domingo, 28 de abril de 2013

Crónica e Análise: FC Porto 2 – Vitória de Setúbal 0



1 – Crónica

Mais uma Final Ultrapassada Com Sinal Positivo

No início de noite deste Sábado, o FC Porto recebeu o Vitória de Setúbal em jogo a contar para a vigésima sétima jornada da liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 2-0.
Para este encontro, Vítor Pereira decidiu apostar nos mesmos onze que no passado fim-de-semana entraram em campo para defrontar o Moreirense. Uma vez que me foi impossível assistir ao jogo, decidi fazer uso de parte da crónica do site oficial do clube para contar as incidências do mesmo.
“Aos primeiros minutos, o FC Porto confirmou as suspeitas com que preparou o encontro: jogaria “sozinho”, num registo quase ininterrupto de “sentido único” e apelando a todas as soluções de dinâmica acrescentadas pelo envolvimento de uma equipa inteira. Ao intervalo, bem depois de Atsu falhar a baliza com Kieszek fora dela, de uma sequência infeliz de ressaltos negar a James o óbvio quando a assistência de Jackson já tinha feito o mais difícil, ou de o próprio Jackson chegar uma fracção de segundo atrasado a um cruzamento de Varela, o FC Porto atingia os 81 por cento de posse de bola, confirmando um domínio que dispensava a validação estatística e preferia a legitimação em golos.”
Na segunda parte e “Com o tempo (cada vez menos) e a sorte (cada vez mais) como aliados, José Mota manteve o investimento zero no jogo. E o mais curioso é que, como juros ou compensação, viu Kieszek defender uma grande penalidade, numa tentativa falhada de James para chegar à vantagem, três minutos antes da redenção. Aos 64 minutos, com um cruzamento preciso e de trivela, o colombiano convidou Lucho González a fazer o inadiável. Bastou encostar para conseguir o primeiro golo da noite e o quarto da sua autoria na presente edição da Liga. Mas o elemento inovador, aquele que fazia toda a diferença, pouco ou nada mudou. A reacção do Vitória de Setúbal, que entrava tarde no jogo, não passou de um esboço apagado mais adiante pelo golo de Defour, que marcou seis minutos depois de entrar e ainda foi a tempo de servir Jackson para o poste devolver a bola naquele que deveria ter sido o terceiro. Ou o quarto… Porque deveriam ter sido mais.”
Com esta vitória o FC Porto coloca-se a um ponto da liderança, ficando à espera do resultado do jogo entre Marítimo e benfica.



2 – Análise

Ponto prévio, não vi o jogo e por isso não consigo fazer uma análise do mesmo. Contudo, tendo em conta o que já li, fico com a ideia que o resultado foi curto para a exibição. E mais uma grande penalidade falhada … Foi mais uma importante vitória, ou seja, mais uma final ultrapassada. Agora resta esperar por Segunda para saber o que acontece.


1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Frente a uma frota de autocarros, o F.C.Porto na noite fria de ontem, voltou a dominar totalmente o adversário, a ter uma posse esmagadora - na primeira-parte deve ter sido record mundial, 82-18 - mas voltou a ter as mesmas dificuldades dos últimos jogos. Falta velocidade, falta largura, falta profundidade, falta qualidade de passe, raramente há passes de rotura, falta gente na zona de finalização. Se juntarmos a isso, o facto de jogadores nucleares e desequilibradores - Lucho tantos passes errados; James, tirando a assistência para o 1º golo, só fez asneiras e até falhou um penalty; Moutinho, também não esteve bem; Alex Sandro teve de sair ao intervalo para evitar contrair uma lesão; Atsu desastrado, deu lugar a Varela ainda nos 45 minutos iniciais -, uns bons furos abaixo das suas capacidades, está explicado porque hoje, como aconteceu muitas vezes, no Dragão e principalmente fora de casa, o conjunto de Vítor Pereira ganhou, sem discussão, mas teve de sofrer mais do que o previsto.

Bjs