1 – Crónica
Vitória na Raça
No início de noite deste domingo o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Boavista, em jogo a contar para a 23ª jornada da Liga. No final do
encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 0-1.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto
por Casillas; Maxi, Boly, Marcano e Alex Telles; Danilo, André André e Óliver;
Corona, Soares e Brahimi.
O FC Porto entrou bem em jogo e, Óliver, ao segundo minuto
de jogo, rematou, mas o guarda-redes adversário negou-lhe os festejos. Os
boavisteiros procuraram responder, mas Casillas disse presente. Mas o golo não
tardou, ao minuto 7, Soares ativou o marcador, dando o melhor seguimento ao
passe de Corona. Com o passar do tempo, o Boavista foi procurando reagir à
desvantagem. E ao minuto 30, beneficiou de uma grande oportunidade, talvez a
melhor do jogo, mas Casillas respondeu com uma grande defesa, mais uma. Pouco
depois, foi a vez do guarda-redes boavisteiro impedir os festejos dos
portistas. Brahimi lançou Soares, que
viu o guarda-redes defender e, na sequência, Óliver atirou por cima. E pouco
depois, Soares não conseguiu rematar da melhor forma. Seguiu-se um lance
protagonizado por Brahimi, que também não conseguiu concretizar. Pouco antes do
intervalo, Corona sofreu uma falta dura que fez com que não pudesse continuar
em campo, mas que fez com que o jogador que fez a falta lá continuasse até ao
final do encontro.
Já depois do árbitro apitar para o intervalo o caldo entornou.
No meio da confusão, o árbitro deu cartão amarelo a Corona e expulsou, e bem,
um membro da equipa técnica do Boavista, bem como Nuno Espírito Santo.
O segundo tempo foi muito disputado. O FC Porto pôs em campo
a organização defensiva, dificultando ao máximo as manobras ofensivas boavisteiras.
Jota tentou criar perigo, mas não conseguiu ser eficaz. Minutos depois, Soares
ofereceu a possibilidade a André André para marcar, mas o médio atirou por
cima. Até ao final, o Boavista ficou reduzido a 10, devido a lesão de um
jogador. E o FC Porto também ficou reduzido a 10, devido à expulsão, por
segundo amarelo de Maxi.
Com esta vitória o FC Porto soma 56 pontos e permanece a um
ponto da liderança.
2 – Análise
Depois do jogo da Liga dos Campeões, foi hora de regressar
ao Campeonato, a principal batalha do FC Porto. Tal como se esperava, não foi
um jogo fácil. Foi um jogo intenso, por vezes demasiado intenso e com a conivência
do senhor árbitro, em que o FC Porto esteve melhor na primeira parte do que na
segunda. Nuno optou por voltar ao 4-3-3, deixando André Silva no banco – algo
que aconteceu pela primeira vez durante o campeonato - e colocando Corona em
campo. Os Dragões cedo ativaram o marcador, e poderiam ter feito, pelo menos
mais um golo. A lesão de Corona obrigou a lançar Diogo Jota, que não entrou
muito bem, e, talvez consequentemente, ou porque o Boavista procurou reagir, no
segundo tempo os Dragões não conseguiram ser tão perigosos e tiveram de apelar à
organização defensiva. Foi um FC Porto unido, sólido, solidário e com grande
capacidade de luta e sacrifício, por isso os três pontos vieram para o Dragão. De
destacar, mais uma vez, Soares, que fez o seu 5º golo com a camisola do FC
Porto. E, pois claro, a raça de Dragão que esta equipa tem. Pela negativa há a
destacar a arbitragem do senhor Fábio Veríssimo que deixou muito a desejar…
como se pode explicar que o Boavista tenha terminado o jogo sem que nenhum
jogador seu tenha visto o segundo amarelo? Como se pode explicar que Maxi tenha
visto o segundo amarelo? Será que do outro lado não houve ações bem piores? Já
para não falar da expulsão de Nuno Espírito Santo… O senhor árbitro estragou o
jogo, foi pena.
Em suma, foi uma vitória difícil, na raça, completamente
justa e incontestável.
Vamos Porto!
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