Como na passada semana andei atarefada e não tive tempo de
actualizar o blog como gostaria, decidi fazer este post para abordar alguns
acontecimentos da semana.
Assobios no Dragão e Reacção de Helton
Na passada Segunda, durante o jogo entre o FC Porto e o SC
Braga ouviram-se alguns assobios na bancada do Dragão. E, no final do encontro
o guarda-redes Helton não reagiu bem aos assobios. Sei que muito já se disse e
escreveu sobre este assunto e que vou ser apenas mais uma a fazê-lo. No
entanto, aqui vai a minha opinião. Acho que nesta situação todos erraram;
erraram os adeptos e errou o Helton.
Ora, erraram os adeptos, porque, assobiar no intervalo de um
jogo quando a equipa está empatada com um Sporting de Braga parece-me
lamentável. Nunca concordei com os assobios e não é agora que vou concordar,
porque acho que assobiar não acrescenta nada ao espectáculo, pelo contrário, a
probabilidade da equipa errar mais será maior. Tudo bem que o argumento de que
pagaram para ver um jogo seja válido, mas também parece-me claro que é preciso
ter a noção de que do outro lado está um adversário que vai, certamente,
utilizar as suas armas à sua maneira. Ora e assobiar a equipa resolvia alguma
coisa? Não seria preferível apoiar durante todo o encontro e demonstrar o seu
descontentamento no final?
Quanto ao Helton, errou porque não deveria ter reagido
daquela forma. Afinal de contas, como o próprio tantas vezes refere: “É fácil
ser do FC Porto, mas não é fácil ser Porto”. E parece-me que na Segunda o
guarda-redes não foi porto. Mas tudo bem, foi uma reacção.
E portanto acho que sobre este assunto está tudo dito.
Outra coisa são as críticas ao facto dos jogadores do FC
Porto não agradecerem o apoio dos adeptos no final do encontro. Aqui estou de
acordo, acho que não custa nada agradecer o apoio, agradecer o facto de muitas
pessoas fazerem sacrifícios financeiros para apoiar a equipa. Afinal todos
juntos somos porto.
A Possível impugnação da decisão do alargamento da I Liga,
por parte do FC Porto
Sobre este assunto acho que o FC Porto faz muito bem em
impugnar tal decisão e julgo que mais clubes deveriam fazer o mesmo. Isto porque
uma decisão destas só vai trazer mais problemas financeiros aos pequenos clubes
que já andam com a “corda na garganta”. E atenção que eu não sou economista,
matemática ou gestora, mas de qualquer forma acho que não é preciso ser nada
disso para perceber tão simplesmente o seguinte. Eu tenho um bolo para dividir
por dezasseis pessoas, as fatias desse bolo são demasiado pequenas em muitas
situações e não chegam para “matar a fome”. Se eu tenho exactamente o mesmo
bolo, mas em vez de dividir por dezasseis pessoas, vou dividir por dezoito. O
que vai acontecer? Ora, as fatias terão, necessariamente, de ser mais pequenas
e logo, se antes não chegavam para “matar a fome” a alguns, agora muito menos.
Resumindo, serão mais dois estádios a só encherem quando
receberem os grandes e de resto a terem pouco menos de meia casa. Como vão
sobreviver mais dois nestas condições? Será que os senhores da liga estão a
perceber bem que não vai dar certo alargar o campeonato? Será que ainda não
perceberam que diminuir os participantes na primeira Liga seria, sim, mais
adequado às circunstâncias? Esperemos que abram os olhos a tempo de se evitar
situações financeiras complicadas.
O FC Porto Vintage
Acompanhei, através do Porto Canal, o jogo que se realizou
na passada Sexta no Dragãozinho entre o FC Porto vintage e o Deportivo da
Coronha. E o que me ocorre escrever sobre o encontro é o seguinte: que pena que
alguns daqueles jogadores não possam alinhar pela equipa principal! que pena
que alguns deles não são um pouco mais novos !
A Taça da Liga
No meu post de antevisão da final da Taça da Liga, referi-me
a mesma desta forma: «Vai ser uma final de uma prova sem grande prestígio –
acho que falta-lhe algo para abrir mais o “apetite” - mas e como sempre, quero
que o meu FC Porto ganhe, porque perder nem a feijões. No entanto, a
importância que esta Taça tem não é comparável, nem de perto nem de longe, a
outras competições. Logo, se o FC Porto a ganhar, óptimo, se não, não vem
nenhum mal ao mundo.» Lamento, mas não sou capaz de alterar uma única linha do
que escrevi. A verdade é que não gosto de ver o meu FC Porto perder, nem a
feijões e tão pouco um troféu, mas dada a importância que atribuo a esta Taça,
até não me custou assim tanto a derrota. Claro que fiquei triste, mas custou-me
muito mais ficar fora da Taça de Portugal ou da Liga dos Campeões. Serei menos
portista por causa disto? Penso que não, até porque julgo não ser a única a
pensar assim. Prefiro que a equipa dê o tudo por tudo no campeonato, para no
caso do rival perder pontos estar ali pertinho. Mas sinceramente custa-me
sentir-me assim, ou melhor, não sentir-me profundamente triste por perder numa
final. E se me perguntarem se o FC Porto tivesse vencido eu teria festejado?
Ficaria contente, como é óbvio, mas não festejaria como festejo outras
conquistas.
Ora, e afinal de contas porque é que esta Taça da Liga não
assume grande importância para mim como portista? Desde sempre achei que esta
prova representaria o quarto objectivo da época, senão o quinto, se contarmos
com a final da supertaça. E porquê é que eu penso assim? Perguntam-me. Pois
bem, eu explico. Na minha opinião esta prova está mal organizada, sempre achei
estranho os grandes só aparecerem em prova numa fase um pouco mais adiantada da
competição e numa espécie de fase de grupos. E mais, acho que os senhores da
Liga deveriam fazer algo para tornar esta prova mais apetecível e competitiva,
talvez fazer com que todos entrassem em prova
ao mesmo tempo, obrigando as equipas portuguesas a serem mais
competitivas. Ora, voltando um pouco a trás, à história do alargamento ou não –
se houvesse uma redução de equipas no principal campeonato, de dezasseis para
catorze, esta Taça da Liga poderia funcionar como competição extra onde equipas
da primeira liga e da segunda jogariam entre si. Talvez com uma fase de grupos
inicial, onde estivessem presentes todas as equipas, um pouco à imagem da Liga
dos Campeões. E não como actualmente onde os grandes só entram em prova a meio
e onde raramente marcam presença as equipas da segunda liga.
Especulação em tempos de concentração …
Segundo o jornal abola…
“Domingos Paciência é forte hipótese
Domingos Paciência é uma das mais fortes hipóteses para
suceder a Vítor Pereira na próxima época em oposição a Leonardo Jardim que
recolhe a preferência de fação próxima de Antero Henrique.
Fisicamente, o treinador sem trabalho mais perto da
estrutura do FC Porto é... Domingos Paciência. Inclusivamente, esta ligação de
afetividade já levou a antiga glória portista a sentar-se ao lado de Alexandre
Pinto da Costa, e muito perto do presidente Pinto da Costa, durante o FC
Porto-Benfica em juniores, a 23 de março.
A presença de Domingos Paciência seria sempre justificada
pelo natural acompanhamento da carreira do filho Gonçalo, mas pode haver algo
mais do que isso. E há mesmo, nem que seja pela circunstância de Domingos
Paciência ter sido inscrito na equipa de veteranos que disputa a Liga
Fertiberia. Aliás, quem o ouviu falar no final do jogo com o Corunha percebeu
que há ali uma conexão muito forte com o clube. Pode ser fumo sem fogo e apenas
coincidência, mas Domingos está perto coração dos dragões.”
in
"abola.pt"
Retirado do blog:
FC Porto Noticias:
Acho que este género de notícias nesta fase da época são uma
tremenda falta de respeito para com o treinador portista. Vítor Pereira é o
treinador do FC Porto, é ele quem todos os dias trabalha com a equipa e é ele
quem toma as decisões, estarem a falar de futuros treinadores nesta altura é
fazerem tiro ao alvo a ver se acertam. E os argumentos utilizados para
sustentar a aproximação de Domingos ao FC Porto são um tanto ou quanto fora de
contexto, se não vejamos. Primeiro porque toda a gente sabe que Domingos tem o
filho a jogar nas camadas jovens do FC Porto e, como está claro, pode
perfeitamente ir ver o filho jogar; depois pode sentar-se onde bem entender. E,
por fim, faz parte da equipa vintage como outros tantos fazem. Imaginem que na
próxima jornada da equipa vintage inscrevem Pedro Emanuel, Costinha, Jorge
Costa ou Nuno Espírito Santo, o que vão dizer os senhores da Abola? Se é para
ir por aqui, então quantos podem ser futuros treinadores do FC Porto? Ó senhores
jornalistas, já chega de todos os dias colocarem jogadores dentro e fora do
Dragão idem com o treinador. Deixem a equipa trabalhar e vão vender jogadores e
treinadores para outras paragens. Quando for para saber quem vai ser o
treinador portista na próxima época vamos saber.
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