sábado, 17 de janeiro de 2015

Crónica e Análise: Penafiel 1 - FC Porto 3


1 – Crónica

Nem a Chuva Nem o Relvado Travaram o Dragão

No início de noite deste Sábado o FC Porto deslocou-se ao terreno do Penafiel em jogo a contar para a 17ª Jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 1-3.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Fabiano; Danilo, Maicon, Indi e Alex Sandro; Casemiro, Herrera e Óliver; Quaresma, Jackson e Tello.
Não me foi possível assistir ao jogo via TV, ou ouvir o relato, como tal, vou utilizar parte da crónica do site oficial para descrever as incidências do jogo.
“Antes do arranque do encontro já era possível observar que o FC Porto iria ter um adversário adicional: um relvado difícil, pesado, e que ia piorando com o passar dos minutos, face a uma chuva persistente. Esta situação era favorável para um mais defensivo Penafiel, que se apresentou, tal como se esperava, compacto e organizado. A formação orientada por Rui Quinta, ex-treinador adjunto dos Dragões, não conseguia travar a posse de bola dos azuis e brancos, mas evitava a criação de grandes ocasiões de golo e até ia espreitando a área de Fabiano. Porém, tudo mudou a partir dos 30 minutos, quando Herrera abriu o marcador. Grande parte do mérito do lance é de Jackson, que desmarcou Casemiro; o brasileiro fez a bola passar sobre o guarda-redes Tiago Rocha e depois o mexicano só teve de empurrar. As grandes equipas são assim, desbloqueiam os jogos numa fracção de segundos, em um ou dois lances dos seus melhores executantes, e foi assim que o FC Porto conseguiu dois golos no primeiro tempo. Quatro minutos depois do 1-0, Jackson fez o segundo (na quarta partida consecutiva a marcar na Liga portuguesa), servido por Óliver Torres. Até ao final da primeira parte, Quaresma e Jackson (num lance artístico, de calcanhar) ainda poderiam ter ampliado o marcador, o que seria demasiado penalizador para o esforço da formação da casa.
Como a chuva não parava, depois do intervalo tornou-se ainda mais difícil trocar a bola no relvado em Penafiel, que ficou alagado em determinadas zonas. Porém, a equipa da casa conseguiu chegar ao golo e recuperar a esperança, num lance feliz, cheio de ressaltos. Após um livre lateral, Maicon e Casemiro atrapalharam-se e a bola acabou por cair nos pés de Rabiola, que apontou o 2-1, aos 50 minutos. Lopetegui percebeu que as condições do encontro tinham mudado e trocou logo de seguida Quaresma por Marcano, reforçando o meio-campo com um jogador mais capaz de aguentar os choques e interceptar as bolas que os penafidelenses iam bombeando para o meio-campo portista. O que aconteceu a seguir deu razão ao técnico espanhol: a reacção da equipa da casa foi travada e o FC Porto chegou ao 3-1 aos 62 minutos, após um lance fantástico de Jackson na direita e uma insistência de Casemiro na esquerda. O brasileiro não deixou a bola sair pela linha de fundo e colocou-a à disposição de Óliver Torres, que só teve de empurrar, tal como Herrera no 1-0. Logo de seguida, Lopetegui desfez o temporário duplo-pivô defensivo no meio-campo azul e branco, com a entrada de Evandro para o lugar de Casemiro. Sem sobressaltos, o FC Porto controlou até ao fim o encontro,”.
Com esta vitória, os Dragões estão, provisoriamente, a três pontos da liderança do campeonato.

2 – Análise

Infelizmente não me foi possível acompanhar o jogo, só soube o resultado depois. No entanto, pelo que li, tanto no site do FC Porto, como em alguns blogs portistas, já percebi que o jogo não foi fácil. Se já não se esperavam facilidades, a chuva, e consequentemente o relvado pesado, ainda vieram acrescentar mais dificuldades. Foi, por isso, preciso uma equipa competente, com garra e eficaz a lutar pela vitória. Herrera, Jackson e Óliver, fizeram com que os dragões conseguissem trazer os três pontos para a Invicta.
Em suma, não foi uma vitória fácil, mas estas vitórias ajudam a construir equipas.


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