domingo, 21 de setembro de 2014

Crónica e Análise: FC Porto 0 – Boavista 0



1 – Crónica

Empate no Regresso do Dérbi da Invicta

Ao início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu o Boavista em jogo a contar para a quinta jornada da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 0.
Para este encontro Lopetegui promoveu seis alterações, sendo assim, o onze inicial foi composto por: Andrés Fernández; Danilo, Maicon, Marcano e José Ángel; Rúben Neves, Herrera e Evandro; Tello, Jackson e Brahimi.
O jogo começou com um atraso de 45 minutos, devido à tremenda chuva que se abateu sobre o Estádio do Dragão, que deixou o relvado encharcado e a dúvida se haveria jogo ou não a pairar sobre ambas as equipas.
O FC Porto entrou ao ataque e o Boavista a defender. A passagem do quarto de hora, Brahimi teve uma oportunidade flagrante para marcar, não fosse a bola ter travado numa zona do relvado. Sorte para o Boavista, azar para o FC Porto. Apenas quatro minutos depois, Ruben Neves poderia ter sido feliz, não fosse a bola ter ido para o lado da baliza. É necessário salientar que à passagem do minuto 25 o FC Porto tinha 85 porcento de posse de bola. O jogo sofreu algumas alterações após a expulsão de Maicon que viu um vermelho direto. A partir desse momento o Boavista retirou um defesa e colocou um homem de ataque, mas foi essa a única alteração, porque na prática pouco mudou. Jackson teve oportunidade de marcar, contudo, o guarda-redes boavisteiro negou-lhe o golo. Do outro lado o Boavista teve uma boa oportunidade, que me lembre a única, que acabou na malha lateral da baliza portista. E foi com um empate a 0 que chegou o intervalo.
Ao longo do segundo tempo o FC Porto procurou o golo, através de Tello, Jackson ou Herrera, mas o golo nunca chegou, ou porque a bola era rematada para o sítio errado, ou porque as jogadas de ataque eram paradas pela muralha defensiva do Boavista, ou porque o guarda-redes boavisteiro impedia a bola de entrar. Do outro lado, o Boavista tentou chegar perto da baliza portista, contudo, nunca houve perigo eminente para a baliza defendida, hoje, por Andrés Fernández.
Com este resultado o FC Porto soma 11 pontos e está em igualdade pontual com o Vitória de Guimarães, ambos seguem atrás do Benfica que soma 13 pontos.


2 – Análise

Para este jogo esperavam-se dificuldades, pois também era esperado que o Boavista fizesse de tudo para segurar o empate e assim levar o ponto do Dragão. Para isso era esperado que o autocarro e o atrelado estacionassem em frente da baliza axadrezada. E foi exatamente isso que se passou. O que não seria de esperar era o tremendo dilúvio que se abateu sobre o estádio do Dragão e que deixou o relvado cheio de água e com isso atrasou o início da partida. Outra dificuldade foi a expulsão de Maicon – ó rapaz, havia necessidade de entrar daquela forma com o relvado molhado daquela maneira? Perante estas dificuldades, esperava-se que os comandados de Lopetegui arranjassem forma de transformar as dificuldades em facilidades, que é como quem diz, transformassem o domínio em golos. Mas tal não aconteceu. Ou melhor, o golo não chegou. FC Porto com menos 1, ataques portistas que acabavam na muralha defensiva ou travados pelo guarda-redes boavisteiro. Diria mesmo que os jogadores portistas poderiam ter rematado a noite toda, a bola não ia entrar. Poderia dizer que os jogadores portistas poderiam ter feito mais, será que podiam? Talvez podiam? Infelizmente há jogos assim… Mas também é importante dizer que a equipa tem de se preparar para enfrentar mais dificuldades destas, ou seja, para enfrentar equipas que se fecham com todas as suas forças.
Em suma, o FC Porto foi superior, não conseguiu chegar ao golo e, por isso, o resultado foi um empate. Agora é hora de começar a preparar o jogo da próxima jornada, frente ao Sporting.

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