domingo, 7 de agosto de 2011

Crónica e Análise: FC Porto 2 – Vitória de Guimarães 1

1 – Crónica

E Está Dado O Pontapé De Saída…

Pelo segundo ano consecutivo o Estádio Municipal de Aveiro recebeu a Final da Supertaça, jogo disputado entre o FC Porto e o Vitória de Guimarães. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 2-1. O FC Porto venceu a Supertaça, pela terceira vez consecutiva.

Mais uma final minhota – a terceira neste ano de 2011 – que praticamente começou com um golo do FC Porto, aos 3 minutos, Rolando finalizou com sucesso uma jogada que teve um passe fantástico de Moutinho e um cruzamento de letra de Hulk. Mas antes do golo portista, o guarda-redes vimaranense havia parado o ataque azul e branco, situação que voltou a repetir-se por mais duas vezes Hulk tentou marcar, mas Nilson impediu. O Vitória de Guimarães viria a empatar a partida ao minuto 32, na transformação de um canto. Mas, o central Rolando decidiu fazer de goleador e voltou a marcar, ao minuto 40. O segundo tempo teve poucos lances interessantes, o FC Porto controlou a partida e o Vitória tentou contrariar a vantagem dos campeões nacionais, situação que quase se confirmava, já que Rolando quase fez auto-golo, Maicon salvou na altura certa o empate. O FC Porto reclamou algumas decisões do árbitro do jogo.

2 – Análise

E que saudades dos jogos oficiais, que saudades de ver o meu FC Porto ganhar um troféu, que saudades das festas portistas…

Gostei do jogo, sobretudo do primeiro tempo, se bem que a segunda parte foi também importante a nível de controlo de jogo. Não foi uma partida fantástica, mas creio que nesta altura não podemos pedir o máximo, afinal ainda estamos no início. Mas gostei sobretudo daquilo que este jogo representou, mais uma vitória na Supertaça, competição que os azuis e brancos dominam claramente, já são 18 Taças; a terceira consecutiva! Ah, agora são 70 títulos, já nem a Taça Latina ajuda nas contas! Mas isto são contas de outro rosário, o que importa aqui é a vitória portista naquele que foi o pontapé de saída da época 2011-2012. E o FC Porto começou-a exactamente como começou a anterior, com uma vitória na Supertaça.

Não sabemos o que nos reserva esta época, mas de uma coisa tenho a certeza, este FC Porto vai dar muita luta.

Notas:

Bem Rolando como marcador de serviço, mas mal quando quase fez auto golo.

Kleber e Falcao juntos, talvez com mais uns treinos e noutro esquema de jogo pode ser que sejam compatíveis, hoje não me pareceu.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Não foi um Porto brilhante, longe disso e até jogou bem menos que frente ao Lyon, mas foi um vencedor justo e incontestável, frente a um Vitória que deu mais trabalho que na final da Taça de Portugal.
Entrando praticamente a ganhar, golo de Rolando aos 3 minutos, após uma jogada de compêndio, desde o toque de taco de Moutinho, até ao cruzamento de letra de Hulk, o conjunto azul e branco dominou, mas foi lento, pouco dinâmico e nada esclarecido, principalmente no meio-campo, onde Micael voltou ao normal, isto é, a jogar pouco e o ataque não esteve muito melhor.


Com Hulk muito agarrado à linha, Kléber muito preso junto aos centrais e Varela trapalhão, individualista e a nunca encontrar as melhores opções para decidir bem, a equipa portista foi enrolando, dando algum espaço e numa jogada em que houve um conjunto de erros, desde dois jogadores a deixarem o avançado do Vitória centrar, passando pela má abordagem ao lance de Helton e concluindo na falha de marcação de Fucile a Toscano, o Vitória chegou ao empate, que não escandalizava, mas que castigava o deixa andar do F.C.Porto. Reagiu o Campeão, sem muita convicção e sem grande pressão, mas e mais uma vez, Rolando, em lance de bola, colocou novamente a melhor equipa portuguesa em vantagem, vantagem que se aceitava, como se aceitaria o empate ao intervalo.


Na segunda-parte e até às entradas de Falcao e Guarín, foi tudo muito parecido, jogo muito embrulhado, mais posse do F.C.Porto, mais uma posse devagar, devagarinho - não é esta posse que o treinador portista quer, de certeza...-, pouco fluída, sem grande contundência atacante e sem grandes chances de golo. Com a entrada dos colombianos, mesmo que Guarín já mostrasse muito mais futebol que Falcao, ainda muito preso, o conjunto de Vítor Pereira melhorou, começou a ser mais perigoso, mas falta frescura e sem frescura, não há objectividade, tende-se para o individualismo e complica-se, deixando assim passar a oportunidade de matar o jogo.
Embora e é importante dizê-lo, se o árbitro marcasse, como era seu dever, os penaltys que aconteceram na área do Vitória, provavelmente ganhariamos mais fácil e por números mais juntos. Talvez o 3-1 refletisse melhor o que se passou.

Concluindo:
ainda temos muito trabalho, mas também não queremos já estar no topo. A época é longa e daqui para a frente, com a chegada de jogadores que estiveram na final da Copa América, Álvaro e Cebola e mais tempo para melhorar a parte física dos que só começaram a treinar há poucos dias, chegaremos ao nosso melhor, pois qualidade não falta no Dragão.

Notas finais:
1º título de Vítor Pereira; 18ª Supertaça do F.C.Porto, 3ª consecutiva, num domínio absoluto do Dragão, que tem mais vitórias sozinho, que todos os outros juntos; empatamos em títulos com o Benfica... Como? A Taça Eusébio não conta e estamos à frente?
Sobre Proença, poucas palavras: arbitragem miserável, com claro prejuízo do F.C.Porto.

Melhor em campo, do F.C.Porto e para mim, Rolando.
O pior são dois, R.Micael e Varela.

Bjs

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem confirmamos o nosso favoritismo, vencemos o 70º. título OFICIAL da nossa história, e também fizemos história ao fazer o Tri nesta Supertaça.

Quanto ao jogo, dominamos e controlamos o mesmo com superioridade, diante de um adversário valoroso e lutador.

No computo geral os jogadores estiveram bem, sendo que sobressaíram Hulk pelos desequilíbrios constantes, e Rolando pelos 2 golos apontados.

Notas também de realce para Maicon, Fucile, Moutinho e Ruben, que efectuaram uma exibição positiva.

Souza teve momentos bons e maus. Era capaz de um excelente corte na transição adversária, como depois fazia uma asneira de todo o tamanho. Continuo a achar que Castro seria a opção certa.

Kleber e Varela estiveram mais apagados, fruto da marcação cerrada de que foram alvo. Este Vitória aprendeu com o final da Taça e Portugal e foi bem mais prudente.

Realce para os regressos de Guarin e Falcao, que desejamos que permaneçam nesta equipa, que este ano pode almejar grandes conquistas.

Péssima arbitragem de Pedro Proença, que felizmente não teve influência no resultado.

Excelente presença humana nas bancadas, com os nossos adeptos brilhante no apoio à equipa, e a comemorarem mais este título com a equipa.

Abraço e boa semana

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.com