domingo, 15 de março de 2015

Crónica e Análise: FC Porto 1 – Arouca 0



1 – Crónica

Três Pontos Numa Vitória Difícil

No final de tarde, início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu o Arouca em jogo a contar para a 25ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 1-0.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Fabiano; Ricardo, Martins Indi, Marcano e Alex Sandro; Casemiro, Herrera e Óliver; Quaresma, Aboubakar e Brahimi..
O FC Porto procurava dominar o jogo, quando sofreu uma contrariedade. Ao minuto 11, Fabiano saiu da baliza e da área e cometeu falta sobre um adversário. O guarda-redes viu o cartão vermelho, o que obrigou Lopetegui a mexer na equipa. Helton entrou por troca com Ricardo e os dragões ficaram a jogar com uma linha de três defesas. O Arouca não soube aproveitar o facto de estar a jogar contra 10 e os jogadores portistas, nomeadamente Óliver, Quaresma e Brahimi iam desenhando lances de ataque que, invariavelmente, acabavam em nada, muito por culpa da indefinição no último passe. Num desses lances, Óliver, a passe de Quaresma, ficou perto do golo. Noutro desses lances, Quaresma sofreu falta no interior da área arouquense, mas o senhor árbitro não assinalou a respetiva grande penalidade. Até que ao minuto 32 Aboubakar deu a melhor sequencia a um lance de Quaresma e ativou o marcador. E foi com os dragões a vencer por 1-0 que chegou o intervalo.
O segundo tempo foi um pouco diferente. Lopetegui optou por recolocar uma defesa de 4, passando Herrera a ocupar a lateral direita, ficando Casemiro e Óliver no meio campo. No entanto alguns minutos depois o treinador portista acabou por retirar Óliver por troca com Ruben Neves. A equipa pareceu ter perdido a capacidade de construção no miolo, mas, por outro lado, ganhou resistência. Os dragões baixaram um pouco o ritmo, talvez na procura de gerir não só o esforço, mas também o resultado. E o Arouca procurou aproveitar para chegar perto da área e da baliza de Helton. O guarda-redes teve mesmo de intervir num lance, enquanto que a defesa portista tratou de afastar o perigo que rondava.
Com esta vitória o FC Porto soma 61 pontos e permanece na segunda posição a quatro pontos do Benfica.


2 – Análise

Difícil, foi uma vitória difícil, e importante, muito importante.
Nem todas as vitórias podem ser conquistadas com exibições brilhantes, há aquelas que são conquistadas com muito suor, muito sofrimento e esforço coletivo e são essas que ajudam a fortalecer as equipas. Foi o que aconteceu hoje. Cedo o FC Porto viu-se reduzido a 10 - Ó Fabiano? – e Lopetegui optou, na minha opinião bem, por retirar Ricardo e colocar uma defesa de 3. Ainda no primeiro tempo Aboubakar conseguiu ativar o marcador, sendo que a vantagem pela margem mínima ao intervalo só peca por escassa, no meu ponto de vista, mais um golo não teria sido favor nenhum face ao número de jogadas ofensivas mal aproveitadas e ao domínio verificado. No segundo tempo a saída de Óliver – compreensível, visto que regressou de lesão – na minha opinião, acabou por retirar alguma capacidade de construção de jogo no meio campo. Se bem que a entrada de Ruben Neves fez com que a equipa ganhasse mais resistência. Também compreensivelmente o FC Porto baixou o ritmo de jogo a meados da segunda parte.
Gostei do resultado e gostei da garra, da humildade, da união, da solidariedade, da competência e da eficácia que esta equipa hoje demonstrou. Estou orgulhosa, mais uma vez.
Em suma, foi uma batalha dura, mas no final a vitória ficou no Dragão que é o mais importante neste momento. Segue-se o Nacional em mais uma final.



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