1 – Crónica
No início de noite deste sábado, o FC Porto recebeu o Sporting, em jogo a contar para a 21ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se um empate a 0.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Marchesin; Manafá, Pepe, Mbemba e Zaidu; Uribe, Sérgio Oliveira e Otávio; Corona, Taremi e Marega.
A primeira parte teve muita tática e poucas oportunidades de golo. Os Dragões tiveram mais bola e tiveram as únicas oportunidades de relativo perigo. Primeiro, ao minuto 27, Manafá atirou ao lado. Depois foi Taremi, minuto 34, a errar o alvo por centímetros. E está tudo dito deste primeiro tempo.
A segunda parte começou com o FC Porto a querer mostrar que pretendia mais deste jogo. Zaidu, minuto 47, tentou a sorte, mas já com ângulo difícil não acertou na baliza. 10 minutos depois, Taremi, à frente da baliza, teve nos pés a oportunidade para desfazer o nulo no marcador, contudo não conseguiu ser feliz. Do outro lado do campo, minuto 73, aconteceu a única oportunidade de perigo criada pelo Sporting, sendo que a bola foi por cima. Do outro lado do campo, novamente Taremi, por duas vezes, tentou a sorte, minuto 76 e 83, contudo hoje não era dia para o Iraniano marcar.
Com este resultado o FC Porto soma 45 pontos e continua a 10 pontos da liderança do campeonato.
2 – Análise
Numa semana extremamente difícil para a família portista – ainda é difícil acreditar, ainda parece um pesadelo – eis que o FC Porto tinha a possibilidade de, defrontando o primeiro classificado, procurar reduzir a desvantagem. Não se esperava um jogo fácil, não só porque no futebol não há jogos fáceis, mas também porque era um clássico e os clássicos são sempre jogos difíceis onde as equipas não querem perder pontos. Foi uma primeira parte mais disputada a nível tático, com poucas oportunidades de golo. O Sporting nem rematou enquadrado com a baliza de Marchesin. O segundo tempo foi um pouco mais interessante, ainda assim com poucas oportunidades enquadradas com as balizas, o Sporting tentou por uma vez, o FC Porto ficou mais perto de conseguir, não fosse ter faltado a eficácia. É, equipa, é preciso eficácia nestes momentos, porque poderia ter feito toda a diferença. Na minha perspetiva, Sérgio Conceição mexeu bem na equipa, no sentido em que procurou refrescar a frente de ataque e dar-lhe outra capacidade de explosão, na tentativa de explorar possível cansaço da defesa contrária. Talvez teria feito mais sentido, em vez de ter saído o Zaidu, ter saído o Manafá. Mas infelizmente as alterações não tiveram o efeito desejado, também porque o Sporting soube fechar as possibilidades.
Em suma, o FC Porto não somou os três pontos neste jogo por falta de eficácia, porque foi a única equipa a querer ganhar o jogo. Este resultado tem um amargo sabor de derrota. Mesmo tendo consciência que está difícil, muito difícil, o FCPorto não deita a toalha ao chão. Segue-se a Taça de Portugal. Vamos Porto!
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