domingo, 7 de fevereiro de 2016

Crónica e Análise: FC Porto 1 – Arouca 2



FC Porto Tropeçou Em Casa Perante o Arouca

No final de tarde de hoje o FC Porto recebeu o Arouca, em jogo a contar para a 21ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-2.
Para este encontro Peseiro apostou num onze composto por: Casillas; Layun, Maicon, Martins Indi e José Ángel; Danilo, Herrera e André André; Corona, Aboubakar e Brahimi.
Ainda muitos adeptos se acomodavam e, na primeira jogada do encontro surgiu o golo do Arouca, apenas aos 13 segundos. Perante tal contrariedade tão cedo em jogo, o FC Porto procurou reagir da melhor forma e, Danilo, antes dos 10 minutos, deu um primeiro aviso. Minutos mais tarde, ao minuto 14, chegou o empate. Aboubakar conseguiu dar o melhor seguimento a um canto cobrado por Layun e assim devolveu o empate no marcador. Na resposta os de Arouca quase voltavam à vantagem no marcador, mas Casillas impediu-o. Posteriormente Corona ficou perto de desfazer o empate, tal como José Ángel, mas a primeira situação foi travada pelo guarda redes, enquanto que a segunda saiu por cima. Na jogada seguinte, Casillas teve de se aplicar para impedir o segundo golo dos visitantes. Desta forma, o intervalo chegou com um empate a 1 no marcador.
No segundo tempo o FC Porto entrou em busca do segundo golo e foi Aboubakar o primeiro a dar conta disso mesmo, mas viu o guarda-redes adversário negar-lhe os festejos. E os Dragões chegaram a marcar, no entanto a equipa de arbitragem invalidou mal o golo, por considerar que Brahimi estava fora-de-jogo. Praticamente na resposta, os Arouquenses fizeram o 1-2, num lance em que Maicon não fica isento de culpas. Marega, ao minuto 75 ficou perto de repor o empate no marcador, contudo, o guarda-redes dos de Arouca voltou a impedir os festejos dos portistas. O mesmo Marega e Aboubakar voltaram a criar perigo mas, mais uma vez, não foram felizes.
Este era um jogo em que não se esperavam facilidades e que não era conveniente que o FC Porto perdesse pontos. Foi um bom jogo no primeiro tempo, com o FC Porto a não entrar da melhor forma e, por isso, a ver-se obrigado a correr atrás do prejuízo, reagiu da melhor forma e podia ter ido para o intervalo em vantagem. Mas verdade seja dita, o Arouca nunca estacionou o autocarro à frente da sua baliza, dando trabalho à defesa portista e a Casillas, sempre que possível. No segundo tempo com o golo mal anulado e o golo sofrido, o FC Porto destabilizou e, consequentemente, começou a jogar muito mais com o coração do que com a razão, e não conseguiu ser eficaz.
Em suma, faltou calma, discernimento e estabilidade para reagir da melhor forma ao segundo golo sofrido; faltou eficácia no ataque; faltou coesão defensiva – a equipa não pode sofrer golos desta forma; e faltou raça e espírito de Dragão.
Com este resultado os portistas ficam a seis pontos do Benfica e, provisoriamente a cinco do Sporting.


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