segunda-feira, 8 de abril de 2013

Crónica e Análise: FC Porto 3 – SC Braga 1



1 – Crónica

A Chave da Vitória Veio do Banco

No início de noite desta Segunda o FC Porto recebeu o Sporting de Braga em partida a contar para a vigésima quinta jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 3-1.
Depois da meia final da Taça da Liga, eis que regressou o campeonato e o FC Porto entrou em campo sabendo que o único resultado que interessava era a vitória. E, com esse objectivo, Vítor Pereira fez regressar à equipa os habituais titulares que tiveram minutos de descanso frente ao Rio Ave. Falo concretamente de Helton, Otamendi e Lucho.
O FC Porto entrou disposto a desmontar a muralha defensiva que os minhotos haviam construído frente à sua baliza e para tal foi pressionar era a solução, qual água mole em pedra dura. Contudo, pertenceu aos de Braga a primeira oportunidade claríssima de golo, oportunidade essa que Helton negou. No entanto foi o Sporting de Braga a activar o marcador. Algo que se sucedeu ao minuto 21. O FC Porto correu atrás do prejuízo, pois este não era de todo um resultado que interessasse. E o golo surgiu ao minuto 37, James devolveu o empate ao jogo, o que traduzia justiça ao marcador. Ainda antes do minuto 45, Maicon lesionou-se. O intervalo chegou com um empate a 1 e a segunda parte prometia.
No segundo tempo o FC Porto procurou o golo, mas a bola, por duas vezes, foi à barra da baliza defendida por Quim, um dos remates foi da autoria de Otamendi e o segundo de Alex Sandro. Mas eis que Vítor Pereira acerta em cheio ao decidir retirar Lucho de campo por troca com Kelvin. O jovem foi a chave que permitiu desbloquear a defesa minhota, pois ao minuto 83 fez o segundo golo dos azuis e brancos e poucos minutos depois, o terceiro.
Com esta vitória o FC Porto soma e continua a perseguir o líder do campeonato que permanece a quatro pontos.



2 – Análise

Foi uma importante vitória num jogo em que se esperava que fosse de grau de dificuldade considerável. Mas com paciência o FC Porto usou da melhor maneira as suas “armas” de forma a conquistar uma vitória que lhe permite continuar na perseguição da liderança. Eu gostei do jogo, mais da segunda parte do que da primeira, ainda que me pareça que a primeira parte não foi má. Não é de todo o melhor dos cenários ter de correr atrás do prejuízo causado por uma desvantagem, contudo o facto do empate ter chegado antes do intervalo fez com que a motivação crescesse. Muito bem James a igualar o marcador. Vítor Pereira acertou em cheio ao colocar Kelvin em campo – o brasileiro sai deste jogo com uma grande bomba de motivação. Que dizer mais? Foi uma vitória completamente justa e incontestável, frente a um adversário que não é fácil. No próximo Sábado há mais um duelo entre Porto e Braga, desta feita na final da Taça da Liga e aí, que vença o melhor.


4 comentários:

IDEIAS DE PSICOLOGIA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
IDEIAS DE PSICOLOGIA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
dragao vila pouca disse...

Pressionado pela vitória do clube do regime em Olhão e frente a um Braga que se apresentou no Dragão com o objectivo apenas de pontuar, jogando no estádio do F.C.Porto como joga uma equipa das ditas pequenas e que lutam apenas para não descer; dando um golo de avanço e criando com isso um acréscimo de nervosismo de se estendeu até às bancadas; o jogo de hoje, pelo importância e pela forma como decorreu, foi um teste ao carácter e à crença do conjunto azul e branco. E como conclusão, podemos dizer que se for sempre assim, se o espírito nos próximos jogos for o mesmo, é um óptimo sinal, sinal que os profissionais do F.C.Porto acreditam tanto como os adeptos e assim, vamos ter campeonato até ao fim.

Os treinadores andam sempre lado a lado com o bestial e a besta. Ontem Vítor Pereira foi bestial.

Bjs

Penta disse...



caríssima Ana, caríssimas(os),

é tão mais fácil criticar e/ou assobiar, não é? :D

já demonstrar que estamos de corpo e alma com a nossa equipa do coração, custa um pouco mais...

felizmente que, entre nós, ainda há quem não se resigne e não faça como o Miguel Sousa Tavares, na NORTADA, estenda uma «passadeira vermelha» e deite a toalha ao chão...

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II