segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Antevisão dos Oitavos de final da Taça de Portugal

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição dos oitavos de final da Taça de Portugal, frente ao Nacional.

 

““TEMOS QUE IR À MADEIRA GANHAR O JOGO”

Sérgio Conceição antevê o Nacional-FC Porto, dos “oitavos” da Taça de Portugal (terça-feira, 18h00)

A defesa do título de vencedor da Taça de Portugal passa pela Choupana. Esta terça-feira, pelas 18h00 (Sport TV), Nacional e FC Porto medem forças no Estádio da Madeira em partida relativa aos oitavos de final da competição. Na antevisão da viagem ao arquipélago, Sérgio Conceição falou num jogo “importante” para alcançar o objetivo de “atingir a final”, algo que os Dragões querem “muito”. Para isso, o técnico responsável pelo triplete irá “meter o melhor onze” para “ganhar o jogo”. “Independentemente do relvado ou das condições que vamos encontrar temos que ser mais fortes do que isso”, avisa o treinador portista, pleno de “confiança no grupo de trabalho”: “Tenho a certeza que vamos dar uma boa resposta”.

Dinâmica e onze adversário

“Se vamos ter um Nacional igual na estrutura inicial não faço a mínima ideia. Isso é estratégia, a composição do onze será feita pelo treinador adversário e nós não podemos prever. Em relação à dinâmica da equipa, espero algo não muito diferente dos últimos tempos, nomeadamente contra nós.”

Jogo importante

“Sabemos que é um jogo que vale uma passagem à eliminatória seguinte na Taça de Portugal, que é um objetivo que nós temos. É importante para nós nesse sentido, só podemos atingir a final, e queremos muito, se conseguirmos passar este jogo. Vai ser um jogo dentro das dificuldades que vamos encontrar na equipa do Nacional. Vamos ver as condições do relvado e do tempo, que também é importante, e isso condiciona a preparação, pode influenciar a escolha entre um ou outro jogador de caraterísticas diferentes. A estratégia está definida, mas, de qualquer das maneiras, pode variar nesse sentido.”

Estado do terreno na Choupana

“Nós tivemos um relvado difícil no último jogo com o Famalicão, o Nacional também, em diferentes condições. Um gelado e o outro empapado, como se costuma dizer, mas os dois difíceis para a prática do futebol. Mas é o clima e o momento que estamos a atravessar e temos que ser mais fortes que isso. Independentemente do relvado ou das condições que vamos encontrar temos que ser mais fortes do que isso e ganhar o jogo.”

 

Calendário sobrecarregado

“É o que é, é o que temos. Temos que jogar, temos que viajar, temos que ir à Madeira ganhar o jogo e meter o melhor onze exatamente para isso, para ganhar o jogo. Não há outra forma de dar a volta às coisas. O Nacional tem o quarto jogo seguido em casa, a última saída foi quando veio ao Dragão. Jogou no mesmo dia que nós, por isso as equipas vão estar praticamente nas mesmas condições, à exceção desta viagem. É mais confortável preparar um jogo sem sair do local onde se prepara esse mesmo jogo. Mas temos que ser mais fortes do que isso, temos um grupo algo limitado pela pandemia, mas temos que ultrapassar isso com os jogadores que temos à disposição. Com confiança no grupo de trabalho, tenho a certeza que vamos dar uma boa resposta.”

Covid-19

“A preocupação é diária. Nós tentamos ter a responsabilidade máxima de perceber que nos devemos proteger a nós e aos outros. E aqui, dentro do nosso espaço, as coisas são cumpridas a cem por cento. Alertamos os jogadores para que, fora do espaço de trabalho, seja tudo feito da mesma forma. Ou seja, cumprirem todas as normas em função desta terrível pandemia. Tenho a certeza que as coisas têm corrido bem nesse sentido e que os jogadores estão muito alertados para o perigo de saúde e para ficarem fora por algum tempo, numa fase que coincide com jogos importantes e difíceis.” 

Mehdi Taremi

“O Taremi teve o seu trajeto normal, teve um período de adaptação e teve uma coisa muito importante: sentir que, no Rio Ave, as coisas eram diferentes. Em termos daquilo que era o jogo, a forma como ele estava em campo quando a equipa tinha bola e quando não tinha. E aqui não estou a dizer que ele tem de jogar a central, mas há uma organização e existem processos que ele precisava de entender para, naquilo que é a mais-valia dele, ser decisivo no último terço com regularidade. E não estou a falar só dos golos, estou a falar de outras ações que são importantes. Mesmo nesse período em que ele estava um bocadinho mais tristonho, quando chegou a uma realidade diferente, foi importante, apesar de muita pressão externa para que o Taremi jogasse. Se calhar, se lhe desse a titularidade na altura, não tinha a consistência que tinha hoje, é fácil e simples. Agora eu, que trabalho todos os dias com ele, tenho que decidir qual é o melhor momento de o Taremi assumir a titularidade. Foi isso que aconteceu, pouco ou nada me influencia tudo o que vem de fora além do que se passa nos treinos. O que não quer dizer que acerte sempre, nada disso.” 

Atletas isolados nas residências

“Ainda ontem estive a falar com os jogadores que estão em casa e estive-lhes a dizer que não preciso de falar com eles diariamente para perceber os passos que dão em casa. A informação chega-nos, não só através do Departamento de Saúde, como do Eduardo Oliveira, o nosso fisiologista. A intensidade do trabalho varia de acordo com o estado físico deles, há jogadores que estão mais debilitados do que outros, mas são acompanhados quase de hora a hora no treino que estão a fazer em casa para que, quando regressarem, estejam o mais próximos possível da forma ideal para competir. É isso que nós fazemos, mas tem um acompanhamento muito bom a todos os níveis.”

Confinamento do país pode afetar o futebol

“Não sei se vai ser possível parar esta máquina outra vez. Se assim o decidirem temos que cumprir e respeitar. No fundo é isto. Mas já temos experiência de estarmos dois meses confinados. Houve essa primeira experiência que, dentro do mal, correu bem. Mal no sentido de estarmos em casa, em espaços diferentes, isolados. Naquilo que foi o trabalho foi muito bom, como se pôde verificar na ponta final do ano passado. Mas não o desejaria, claramente. Prefiro competir.”

Treino de penáltis

“Foi hoje e ontem.””

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Diogo Costa; Nanu, Pepe, Diogo Leite e Zaidu; Uribe, Sérgio Oliveira e Otávio; Luis Diaz, Taremi e Marega.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; confiante; coeso; rigoroso; determinado; empenhado; ambicioso; motivado; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

 

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