FC Porto Tropeçou Em Casa Perante o Arouca
No final de tarde de hoje o FC Porto recebeu o Arouca, em
jogo a contar para a 21ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a
derrota dos Dragões por 1-2.
Para este encontro Peseiro apostou num onze composto por: Casillas;
Layun, Maicon, Martins Indi e José Ángel; Danilo, Herrera e André André;
Corona, Aboubakar e Brahimi.
Ainda muitos adeptos se acomodavam e, na primeira jogada do
encontro surgiu o golo do Arouca, apenas aos 13 segundos. Perante tal
contrariedade tão cedo em jogo, o FC Porto procurou reagir da melhor forma e,
Danilo, antes dos 10 minutos, deu um primeiro aviso. Minutos mais tarde, ao
minuto 14, chegou o empate. Aboubakar conseguiu dar o melhor seguimento a um
canto cobrado por Layun e assim devolveu o empate no marcador. Na resposta os
de Arouca quase voltavam à vantagem no marcador, mas Casillas impediu-o.
Posteriormente Corona ficou perto de desfazer o empate, tal como José Ángel,
mas a primeira situação foi travada pelo guarda redes, enquanto que a segunda
saiu por cima. Na jogada seguinte, Casillas teve de se aplicar para impedir o
segundo golo dos visitantes. Desta forma, o intervalo chegou com um empate a 1
no marcador.
No segundo tempo o FC Porto entrou em busca do segundo golo
e foi Aboubakar o primeiro a dar conta disso mesmo, mas viu o guarda-redes adversário
negar-lhe os festejos. E os Dragões chegaram a marcar, no entanto a equipa de
arbitragem invalidou mal o golo, por considerar que Brahimi estava fora-de-jogo.
Praticamente na resposta, os Arouquenses fizeram o 1-2, num lance em que Maicon
não fica isento de culpas. Marega, ao minuto 75 ficou perto de repor o empate
no marcador, contudo, o guarda-redes dos de Arouca voltou a impedir os festejos
dos portistas. O mesmo Marega e Aboubakar voltaram a criar perigo mas, mais uma
vez, não foram felizes.
Este era um jogo em que não se esperavam facilidades e que
não era conveniente que o FC Porto perdesse pontos. Foi um bom jogo no primeiro
tempo, com o FC Porto a não entrar da melhor forma e, por isso, a ver-se
obrigado a correr atrás do prejuízo, reagiu da melhor forma e podia ter ido
para o intervalo em vantagem. Mas verdade seja dita, o Arouca nunca estacionou
o autocarro à frente da sua baliza, dando trabalho à defesa portista e a Casillas,
sempre que possível. No segundo tempo com o golo mal anulado e o golo sofrido, o
FC Porto destabilizou e, consequentemente, começou a jogar muito mais com o
coração do que com a razão, e não conseguiu ser eficaz.
Em suma, faltou calma, discernimento e estabilidade para
reagir da melhor forma ao segundo golo sofrido; faltou eficácia no ataque;
faltou coesão defensiva – a equipa não pode sofrer golos desta forma; e faltou
raça e espírito de Dragão.
Com este resultado os portistas ficam a seis pontos do
Benfica e, provisoriamente a cinco do Sporting.
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