1 – Crónica
No início de noite deste sábado o FC Porto recebeu o Boavista, em jogo a contar para a 19ª jornada da Iliga. No final do encontro verificou-se um empate a 2.
Para este jogo Sérgio Conceição apostou num onze composto por Marchesin; Manafá, Pepe, Diogo Leite e Sarr; Sérgio Oliveira, Fábio Vieira, João Mário, Corona, Marega e Taremi.
O Boavista entrou melhor em jogo e ao minuto 2 procurou criar perigo, valeu Marchesin. Do outro lado do campo, ao minuto 7, Marega ficou perto do golo. Mas ao minuto 8 os boavisteiros colocaram-se em vantagem. Ao minuto 20, Sérgio Oliveira atirou à baliza, mas viu o guarda-redes travar o remate. Mais tarde, minuto 31, do outro lado do campo, os visitantes voltaram a criar perigo, valeu, mais uma vez, Marchesin. Contudo, mesmo antes do intervalo, minuto 45, o Boavista chegou ao segundo golo.
Percebendo que era preciso mudar algo urgentemente na equipa, Sérgio Conceição fez entrar Zaidu, Otávio e Grujic e a equipa ganhou outra energia. Otávio foi o primeiro a procurar anular a vantagem dos visitantes. Mas foi Taremi, ao minuto 54, quem reduziu a desvantagem. Mais tarde, minuto 82, Sérgio Oliveira converteu uma grande penalidade no segundo golo portista e no empate no jogo. Pouco depois, minuto 86, nova grande penalidade assinalada, desta feita a castigar uma falta sobre Francisco Conceição, mas desta vez Sérgio Oliveira não a conseguiu converter no terceiro golo do encontro, que deixaria os Dragões em vantagem. 3 minutos volvidos, minuto 89, Evanilson fez o terceiro golo, contudo o mesmo foi anulado pelo var por suposta mão do brasileiro.
Com este resultado o FC Porto soma 41 pontos, está provisoriamente a 7 pontos da liderança, correndo o risco de ver essa distância alargar-se para 10 pontos no final da jornada.
2 – Análise
O FC Porto está num ciclo de jogos terrível, em que nos últimos 3 esteve envolvida uma grande carga emocional e física, um devido ao terreno difícil, os outros dois por ter jogado largos minutos em desvantagem numérica. Se já não se esperava um jogo fácil, tendo em conta estas condicionantes, pior ainda. E, de facto não foi fácil. Uma primeira parte péssima, com a equipa desligada, desconcentrada,, o Boavista marcou duas vezes e o FC Porto parecia não conseguir reagir. Gente, assim não pode ser. Uma segunda parte muito melhor, também porque o treinador alterou as peças do xadrez o que fez com que a equipa tivesse mais capacidade de criar problemas ao adversário. Os Dragões marcaram por duas vezes, igualaram o encontro e podiam ter feito mais dois golos – Sérgio, que se passou naquela grande penalidade? Não me lembro de esta época não teres conseguido converter. Levanta a cabeça, rapaz, foi um momento menos bom. Quanto ao golo do Evanilson, não percebi o critério que fez anular este golo, mas que validou o do Sporting, frente ao Gil Vicente na primeira volta. Critérios e definitivamente eu não os consigo perceber. Mas nada apaga a importância do jovem Francisco no lance e a sua felicidade com o pai quando, supostamente, festejavam um golo que, o var fez o favor de encontrar uma justificação para anular. Seja como for, ganhamos um jogador! Mister, bem sei que a equipa B precisa do miúdo, mas venham daí mais apostas no Francisco, a equipa A também precisa da ajuda dele!
Em suma, foram mais dois pontos perdidos por culpa da equipa que entrou desligada do jogo. Não podia ter acontecido isto, o FC Porto corre o sério risco de ver as contas complicar-se ainda mais. Sim, eu sei que ainda falta muito para jogar, mas estamos numa corrida em contra relógio e assim vai ficar difícil. Segue-se a Liga dos Campeões. Vamos Porto!
Sem comentários:
Enviar um comentário