segunda-feira, 15 de abril de 2013

Vários Temas Reunidos Num Só Post



Como na passada semana andei atarefada e não tive tempo de actualizar o blog como gostaria, decidi fazer este post para abordar alguns acontecimentos da semana.



Assobios no Dragão e Reacção de Helton

Na passada Segunda, durante o jogo entre o FC Porto e o SC Braga ouviram-se alguns assobios na bancada do Dragão. E, no final do encontro o guarda-redes Helton não reagiu bem aos assobios. Sei que muito já se disse e escreveu sobre este assunto e que vou ser apenas mais uma a fazê-lo. No entanto, aqui vai a minha opinião. Acho que nesta situação todos erraram; erraram os adeptos e errou o Helton.
Ora, erraram os adeptos, porque, assobiar no intervalo de um jogo quando a equipa está empatada com um Sporting de Braga parece-me lamentável. Nunca concordei com os assobios e não é agora que vou concordar, porque acho que assobiar não acrescenta nada ao espectáculo, pelo contrário, a probabilidade da equipa errar mais será maior. Tudo bem que o argumento de que pagaram para ver um jogo seja válido, mas também parece-me claro que é preciso ter a noção de que do outro lado está um adversário que vai, certamente, utilizar as suas armas à sua maneira. Ora e assobiar a equipa resolvia alguma coisa? Não seria preferível apoiar durante todo o encontro e demonstrar o seu descontentamento no final?
Quanto ao Helton, errou porque não deveria ter reagido daquela forma. Afinal de contas, como o próprio tantas vezes refere: “É fácil ser do FC Porto, mas não é fácil ser Porto”. E parece-me que na Segunda o guarda-redes não foi porto. Mas tudo bem, foi uma reacção.
E portanto acho que sobre este assunto está tudo dito.
Outra coisa são as críticas ao facto dos jogadores do FC Porto não agradecerem o apoio dos adeptos no final do encontro. Aqui estou de acordo, acho que não custa nada agradecer o apoio, agradecer o facto de muitas pessoas fazerem sacrifícios financeiros para apoiar a equipa. Afinal todos juntos somos porto.



A Possível impugnação da decisão do alargamento da I Liga, por parte do FC Porto

Sobre este assunto acho que o FC Porto faz muito bem em impugnar tal decisão e julgo que mais clubes deveriam fazer o mesmo. Isto porque uma decisão destas só vai trazer mais problemas financeiros aos pequenos clubes que já andam com a “corda na garganta”. E atenção que eu não sou economista, matemática ou gestora, mas de qualquer forma acho que não é preciso ser nada disso para perceber tão simplesmente o seguinte. Eu tenho um bolo para dividir por dezasseis pessoas, as fatias desse bolo são demasiado pequenas em muitas situações e não chegam para “matar a fome”. Se eu tenho exactamente o mesmo bolo, mas em vez de dividir por dezasseis pessoas, vou dividir por dezoito. O que vai acontecer? Ora, as fatias terão, necessariamente, de ser mais pequenas e logo, se antes não chegavam para “matar a fome” a alguns, agora muito menos.
Resumindo, serão mais dois estádios a só encherem quando receberem os grandes e de resto a terem pouco menos de meia casa. Como vão sobreviver mais dois nestas condições? Será que os senhores da liga estão a perceber bem que não vai dar certo alargar o campeonato? Será que ainda não perceberam que diminuir os participantes na primeira Liga seria, sim, mais adequado às circunstâncias? Esperemos que abram os olhos a tempo de se evitar situações financeiras complicadas.



O FC Porto Vintage

Acompanhei, através do Porto Canal, o jogo que se realizou na passada Sexta no Dragãozinho entre o FC Porto vintage e o Deportivo da Coronha. E o que me ocorre escrever sobre o encontro é o seguinte: que pena que alguns daqueles jogadores não possam alinhar pela equipa principal! que pena que alguns deles não são um pouco mais novos !



A Taça da Liga

No meu post de antevisão da final da Taça da Liga, referi-me a mesma desta forma: «Vai ser uma final de uma prova sem grande prestígio – acho que falta-lhe algo para abrir mais o “apetite” - mas e como sempre, quero que o meu FC Porto ganhe, porque perder nem a feijões. No entanto, a importância que esta Taça tem não é comparável, nem de perto nem de longe, a outras competições. Logo, se o FC Porto a ganhar, óptimo, se não, não vem nenhum mal ao mundo.» Lamento, mas não sou capaz de alterar uma única linha do que escrevi. A verdade é que não gosto de ver o meu FC Porto perder, nem a feijões e tão pouco um troféu, mas dada a importância que atribuo a esta Taça, até não me custou assim tanto a derrota. Claro que fiquei triste, mas custou-me muito mais ficar fora da Taça de Portugal ou da Liga dos Campeões. Serei menos portista por causa disto? Penso que não, até porque julgo não ser a única a pensar assim. Prefiro que a equipa dê o tudo por tudo no campeonato, para no caso do rival perder pontos estar ali pertinho. Mas sinceramente custa-me sentir-me assim, ou melhor, não sentir-me profundamente triste por perder numa final. E se me perguntarem se o FC Porto tivesse vencido eu teria festejado? Ficaria contente, como é óbvio, mas não festejaria como festejo outras conquistas.
Ora, e afinal de contas porque é que esta Taça da Liga não assume grande importância para mim como portista? Desde sempre achei que esta prova representaria o quarto objectivo da época, senão o quinto, se contarmos com a final da supertaça. E porquê é que eu penso assim? Perguntam-me. Pois bem, eu explico. Na minha opinião esta prova está mal organizada, sempre achei estranho os grandes só aparecerem em prova numa fase um pouco mais adiantada da competição e numa espécie de fase de grupos. E mais, acho que os senhores da Liga deveriam fazer algo para tornar esta prova mais apetecível e competitiva, talvez fazer com que todos entrassem em prova  ao mesmo tempo, obrigando as equipas portuguesas a serem mais competitivas. Ora, voltando um pouco a trás, à história do alargamento ou não – se houvesse uma redução de equipas no principal campeonato, de dezasseis para catorze, esta Taça da Liga poderia funcionar como competição extra onde equipas da primeira liga e da segunda jogariam entre si. Talvez com uma fase de grupos inicial, onde estivessem presentes todas as equipas, um pouco à imagem da Liga dos Campeões. E não como actualmente onde os grandes só entram em prova a meio e onde raramente marcam presença as equipas da segunda liga.



Especulação em tempos de concentração …

Segundo o jornal abola…
“Domingos Paciência é forte hipótese

Domingos Paciência é uma das mais fortes hipóteses para suceder a Vítor Pereira na próxima época em oposição a Leonardo Jardim que recolhe a preferência de fação próxima de Antero Henrique. 
Fisicamente, o treinador sem trabalho mais perto da estrutura do FC Porto é... Domingos Paciência. Inclusivamente, esta ligação de afetividade já levou a antiga glória portista a sentar-se ao lado de Alexandre Pinto da Costa, e muito perto do presidente Pinto da Costa, durante o FC Porto-Benfica em juniores, a 23 de março.
A presença de Domingos Paciência seria sempre justificada pelo natural acompanhamento da carreira do filho Gonçalo, mas pode haver algo mais do que isso. E há mesmo, nem que seja pela circunstância de Domingos Paciência ter sido inscrito na equipa de veteranos que disputa a Liga Fertiberia. Aliás, quem o ouviu falar no final do jogo com o Corunha percebeu que há ali uma conexão muito forte com o clube. Pode ser fumo sem fogo e apenas coincidência, mas Domingos está perto coração dos dragões.”

in "abola.pt"
Retirado do blog:
FC Porto Noticias:


Acho que este género de notícias nesta fase da época são uma tremenda falta de respeito para com o treinador portista. Vítor Pereira é o treinador do FC Porto, é ele quem todos os dias trabalha com a equipa e é ele quem toma as decisões, estarem a falar de futuros treinadores nesta altura é fazerem tiro ao alvo a ver se acertam. E os argumentos utilizados para sustentar a aproximação de Domingos ao FC Porto são um tanto ou quanto fora de contexto, se não vejamos. Primeiro porque toda a gente sabe que Domingos tem o filho a jogar nas camadas jovens do FC Porto e, como está claro, pode perfeitamente ir ver o filho jogar; depois pode sentar-se onde bem entender. E, por fim, faz parte da equipa vintage como outros tantos fazem. Imaginem que na próxima jornada da equipa vintage inscrevem Pedro Emanuel, Costinha, Jorge Costa ou Nuno Espírito Santo, o que vão dizer os senhores da Abola? Se é para ir por aqui, então quantos podem ser futuros treinadores do FC Porto? Ó senhores jornalistas, já chega de todos os dias colocarem jogadores dentro e fora do Dragão idem com o treinador. Deixem a equipa trabalhar e vão vender jogadores e treinadores para outras paragens. Quando for para saber quem vai ser o treinador portista na próxima época vamos saber.


  

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