quarta-feira, 7 de abril de 2021

Crónica e Análise: FC Porto 0 - Chelsea 2

1 – Crónica

 

No início de noite desta quarta o FC Porto recebeu o Chelsea, em casa emprestada, Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em jogo a contar para a 1ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 0-2.

Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Marchesin; Manafá, Pepe, Mbemba e Zaidu; Grujic, Uribe e Otávio; Corona, Marega e Luis Diaz.

Os ingleses entraram melhor em jogo. Mas ao minuto 10 Uribe procurou responder, contudo, a bola foi por cima. Os Dragões apostaram na pressão, dificultando ao máximo a estratégia ofensiva do Chelsea. Só que ao minuto 32, os ingleses impuseram-se num momento de troca de bola, Zaidu não conseguiu atacar a bola e o Chelsea colocou-se em vantagem. Na resposta, Corona rematou, mas a bola foi desviada para canto. Do canto, Pepe apareceu e obrigou o guarda-redes a ceder outro canto. Depois foi Uribe a rematar, mas a bola acabou desviada para canto, na sequência do qual, Grujic atirou à figura do guarda-redes adversário.

No segundo tempo, Marega ficou perto do empate, contudo viu o guarda-redes contrário negar-lhe os festejos. Depois foi Luis Diaz quem ficou perto do golo, mas a bola passou pouco ao lado da baliza dos ingleses. Mais tarde, novamente Marega, voltou a tentar a sorte, mas voltou a ver o guarda-redes levar a melhor. Minutos depois, os ingleses atiraram uma bola ao poste. E ao minuto 85, Corona não conseguiu dominar a bola na defesa e deu espaço ao ataque contrário para atacar a baliza de Marchesin com sucesso.

Com este resultado o FC Porto vai em desvantagem para a 2ª mão da eliminatória.

 

2 – Análise

 

Não se esperava um jogo fácil e, de facto não o foi. O Chelsea quis impor-se, teve mais bola, mas o FCPorto foi melhor coletivamente, só faltou ser eficaz no ataque (tantos cantos que a equipa podia e devia ter aproveitado), lances que a equipa poderia ter definido melhor (remates à primeira). Depois ocorreram dois erros defensivos que custaram caro. Imagino que, por vezes, seja difícil para um treinador promover alterações na equipa, porque alterar uma peça pode “empancar a engrenagem” e não correr bem. Percebi que, com as substituições, o objetivo do mister era refrescar o ataque, sem perder o equilíbrio atrás, talvez por isso optou por manter Grujic em campo. Por outro lado, retirar Corona pode ser arriscado, porque nunca se sabe quando o mexicano pode fazer a diferença, daí, talvez, ter optado por retirar Manafá. Mas na minha perspetiva, não teria optado por retirar Manafá, recuando Corona para o seu lugar, é que num jogo como este mexer na defesa pode dar problema. Como acabou por dar. Talvez tivesse sido melhor retirar Luis Diaz. Bem sei que agora é fácil falar, mas é a minha perspetiva. É uma derrota demasiado pesada para o que se passou em campo. Difícil de digerir, muito difícil. A missão dos Dragões na 2ª mão não vai ser fácil, nada fácil. Mas todos sabemos que no futebol não há impossíveis. O FCPorto não tem nada a perder. E é a este facto que a equipa tem de se agarrar, sem medos.

Em suma, o FC Porto sai deste jogo com um resultado desfavorável e injusto para o que se passou dentro de campo. O foco da equipa tem de estar agora no campeonato, há jogo já no sábado. Vamos Porto!

 

 

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