Na Quarta o Presidente Pinto da Costa proferiu as seguintes
declarações acerca da arbitragem nacional:
““HÁ COISAS INCOMPREENSÍVEIS NA ARBITRAGEM”
Presidente do FC Porto confessou ainda que suspeitava que
João Capela fosse nomeado para o jogo com o Belenenses
Jorge Nuno Pinto da Costa considera “incompreensível” o
facto de dois dos três elementos que compõem a Comissão de Nomeações do
Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol se absterem nas
reuniões por não concordarem com a forma como a arbitragem tem sido gerida. Em
declarações à margem do evento que serviu de “tiro de partida” à “Peace Run”, o
presidente do FC Porto confessou ainda que já esperava que João Capela fosse o
árbitro nomeado para o jogo com o Belenenses, marcado para domingo, às 19h15 no
Estádio do Restelo.
Pinto da Costa defende que a forma como os árbitros têm sido
nomeados não favorece o bom ambiente no futebol português. “Há coisas
incompreensíveis. Há duas semanas, fui recebido pelo Conselho de Arbitragem
para esclarecer determinadas questões e fui surpreendido com o facto de haver
uma Comissão de Nomeações, formada por três membros - o senhor Vítor Pereira, o
senhor Luis Guilherme e o senhor Lucílio Baptista -, sendo que em todas as
reuniões dessa comissão, o senhor Luis Guilherme e o senhor Lucílio Baptista se
abstêm, porque não estão de acordo com a forma como está a ser gerida a
arbitragem, nomeadamente pelo senhor Ferreira Nunes, de Coimbra, que é quem
controla as classificações dos observadores. E assim cairmos na situação
ridícula em que o árbitro escolhido para a final da Taça de Portugal do ano
passado tenha depois descido de divisão”.
Desafiado a comentar a nomeação de João Capela para o Belenenses-FC
Porto, da 24.ª jornada da Liga NOS, o líder portista garantiu não ter ficado
surpreendido: “Acho graça, porque quando me perguntaram quem é que achava que
seria o árbitro do jogo em Belém, eu disse que era o João Capela ou o Nuno
Almeida e, pelos
vistos, o meu palpite estava certo”.”
Em
Alguém consegue explicar-me como é que a Comissão de
Nomeações, formada por três membros, dos quais dois abstém-se por não
concordarem com o sistema da arbitragem, funciona? É que se de três elementos,
um é a minoria e dois a maioria, como é que a minoria pode decidir? É, coisas
estranhas próprias deste futebol português.
Entretanto ontem soube-se que Vítor Pereira, o dos árbitros,
vai sair no final do mandato. Já vai tarde, digo eu. Acho que deve haver, hoje,
muita gente preocupada com a notícia desta saída… e não será, por certo,
ninguém do FC Porto…
Espera-se, então, que com a saída do senhor Vítor Pereira,
que o sistema da arbitragem mude, ou pelo menos, que seja mais claro…
3 comentários:
Pinto da Costa tem razão e tem mas é de lutar mais, não se deixando solenciar.
Isto está a bater no fundo. Tanto que em Portugal são nomeações ad hoc, por um só e com dois a abster-se, enquanto a arbitragem está entregue a homens de talhos, tascas e capelas...
Armando Pinto
Olá!
Bom tema abordado o da arbitragem. Infelizmente dada a força da imprensa desportiva lisboeta afecta aos dois grandes da segunda circular, antevejo grandes dificuldades para tornarem o sistema da arbitragem mais claro e isento de colinhos...!
Abraço Portista,
Armando Monteiro
www.dragaoatentoiii.wordpress.com
PS - Rescaldo do jogo com o Borussia
Eu próprio devido ao meu sistema nervoso dormi mal... Mas pensei melhor e resignei-me porque reconheci que com o actual plantel era difícil fazer melhor... Citas Jesus Corona e Brahimi... Pois, na minha opinião estes dois mais o Aboubakar parece-me estarem a atravessar uma fase menos boa, relativamente em baixo de forma, ou seja, a 50 ou 60% do seu rendimento normal. Depois defrontamos-nos com a lesão do Indi e com o facto da FC Porto-Futebol, SAD não ter em devido tempo acautelado o défice que tínhamos dum central de categoria, ao nível do exigível para jogar nos Dragões. Relativamente ao Marega e Suk, na minha opinião, vale o que vale, são dois elementos promissores que ainda estão na fase de adaptação ao Clube e ao futebol da equipa. Possivelmente só renderão o máximo na próxima época.
Além de que também temos de reconhecer que o Borussia é uma equipa fortíssima recheada de grandes jogadores e que o ritmo do seu futebol é mais elevado do que o praticado pelo FC Porto. Praticam um tipo de futebol mais físico do que o português, com maior capacidade de choque. A mim impressionou-me, acima de tudo, a disponibilidade deles para correrem (autenticas cavalgadas) os 90 minutos do jogo sempre em alto ritmo. De notar que dada a velocidade dos seus jogadores, o Borussia impôs o seu ritmo de jogo, fez circular a bola entre todos os seus elementos como quis e raramente os dragões tiveram pernas para interceptarem/impedirem o seu (deles) futebol. Conclusão: com o actual plantel e com os actuais métodos de treino o FC Porto só com muita sorte conseguirá bons resultados nas provas (internacionais) europeias... É a triste realidade das nossas possibilidades actuais...
Caro Pinto Felgueiras,
Completamente de acordo…
Caro Armando Monteiro,
Pois, não será tarefa fácil a de tornar “o sistema da arbitragem mais claro e isento de colinhos”, mas vamos ver o que acontece…
Quanto ao seu PS, completamente de acordo…
Cumprimentos aos dois
Ana Andrade
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