1 – Crónica
No início de noite desta quarta o FC Porto recebeu o Liverpool,
em jogo a contar para a 2ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. No
final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-4.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto
por Casillas; Éder Militão, Felipe, Pepe e Alex Telles; Danilo, Herrera e
Otávio; Corona, Brahimi e Marega.
O FC Porto entrou bem em jogo, determinado em procurar
relançar a eliminatória. Os Dragões empurraram os ingleses para o seu campo
enquanto colocavam no relvado a estratégia desenhada para procurar o golo sem
medo. E logo no primeiro minuto do jogo, Corona ficou muito perto de conseguir
o golo. Tal como sucedeu com Marega, por mais do que uma vez, ou Herrera. Contudo
ao minuto um grande balde de água fria caiu sobre a equipa e sobre os adeptos portistas
que a apoiavam incondicionalmente nas bancadas. O Liverpool na primeira vez que
foram à baliza de Casillas fizeram golo. A tarefa complicou-se drasticamente e
a equipa perdeu a capacidade de jogar como tinha feito até esse momento, embora
não tenha deixado de procurar o golo.
No segundo tempo Sérgio Conceição, percebendo que já não era
possível chegar às meias finais, o foco passou a ser a gestão da equipa, sem
contudo deixarem de tentarem marcar sempre que surgia a oportunidade. Soares
ficou perto de conseguir o golo. No entanto, foram os ingleses quem marcaram,
na segunda vez que foram à baliza portista. Os adeptos incentivaram a equipa e ao
minuto 69, Éder Melitão reduziu a desvantagem. Contudo, o Liverpool voltou a marcar
por mais duas vezes.
Com este resultado o sonho dos portistas termina aqui, mas o
resultado desta eliminatória foi pesado.
2 – Análise
O FC Porto entrou na segunda parte da eliminatória em
desvantagem. Todos nós tínhamos a consciência que dar a volta ao resultado seria
difícil, mas como ainda não é proibido sonhar, o Dragão foi inundado por o mar
azul carregado de crença. Na verdade a equipa fez essa crença aumentar pela
forma determinada como entrou em campo. O FC Porto entrou bem em jogo, e ficou
mesmo perto de marcar por algumas vezes, mas falhou a eficácia. O que não
aconteceu do outro lado do campo já que de cada vez que os ingleses foram a
baliza de Casillas marcaram. Mas voltemos ao primeiro golo. O arbitro
assistente anulou-o, assinalando fora de jogo, contudo o vídeo árbitro
validou-o. Esse foi, sem dúvida um balde de água fria e fez a crença portista
diminuir drasticamente. Como é óbvio na segunda parte o importante passou a ser
a gestão da equipa. Éder Militão ainda marcou, mas o golo do defesa brasileiro
foi insuficiente. A caminhada dos Dragões termina aqui, mas há que salientar que
os portistas chegaram mais longe do que era esperado na prova milionária e isso
é um facto a salientar.
Em suma, não chegou a crença e o querer do FC Porto para
contrariar o favoritismo e o poderio dos ingleses, mas valeu a atitude para que
todos saibam que os Dragões não dão nenhuma batalha por perdida antes de ir à
luta. É certo que não gostamos de vitórias morais, mas no final desta eliminatória
sobra a sensação que o resultado foi extremamente injusto. Agora é hora de concentrar
todas as atenções no campeonato, sábado há mais um difícil jogo. Vamos Porto!
PS. Grande exibição do #MarAzul os portistas são, de facto,
#SuperAdeptos e a força desta equipa! Vamos #SempreJuntos #AtéAoFim
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