domingo, 26 de fevereiro de 2017

Crónica e Análise: Boavista 0 – FC Porto 1



1 – Crónica

Vitória na Raça

No início de noite deste domingo o FC Porto deslocou-se ao terreno do Boavista, em jogo a contar para a 23ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 0-1.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto por Casillas; Maxi, Boly, Marcano e Alex Telles; Danilo, André André e Óliver; Corona, Soares e Brahimi.
O FC Porto entrou bem em jogo e, Óliver, ao segundo minuto de jogo, rematou, mas o guarda-redes adversário negou-lhe os festejos. Os boavisteiros procuraram responder, mas Casillas disse presente. Mas o golo não tardou, ao minuto 7, Soares ativou o marcador, dando o melhor seguimento ao passe de Corona. Com o passar do tempo, o Boavista foi procurando reagir à desvantagem. E ao minuto 30, beneficiou de uma grande oportunidade, talvez a melhor do jogo, mas Casillas respondeu com uma grande defesa, mais uma. Pouco depois, foi a vez do guarda-redes boavisteiro impedir os festejos dos portistas. Brahimi  lançou Soares, que viu o guarda-redes defender e, na sequência, Óliver atirou por cima. E pouco depois, Soares não conseguiu rematar da melhor forma. Seguiu-se um lance protagonizado por Brahimi, que também não conseguiu concretizar. Pouco antes do intervalo, Corona sofreu uma falta dura que fez com que não pudesse continuar em campo, mas que fez com que o jogador que fez a falta lá continuasse até ao final do encontro.
Já depois do árbitro apitar para o intervalo o caldo entornou. No meio da confusão, o árbitro deu cartão amarelo a Corona e expulsou, e bem, um membro da equipa técnica do Boavista, bem como Nuno Espírito Santo.
O segundo tempo foi muito disputado. O FC Porto pôs em campo a organização defensiva, dificultando ao máximo as manobras ofensivas boavisteiras. Jota tentou criar perigo, mas não conseguiu ser eficaz. Minutos depois, Soares ofereceu a possibilidade a André André para marcar, mas o médio atirou por cima. Até ao final, o Boavista ficou reduzido a 10, devido a lesão de um jogador. E o FC Porto também ficou reduzido a 10, devido à expulsão, por segundo amarelo de Maxi.
Com esta vitória o FC Porto soma 56 pontos e permanece a um ponto da liderança.

2 – Análise

Depois do jogo da Liga dos Campeões, foi hora de regressar ao Campeonato, a principal batalha do FC Porto. Tal como se esperava, não foi um jogo fácil. Foi um jogo intenso, por vezes demasiado intenso e com a conivência do senhor árbitro, em que o FC Porto esteve melhor na primeira parte do que na segunda. Nuno optou por voltar ao 4-3-3, deixando André Silva no banco – algo que aconteceu pela primeira vez durante o campeonato - e colocando Corona em campo. Os Dragões cedo ativaram o marcador, e poderiam ter feito, pelo menos mais um golo. A lesão de Corona obrigou a lançar Diogo Jota, que não entrou muito bem, e, talvez consequentemente, ou porque o Boavista procurou reagir, no segundo tempo os Dragões não conseguiram ser tão perigosos e tiveram de apelar à organização defensiva. Foi um FC Porto unido, sólido, solidário e com grande capacidade de luta e sacrifício, por isso os três pontos vieram para o Dragão. De destacar, mais uma vez, Soares, que fez o seu 5º golo com a camisola do FC Porto. E, pois claro, a raça de Dragão que esta equipa tem. Pela negativa há a destacar a arbitragem do senhor Fábio Veríssimo que deixou muito a desejar… como se pode explicar que o Boavista tenha terminado o jogo sem que nenhum jogador seu tenha visto o segundo amarelo? Como se pode explicar que Maxi tenha visto o segundo amarelo? Será que do outro lado não houve ações bem piores? Já para não falar da expulsão de Nuno Espírito Santo… O senhor árbitro estragou o jogo, foi pena.
Em suma, foi uma vitória difícil, na raça, completamente justa e incontestável.
Vamos Porto!


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