sexta-feira, 11 de maio de 2018

Antevisão da 34ª jornada da Liga


1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição do jogo da 34ª jornada da Liga, frente ao Vitória de Guimarães.

“"VAMOS JOGAR PARA GANHAR"
Treinador antecipou o último jogo do Campeonato, frente ao Vitória de Guimarães (sábado, 16h00)
Momentos de boa disposição intercalados com momentos mais sérios, em que Sérgio Conceição não deixou de dizer que, apesar do título já estar assegurado, o jogo da 34.ª e última jornada da Liga NOS, frente ao Vitória de Guimarães, é mesmo para ganhar. O treinador dos Dragões “fintou” a questão dos possíveis 88 pontos, atingidos em caso de triunfo, e que dariam um novo máximo histórico ao clube, admitindo que esse nunca foi o seu discurso.
Para lá disso, na conferência falou-se também na importância deste título para o contexto do clube e da influência que o próprio treinador teve nessa conquista, o mesmo que acabou por confirmar que foi o “grande desafio” que o fez aceitar o desafio do FC Porto.
Recordes à parte, o jogo é para ganhar
“Os recordes passam-me ao lado. Representamos o FC Porto e isso por si só merece o maior respeito. Por isso queremos dignificar o clube. Ganhar faz-nos atingir essa marca histórica dos 88 pontos, mas não passa disso. Nunca fez parte do meu discurso e não ia apelar a isso agora. Preparo o jogo para ganhar, não para bater marcas. O ADN, a mística, o jogador à Porto é a ambição, determinação, é exigência, disciplina e rigor. É isto. O que foi o FC Porto este ano não se pode perder neste último jogo. Temos um jogo com um clube que eu gosto, conheço e ao qual desejo um futuro muito risonho. É verdade que o ambiente na preparação está um pouco diferente, mas cabe-me a mim, como treinador, garantir que tudo é preparado da melhor forma.”
A euforia em torno do treinador
“Já tive tarjas negativas. Não aqui, mas isso faz parte do futebol. Não tenho que garantir nada. Sempre disse e vou continuar a dizê-lo. Tudo que seja mercado, saídas de jogadores ou treinadores, ficam à porta do Olival. Não quer dizer que não estejamos já a pensar na próxima época, mas a verdade é que fica tudo à porta. Não é importante, nem quero falar sobre isso.”
Felipe e mais 10 em Guimarães
“Não posso garantir que jogam certos jogadores porque não faz parte da minha comunicação ou gestão. Nunca fiz isso, à exceção de um ou outro. O Felipe, por exemplo, posso dizer que vai jogar.”
O desafio FC Porto
“Foi algo importante. Foi o desafio do FC Porto não ganhar nada há quatro anos que me fez não hesitar. Gosto de coisas difíceis e foi por isso que vim. Não sabia como as coisas funcionavam. Se bem ou mal. Desde o Departamento de Comunicação, Médico ou o Marketing. Comigo funcionou à minha maneira e acho que conseguimos meter todos no mesmo barco. Gostava de agradecer a essas pessoas, que estão connosco todos dias, porque lidar comigo não é nada fácil.”
Aprender e ensinar
“O que eu fiz nos sete anos como treinador foi trabalhar e dedicar-me, de forma a ter consciência que era capaz de levar este barco para a frente quando o momento chegou. Por isso disse que vim para ensinar e não para aprender. A partir do momento que sou treinador do FC Porto tenho um grupo que pretendo ensinar, mas é óbvio que também fui aprendendo todos os dias. É mau sinal quando assim não é. Esse processo faz parte do ser humano e no futebol também é assim. De uma simples conversa tiramos o melhor de um jogador.”
A estabilidade emocional e os rótulos
“Nós vamos aprendendo com o que vamos fazendo. Vamos amadurecendo no que somos como pessoas e no trabalho. Foi unânime dizer-se que o FC Porto teve uma grande força mental e anímica. O que foram as minhas antevisões dos jogos em momentos difíceis…vocês tiveram oportunidade de ver um Sérgio com a tranquilidade necessária para as enfrentar. Por vezes coloca-se rótulos às pessoas que convêm passar e que não se sabe de onde vêm. Isso aconteceu comigo duas ou três vezes: passarem uma imagem de conflituoso, de pessoa que perde as estribeiras facilmente. É verdade que vivo de forma apaixonada a profissão, tenho uma grande vontade de ganhar, mas isso não tem que passar o limite da arrogância. Tudo isto faz com que se colem rótulos enganadores.”

Primeiro o jogo, depois a próxima época
“Nesta casa temos que pensar no que está para vir. No próximo jogo, no próximo Campeonato. Vou-vos confessar que falei com os capitães e o Héctor Herrera confessou-me que as pessoas que passam por ele lhe pedem para ganhar no sábado. O nosso foco é o próximo jogo e depois, claro, preparar da melhor forma a época que aí vem, sempre com o intuito de ganhar.”
Os parabéns às equipas B e Sub-19
“Já tive a oportunidade de dar os parabéns ao João Brandão e ao Folha. Há uma empatia e uma comunicação entre nós e isso foi importante para que alguns jogadores chegassem à equipa principal. Houve sempre esta boa relação.””

Em


2 – O meu palpite para a equipa titular é:
Casillas; Ricardo, Filipe, Marcano e Alex Telles; Herrera, Sérgio Oliveira e Óliver; Brahimi, Gonçalo Paciência e Marega.

3 – Sobre o jogo
Este é o último jogo do campeonato, o FC Porto já tem o título na mão, mas ainda assim, com certeza que a vitória será um objetivo para estes jogadores. Não se esperam facilidades na cidade berço, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; coeso; confiante; rigoroso; ambicioso; sólido; solidário; unido; determinado; motivado; e eficaz tanto a defender como a atacar.
Força FC Porto!



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