as equipas para o campeonato,
sabia-se que este não ia ser nada fácil. E não foi. O Portimonense não veio ao Dragão
só defender. A estratégia dos algarvios passava por defender-se o melhor
possível e aproveitar as ocasiões para aproximar-se da baliza portista e causar
estragos. O FC Porto entrou bem em jogo e cedo colocou-se em vantagem. Mas como
os algarvios não queriam dar de barato a derrota, foram à luta e acabaram por
empatar. No segundo tempo as coisas complicaram-se para os portistas quando o
Portimonense colocou-se em vantagem, e piores ainda com a expulsão de Sérgio
Conceição. Aboubakar fez o empate já depois do minuto 90 e Brahimi, felizmente,
conseguiu fazer o golo da vitória antes que fosse necessário empurrar o jogo
para prolongamento e, consequentemente, para mais desgaste. Esta equipa não
desiste, não vira a cara a luta, não se deixa vencer pelas adversidades – que Corona
não tenha nenhuma lesão grave – não tem medo de suar a camisola e, sobretudo, é
sólida, solidária, unida e guerreira nos momentos certos. Não, não foi um jogo
brilhante, mas foi difícil esta vitória, mas foi muito, mas mesmo muito
saborosa. De destacar, pois claro, os marcadores dos golos portistas: Danilo,
Aboubakar e Brahimi; mas também o espírito à Porto de todos! E, pois claro, não
podia esquecer Casillas. O espanhol voltou à baliza, sofreu dois golos, circunstâncias
do jogo e no final liderou o grupo na já habitual roda no final dos jogos. Deve
tê-lo feito por estar mal no FC Porto! Também não é possível esquecer os
adeptos que, nos momentos mais difíceis nunca deixaram de apoiar, suportando e
empurrando a equipa rumo a vitória.
Em suma, foi uma vitória difícil de uma equipa que não quis
desistir, perante outra que não quis baixar os braços. Segue-se a Liga dos
Campeões. Vamos Porto!
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