quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Crónica e Análise: SC Braga 1 – FC Porto 1



1 – Crónica


Helton Foi O Líder de Uma equipa de guerreiros

No início de noite desta Quarta o SC Braga recebeu o FC Porto em jogo a contar para a terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por: Helton; Ricardo, Marcano, Reyes e José Ángel; Campaña, Ruben Neves e Evandro; Quintero, Gonçalo e Adrián López.
A primeira parte foi recheada de acontecimentos, se não vejamos. Logo nos primeiros minutos de jogo, o Braga viu um dos seus jogadores sair lesionado. Poucos minutos depois, Lopetegui foi obrigado a retirar do campo Adrián López, também devido a lesão. Foi do SC Braga a primeira oportunidade de golo, à qual Helton respondeu com uma boa defesa. Entretanto, ao minuto 25, Gonçalo Paciência sofreu falta no interior da área. Grande penalidade assinalada que Evandro converteu. Alguns minutos depois minuto 34, Reyes fez falta à entrada da área e recebeu ordem de expulsão, por duplo amarelo. Para equilibrar a equipa, Lopetegui, foi forçado a retirar Quintero e a lançar em jogo Martins Indi. E já quase no final da primeira parte, minuto 43, foi a vez de Evandro ser expulso, depois de ver, mal, um vermelho direto. Uma decisão manifestamente exagerada do senhor do apito.
A jogar contra 9, o SC Braga, naturalmente tomou as rédeas do jogo. E, ao minuto 53, chegou ao empate através de uma grande penalidade. A partir desse momento, o FC Porto recuou as suas linhas ao máximo, e defendeu o empate com firmeza, competência, solidariedade, contando com um super guarda-redes que defendeu tudo o que havia para defender. Os dragões, em dois lances, um protagonizado por Tello e Campaña podia ter chegado ao segundo golo.
Com este empate o FC Porto soma 7 pontos e está bem posicionado para seguir em frente na Taça da Liga.


2 – Análise

Para este encontro, como já era previsível, Lopetegui apostou, e bem, em jogadores menos utilizados, permitindo, simultaneamente, que os jogadores mais utilizados descansassem. Se é verdade que não eram esperadas dificuldades, o senário ficou ainda mais complicado com as duas expulsões ainda no primeiro tempo. No segundo tempo valeu uma equipa guerreira, competente e solidária, liderada por um super Helton. Quem disse que o guarda-redes não voltaria ao seu melhor nível? Helton foi a voz de comando; Helton parou os remates do Braga; Helton segurou o empate. Por isso foi, para mim e acredito que não só, o homem do jogo. Para além de destacar, obviamente, a exibição de Helton, destaco, também, a atitude guerreira da equipa. Este empate deixou-me com orgulho, muito orgulho, desta equipa. E fez-me pensar que jogue quem jogue, todo o grupo sabe o que é ser porto.
Não queria tocar neste assunto, mas tenho de o fazer. O senhor do apito estragou um jogo que poderia ter sido muito mais competitivo, utilizando critérios desiguais, invariavelmente em prejuízo dos dragões.
Em suma, o FC Porto arrecadou um empate num jogo difícil; a equipa demonstrou uma atitude guerreira; se dúvidas houvesse, ficou provado que a corrida para a titularidade na baliza está mais do que lançada.



PS1. Adorei a atitude de Lopetegui e do Presidente Pinto da Costa na zona de entrevistas rápidas. O jornalista da TVI nem sabia bem o que fazer ou dizer! Somos Porto!

PS2. Grande apoio teve o FC Porto nas bancadas.


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