sábado, 26 de janeiro de 2019

Crónica e Análise: FC Porto 1 – Sporting 1 / 1-3 (Grandes penalidades)


1 – Crónica

No início de noite deste sábado FC Porto e Sporting defrontaram-se no estádio Municipal de Braga, em jogo a contar para a final da Taça da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 1, com a derrota dos Dragões nas grandes penalidades por 1-3.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Vaná; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Herrera, Óliver, Corona e Brahimi; Marega e André Pereira.
A primeira parte foi muito disputada, com os leões a tentarem colocar em campo a sua estratégia de modo a anular os Dragões e os Dragões a não conseguirem criar perigo, apesar de terem mais bola. À semelhança do que se passou no jogo de Alvalade, (do qual só passaram duas semanas) na primeira parte não se registaram oportunidades de golo junto a ambas as balizas. A exceção, para cada lado, foi um remate de André Pereira, ao minuto 38, que falhou o alvo e, do outro lado do campo, já sobre o apito para o intervalo, os leões atiraram por cima.
O FC Porto entrou melhor no segundo tempo, a conseguir pressionar mais e, consequentemente, a dar mais trabalho a defesa do Sporting e ao seu guarda-redes. Até que ao minuto 79, Fernando Andrade ativou o marcador. Restava pouco tempo para o final do encontro e, como seria esperado, o Sporting procurou livrar-se da pressão portista e foi à procura do empate, embora sem criar real perigo, tal acabou por acontecer ao minuto 92, através de uma grande penalidade.
Com o empate no marcador no final dos 90 minutos regulamentares, a decisão foi para as grandes penalidades. Aí o Sporting levou a melhor e, consequentemente, levou a Taça para casa.
Com este resultado o FC Porto sai, mais uma vez, derrotado de uma final da Taça da Liga.


2 – Análise

A final da Taça da Liga, a terceira do FC Porto, colocou frente a frente dois grandes do futebol português e fazia antecipar um jogo complicado. E, de facto, não foi um jogo fácil. Na primeira parte o Sporting procurou por em campo a estratégia que utilizou há duas semanas quando ambas as equipas se defrontaram para a I Liga, ou seja, impedir que os Dragões conseguissem construir jogo. Cabia ao FC Porto surpreender e procurar contrariar esse objetivo dos leões. Contudo os Azuis e Brancos não conseguiram criar real perigo junto da baliza contrária. O FC Porto entrou melhor no segundo tempo, pressionou mais e não permitiu que o Sporting conseguisse subir. Foi fruto dessa pressão que surgiu o golo de Fernando Andrade. Sendo esta uma final, era óbvio que os leões iam procurar reagir de modo a fazer com que a decisão fosse para as grandes penalidades. E aí, na minha opinião, não esteve tão bem Sérgio Conceição ao retirar Corona e colocar Danilo. Com essa alteração a pressão baixou e o Sporting, beneficiando de uma grande penalidade, atirou a decisão da final para os castigos máximos.
Em suma, foi um jogo muito disputado, entre duas equipas que defrontaram-se duas vezes no espaço de duas semanas, em que os Dragões estiveram melhor na segunda parte mas que isso não foi o suficiente. Resta ao FC Porto seguir em frente e pensar no que ainda tem para vencer, a I Liga está aí à porta e é preciso voltar a apontar para ela todas as baterias, afinal de contas, esse é o grande objetivo dos portistas. Não há, por isso, tempo para lamentar ou para desanimar. Em frente, vamos Porto!




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