quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Crónica e Análise: FC Porto 1 – FC Copenhaga 1



Um Empate Penalizador

No início da noite desta Quarta, o FC Porto recebeu o FC Copenhaga, em jogo a contar para a 1ª jornada da fase de grupos, grupo G, da Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se um empate a 1.
Para este encontro Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por: Casillas; Layun, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera e Óliver; Corona, André Silva e Otávio.
O FC Porto entrou bem em jogo, procurando chegar à área adversária, sem contudo criar real perigo. O primeiro lance perigoso do jogo pertenceu ao Copenhaga, que Casillas travou. Na resposta, ao minuto 13, Otávio, com um grande remate, ativou o marcador. O FC Copenhaga tentou reagir, mas os dragões que controlavam o jogo, não permitiram que os dinamarqueses chegassem perto da baliza de Casillas. Mas também deixaram de ser perigosos junto da baliza dinamarquesa. A exceção foi um lance de Corona, ao qual André Silva não chegou a tempo.
O FC Copenhaga entrou no segundo tempo a procurar a baliza portista e, ao minuto 51, num lance aparentemente sem perigo, a defesa não tirou a bola quando devia e os dinamarqueses chegaram ao empate. Pouco depois os visitantes ficaram reduzidos a 10. Perante o resultado que não interessava e um adversário com menos uma unidade, Nuno Espírito Santo fez alterações de modo a refrescar a equipa e fazer com que esta reagisse e o FC Porto foi em busca do segundo golo. Apesar da pressão exercida, o mesmo não surgiu, porque no caminho dabola estava sempre um dinamarquês e porque os jogadores portistas não conseguiram ter o discernimento suficiente para marcar.
Após este jogo surgiu-me uma questão: terá pairado sobre a equipa o fantasma da época passada? Para mim ficou claro que o FC Porto é superior ao Copenhaga – não, não estou a considerar que os dinamarqueses são um adversário fácil, mas sim que é um adversário perfeitamente ao alcance do FC Porto - e que, com um pouco de mais velocidade o segundo golo teria surgido ainda no primeiro tempo. Depois do golo do empate – a defesa tem de ser mais rápida neste género de lances – e do adversário ficar reduzido a 10, o FC Porto fez o que tinha a fazer: foi atrás do prejuízo, mas teve dificuldade em pensar as jogadas. Com mais coração do que razão a bola não entrou. Ainda nada está perdido, é preciso que o FC Porto seja mais assertivo e que haja mais discernimento perante as dificuldades. Resta dizer que para roubos já nos bastam os árbitros portugueses, não precisávamos de um Esloveno. Mas que fique bem claro, não podemos culpar só o senhor do apito pelo empate.
Em suma, este foi um resultado penalizador, que deixa os Dragões com 1 ponto, no terceiro lugar do grupo G.


3 comentários:

pasta7 disse...

Jogar 25 minutos contra uma equipa de 10 jogadores de “segunda-linha” da Champions e não marcar golo é muita incompetência! Assistir à forma como o FCP abordou o jogo é deprimente! A única coisa bonita no jogo foi o golo do Otávio. Tudo o resto foi para esquecer.

O Copenhaga é uma equipa que joga sistematicamente ao ataque, é Campeão, domina o seu futebol nacional. Não perde há mais de 30 jogos, há mais de 2 anos! Os seus melhores jogadores estão no meio-campo. O Copenhaga é uma equipa rápida a lançar o ataque. Tem defesas centrais altos. O Porto devia ter evitado tanto confronto! O meio campo do Porto – sempre o busílis da questão - nunca esteve bem! Ainda na primeira parte andava NES a gritar com o Herrera e Oliver para jogarem em linha à frente da Danilo. Porquê, eles não sabiam em que esquema táctico estariam a jogar? Parece que NÃO!!! Começar a segunda parte a jogar em 4x4x2 com o Corona a segundo-avançado? E a compensação ao Layun que também tinha ordens para subir? Ficar todo o corredor direito com o Layun, mas agora Layun virou super-homem? A equipa não produziu jogo pela direita! A equipa sofreu pela direita! Pensaram que o jogo estava ganho e toca a fazer experiências? Porque não jogamos de forma pragmática? Esperando o Copenhaga, interceptando a bola já em movimento atacante em corrida cortando rapidamente o espaço, lançando o esférico na profundidade e nas costas dos defesas adversários, especialmente através dos extremos? Esse é o nosso ADN! O que NES tem contra extremos-puros? Largura? O FCP não soube matar o jogo. E quem não marca sofre… O problema do FCP (ou um dos principais problemas) está no meio-campo, Danilo não é um jogador rápido a passar a bola e raramente progride bem, não cria desequilíbrios, ainda não sabe girar o jogo, de facto Danilo é mais defesa que médio. Logo, precisamos de sobrecarregar os outros dois médios na busca de linhas de passe mais fácies para o Danilo, é preciso alguém agarrar no jogo e transportar a bola para o ataque. Parece que não mas é uma perda de tempo e o ninho de muitos problemas no sistema de jogo. NES tem de estabelecer a primeira fase da construção. Deveria o Defesa-Central sair com a bola controlada e os médios deveriam estar constantemente focados em oferecer linhas de passe aos colegas. Alegria, Raça, Intensidade, pragmatismo, eis o que faltou. É uma pena! Mais uma vez! O ânimo estava elevado.

Não, assim não. Está errado. O FCP não é isto! Temos EXPERIÊNCIA CHAMPIONS em nosso ADN! Hoje NES e os jogadores foram uns meninos!

Anónimo disse...

Desta vez a SAD não teve qualquer culpa. É mesmo incompetência de quem dirige a equipa.

Ana Andrade disse...

Caro anónimo,
O engraçado é que é a mesma equipa que jogou contra o Roma… e o mesmo treinador! Enfim…

Caro pasta 7,
Pois é, o Copenhaga é uma equipa de segunda linha … mas não perde há mais de 2 anos… enfim, adversário fácil…
Calma!… Não foi um bom jogo… há coisas para melhorar… e há que aprender com os erros…


Ana Andrade