sábado, 4 de maio de 2013

Crónica e Análise: Nacional 1 – FC Porto 3



1 – Crónica

Assunto Resolvido No Primeiro Tempo

No início de noite deste sábado, o Nacional recebeu o FC Porto em jogo a contar para a vigésima oitava jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 1-3.
Pela terceira vez esta época os dragões visitaram a Choupana e, mais uma vez, somaram uma vitória. Mas antes de avançar para a história do jogo, convém salientar que Vítor Pereira foi obrigado a mexer no quarteto defensivo, visto que Alex Sandro está lesionado. Assim sendo, Mangala ocupou o lado esquerdo da defesa e Abdoulaye entrou para o centro. Outra alteração verificada, comparativamente ao onze apresentado na passada semana, foi a titularidade de Varela. Agora sim, vamos à história do jogo.
Cedo o FC Porto mostrou que pretendia marcar e, depois de algumas tentativas, nomeadamente por James e Jackson. E depois das tentativas que serviram como uma espécie de aquecimento, lá chegou o golo, ao minuto 10, da autoria de James. Nove minutos volvidos e eis que chegou o segundo golo, Mangala, ampliou o marcador, através de um golo de calcanhar. Já antes, o defesa Francês e Jackson haviam ficado próximos do segundo tento. Mas como não há duas sem três, o terceiro golo não tardou a surgir, desta feita através da conversão de uma grande penalidade a castigar uma falta que Varela sofreu e que Lucho se encarregou de bater. O Nacional procurou reagir e acabou por beneficiar de uma grande penalidade que Helton quase defendeu. Varela e, novamente Jackson, estiveram perto do quarto golo. Desta forma o intervalo chegou com o marcador a registar um 1-3.
No segundo tempo o Nacional tentou reagir e procurar o segundo golo. Do outro lado os dragões, geriam a posse de bola, controlavam o encontro e, esporadicamente, aproximavam-se da baliza adversária onde estiveram perto de voltar a festejar, nomeadamente por Abdoulaye e Danilo, sendo que este último viu um remate ser desviado por um defesa nacionalista para o poste. . Contudo o marcador não voltou a sofrer qualquer alteração.
Com esta vitória o FC Porto coloca-se a 1 ponto da liderança.



2 - Análise

Não se esperava um jogo fácil, contudo o FC Porto tratou de, no primeiro tempo, tornar as coisas mais fáceis, para no segundo tempo fazer a gestão da posse de bola e dos índices físicos. Foi mais uma final ultrapassada com o melhor resultado possível, a vitória. Gostei do jogo, muito mais da primeira parte do que da segunda. A bem dizer, esperava que no segundo tempo aparecessem mais 1 ou 2 golos, o que até não seria complicado, bastaria acelerar mais, digo eu… Mas como tal não se verificou o Nacional andou a rondar a baliza, sem contudo, criar demasiado perigo. Em suma, uma vitória importante e uma boa vitória, num campo difícil. Agora é só esperar por segunda…



Eu estive lá!



2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Com uma entrada fortísssima e cerca de 20 minutos que roçaram a perfeição, o F.C.Porto marcou três golos, resolveu o jogo e depois controlou, ganhando com toda a justiça, apesar da reacção do Nacional após o golo de Candeias.
Com Varela, belíssima exibição e importantíssimo no melhor período azul e branco, no lugar de Atsu e Abdoulaye ao lado de Otamendi, derivando Mangala para a posição de lesionado Alex Sandro, o conjunto de Vítor Pereira desde logo tomou conta do jogo e encostou o conjunto insular às cordas. Trocando a bola com uma qualidade de passe bem melhor que em partidas anteriores, maior velocidade e com uma dinâmica que envolvia todos os jogadores, num carrossel em que ninguém tinha lugares fixos, a equipa portista, chegou merecidamente à vantagem por James - Varela acreditou que a bola não saía; em esforço tocou para Jackson; o colombiano tira de forma brilhante um defesa do caminho, leva a bola junto à linha de fundo e na cara do guarda-redes, tocou para James facturar. Belíssimo golo! A vencer e claramente por cima, com a equipa madeirense aturdida, o bi-campeão não abrandou, continuou no mesmo ritmo, com a mesma qualidade e vontade de resolver. James, grande jogo, num lance estudado, após um livre, fez uma grande abertura para Moutinho, o nº 8 que se tinha desmarcado para o espaço nas costas da defesa do Nacional, de cabeça assistiu Mangala e o francês, de calcanhar, aumentou a vantagem - foi mais um golo muito bonito. Como o 3-0 veio logo a seguir, num penalty indiscutível sobre Varela que Lucho transformou, tudo ficou decidido. Apesar do conjunto de Manuel Machado ter reduzido passados 5 minutos e procurado reentrar no jogo, nunca esteve em causa a vitória do F.C.Porto que até final controlou e até podia ter marcado mais um ou outro golo.

Foi um bi-campeão que cumpriu a sua obrigação, aumentou a pressão, mostrou que não desiste, que vai tentar tudo para que o título dure até ao fim.
Aguardemos para ver o que vai acontecer na segunda-feira...

Bjs

Dragus Invictus disse...

Boa tarde,

Fruto de uns 30 minutos iniciais de ritmo forte e pressão alta, os azuis e brancos conseguiram selar a vitória com uns concludentes três golos sem resposta. Foi uma entrada à campeão, fronte de uma equipa que está na luta pelos lugares europeus e que possuía argumentos para nos complicar a tarefa.
O próprio Nacional terá ficado surpreendido com a entrada fortíssima e dinâmica da nossa equipa, que sob a batuta do renovado Lucho, encostou os madeirenses às cordas.
Agora segue-se o clássico no Dragão, e a vencermos, pode acontecer o triste cenário de terminar o campeonato sem derrotas no segundo posto. Será um castigo bem grande, para uma equipa que desperdiçou absurdamente pontos no Estádio dos Arcos, no Caldeirão dos Barreiros e em casa com a Olhanense. A perder o título será muito por demérito nosso, e mérito das capelares habilidades que ensombram este campeonato.
Ainda quero acreditar que haja uma ténue hipótese de conquistar o título. Para tal teriam de se conjugar uma série de factores, que passariam por uma vitória convincente no clássico que desmoralizasse os encarnados, e que aliado a uma possível derrota dos na final da Liga Europa, veríamos se os encarnados aguentariam a pressão de ter de vencer na última jornada no seu reduto.
A ver vamos, e até lá há que honrar a camisola que envergam.

Abraço

Paulo

Pronunciadodragao.blogspot.pt