quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Antevisão da 7ª Jornada da Iliga

1 – Aqui está a antevisão de Sérgio Conceição da 7ª jornada da Iliga, frente ao Gil Vicente.

 

““O NOSSO TRABALHO É POTENCIAR OS JOGADORES AO MÁXIMO”

Sérgio Conceição fez a antevisão do Gil Vicente-FC Porto (sexta-feira, 21h15)

Em busca de mais uma vitória e de alargar para 35 o número de rondas consecutivas do campeonato sem conhecer o sabor da derrota, o FC Porto desloca-se esta sexta-feira (21h15, Sport TV) a Barcelos para defrontar o Gil Vicente. Na antecâmara do embate da sétima jornada, descrito por Sérgio Conceição como “uma das deslocações mais difíceis” da Liga, o treinador azul e branco revelou estar à espera de um adversário “bem organizado, a saber o que quer do jogo e sempre consistente”. “Nós estudamos todos os adversários, seja na Champions, no campeonato, na Taça de Portugal ou na Taça da Liga”, acrescentou o timoneiro portista no final de uma semana de trabalhos no CTFD PortoGaia pautada pela “seriedade, foco e respeito por quem está do lado contrário”.

Manter a folha limpa é objetivo

"É sempre importante a equipa não sofrer golos. Temos de estar concentrados no nosso processo defensivo, perceber qual é a equipa que está do outro lado, que jogadores e que caraterísticas do lado do Gil Vicente é que nos podem criar problemas, estarmos atentos nos esquemas táticos e sermos uma equipa forte. Essa é a base para se ganhar, sem dúvida."

17 jornadas seguidas sem perder fora de casa

“Esses números fazem parte do passado, por isso é que são estatísticas. Fico contente se ganharmos o jogo amanhã. É talvez uma das deslocações mais difíceis que vamos ter no campeonato e não passa disso. São três pontos necessários para a nossa caminhada, até porque já perdemos pontos e não nos queremos distanciar do lugar que ambicionamos, que é o primeiro.”

Gil Vicente 

“É uma equipa consistente. Se olharmos para o Gil podemos pensar numa equipa que ataca de forma rápida, à espera do erro do adversário, mas não é nada disso. Está no lote das cinco equipas com mais posse de bola. É uma equipa interessante, à imagem do Ricardo Soares como treinador, que já nos habituou a equipas muito bem organizadas, a saber o que querem do jogo e sempre consistentes. Não é fácil jogar contra as equipas do treinador que vamos defrontar amanhã e obviamente que estamos atentos a isso. Estamos atentos ao que tem sido o Gil Vicente este ano, já disse que têm uma frente de ataque interessante, mas também olhamos para o meio-campo com o Vítor Carvalho, o Pedrinho e o Fujimoto como o homem mais livre. Conseguem ter qualidade na posse, definir bem na fase de criação e no momento de meter a equipa próxima da baliza adversária. Em termos defensivos também é interessante, com toda a equipa a trabalhar. Nós estudamos todos os adversários, seja na Champions, no campeonato, na Taça de Portugal ou na Taça da Liga. Fizemos o nosso trabalho de casa, treinámos com o objetivo de defrontar uma determinada equipa, neste caso o Gil Vicente, e fazemo-lo com muita seriedade, muito foco e respeitando muito quem está do lado contrário. Este jogo não fugiu à regra. Cabem-nos a nós as despesas do jogo, ir à procura do que nós queremos e levar o jogo para o caminho que queremos.”

Capas de jornais e festejos dos golos

“Fizeram um questionário sobre isso, mas o Otávio, o Luis Díaz e o Corona já jogam juntos há algum tempo. Os abraços e os beijinhos não me interessam, interessa-me que a equipa faça golo. Depois como festejam é pouco importante para mim. Eu não me preparei tão bem para esta conferência como normalmente faço, porque me costumo preparar. Não tinha pensado nessa questão. Na próxima direi o porquê.”

Pepe e Marchesín

“O Marchesín ainda está num período de readaptação ao treino competitivo. Ainda não está a cem por cento. Clinicamente está apto, mas ainda com algumas limitações, porque o trabalho de guarda-redes é específico e requer muitos movimentos rápidos e curtos. Se não estiver bem nos joelhos é difícil. O Pepe ainda não estará apto para este jogo, infelizmente.”

Potenciar jogadores é dever dos treinadores

“O nosso trabalho, não só com os da formação do FC Porto, é potenciar os jogadores ao máximo. Sinto-me orgulhoso de ter jogadores que atingem patamares elevados. A equipa ganha com isso e o clube também, porque são jogadores jovens, de grande qualidade. Esse é o nosso trabalho, a minha obrigação e o meu dever. Fazê-los crescer não só no campo, e muitas vezes isso não é fácil hoje em dia. Não é fácil incutir-lhes o mais importante. Hoje o jogador jovem é um bocadinho menos focado, no geral, do que era há uns anos. Tem outras coisas boas. O trabalho não é fácil, mas faz parte das nossas tarefas enquanto equipa técnica. Acompanhamos muito os jogadores, não só na vida profissional mas também no comportamento fora do Olival. Quando os vemos ter essa atitude e comportamento fora do treino… as horas a que chega, o que faz antes do treino, depois do treino, todo esse trabalho e comportamento invisível para as equipas técnicas. Porque eles saem daqui e têm uma vida lá fora. Quando consigo incutir nos jogadores alguns princípios fundamentais para o sucesso fico extremamente orgulhoso.”

Um leque alargado de opções

“Não fiz gestão contra o Moreirense. Escolhi o onze mais capaz para ganhar aquele jogo, como vou fazer amanhã. Lembro-me que quando cheguei ao FC Porto, num ano muito difícil para o clube, não fizemos praticamente contratações. Chegou o Vaná, que já estava contratado antes da minha chegada, mas tínhamos um plantel com Casillas, Maxi, Brahimi, Aboubakar… uma série de grandes jogadores. Ter mais opções depende do que os jogadores derem, da resposta, do crescimento e da evolução de que falávamos. São eles que me dão essas respostas. Obviamente que me sinto um privilegiado ao ver do banco a segunda parte contra o Moreirense. Com os mesmos jogadores em campo a primeira não foi bem assim. Sempre tivemos plantéis equilibrados no FC Porto, mas pode haver um ou outro setor com mais soluções.”

A posição de Fábio Vieira

“Depende do que o treinador pedir. A nossa equipa com bola não joga em 4-4-2. Sem bola vê-se mais isso. Eu quero que os alas ocupem o espaço por dentro, que os laterais ofereçam muita largura e profundidade à equipa… acho que o Fábio (Vieira) partindo de um 4-4-2 se jogar por fora vem para o seu espaço natural, que é o corredor central. Isto não quer dizer que no corredor lateral ele não consiga dar uma boa resposta, mas em qualquer uma das posições o Fábio consegue interpretar bem o que nós queremos para o jogo e a estratégia que nós definimos. Do meio-campo para a frente, direi, é um jogador que pode atuar como médio ofensivo ou como ala que provoca movimentos interiores. Penso que aí poderá dar uma boa resposta.””

 

Em

www.fcporto.pt

 

2 – O meu palpite para a equipa titular é:

Diogo Costa; João Mário, Marcano, Mbemba e Wendell; Uribe/Sérgio Oliveira, Vitinha, Otávio, Fábio Vieira, Taremi e Luis Diaz.

 

3 – Sobre o jogo

Não se espera um jogo fácil, mas espera-se que os comandados de Sérgio Conceição transformem as dificuldades em facilidades. Para tal espera-se um FC Porto competente; concentrado; confiante; coeso; empenhado; determinado; ambicioso; motivado; rigoroso; sólido; solidário; unido; e eficaz tanto a defender como a atacar.

Força FC Porto!

 

 

 

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