1 – Crónica
A Chave da Vitória Veio do Banco
No início de noite desta Segunda o FC Porto recebeu o
Sporting de Braga em partida a contar para a vigésima quinta jornada da Liga.
No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 3-1.
Depois da meia final da Taça da Liga, eis que regressou o
campeonato e o FC Porto entrou em campo sabendo que o único resultado que
interessava era a vitória. E, com esse objectivo, Vítor Pereira fez regressar à
equipa os habituais titulares que tiveram minutos de descanso frente ao Rio
Ave. Falo concretamente de Helton, Otamendi e Lucho.
O FC Porto entrou disposto a desmontar a muralha defensiva
que os minhotos haviam construído frente à sua baliza e para tal foi pressionar
era a solução, qual água mole em pedra dura. Contudo, pertenceu aos de Braga a
primeira oportunidade claríssima de golo, oportunidade essa que Helton negou.
No entanto foi o Sporting de Braga a activar o marcador. Algo que se sucedeu ao
minuto 21. O FC Porto correu atrás do prejuízo, pois este não era de todo um
resultado que interessasse. E o golo surgiu ao minuto 37, James devolveu o
empate ao jogo, o que traduzia justiça ao marcador. Ainda antes do minuto 45,
Maicon lesionou-se. O intervalo chegou com um empate a 1 e a segunda parte
prometia.
No segundo tempo o FC Porto procurou o golo, mas a bola, por
duas vezes, foi à barra da baliza defendida por Quim, um dos remates foi da
autoria de Otamendi e o segundo de Alex Sandro. Mas eis que Vítor Pereira acerta
em cheio ao decidir retirar Lucho de campo por troca com Kelvin. O jovem foi a
chave que permitiu desbloquear a defesa minhota, pois ao minuto 83 fez o segundo
golo dos azuis e brancos e poucos minutos depois, o terceiro.
Com esta vitória o FC Porto soma e continua a perseguir o
líder do campeonato que permanece a quatro pontos.
2 – Análise
Foi uma importante vitória num jogo em que se esperava que
fosse de grau de dificuldade considerável. Mas com paciência o FC Porto usou da
melhor maneira as suas “armas” de forma a conquistar uma vitória que lhe
permite continuar na perseguição da liderança. Eu gostei do jogo, mais da
segunda parte do que da primeira, ainda que me pareça que a primeira parte não
foi má. Não é de todo o melhor dos cenários ter de correr atrás do prejuízo
causado por uma desvantagem, contudo o facto do empate ter chegado antes do
intervalo fez com que a motivação crescesse. Muito bem James a igualar o
marcador. Vítor Pereira acertou em cheio ao colocar Kelvin em campo – o
brasileiro sai deste jogo com uma grande bomba de motivação. Que dizer mais?
Foi uma vitória completamente justa e incontestável, frente a um adversário que
não é fácil. No próximo Sábado há mais um duelo entre Porto e Braga, desta
feita na final da Taça da Liga e aí, que vença o melhor.
4 comentários:
Pressionado pela vitória do clube do regime em Olhão e frente a um Braga que se apresentou no Dragão com o objectivo apenas de pontuar, jogando no estádio do F.C.Porto como joga uma equipa das ditas pequenas e que lutam apenas para não descer; dando um golo de avanço e criando com isso um acréscimo de nervosismo de se estendeu até às bancadas; o jogo de hoje, pelo importância e pela forma como decorreu, foi um teste ao carácter e à crença do conjunto azul e branco. E como conclusão, podemos dizer que se for sempre assim, se o espírito nos próximos jogos for o mesmo, é um óptimo sinal, sinal que os profissionais do F.C.Porto acreditam tanto como os adeptos e assim, vamos ter campeonato até ao fim.
Os treinadores andam sempre lado a lado com o bestial e a besta. Ontem Vítor Pereira foi bestial.
Bjs
caríssima Ana, caríssimas(os),
é tão mais fácil criticar e/ou assobiar, não é? :D
já demonstrar que estamos de corpo e alma com a nossa equipa do coração, custa um pouco mais...
felizmente que, entre nós, ainda há quem não se resigne e não faça como o Miguel Sousa Tavares, na NORTADA, estenda uma «passadeira vermelha» e deite a toalha ao chão...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
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