segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

El Comandante Regressa ao Dragão!

Dois anos e meio depois de Lucho ter rumado a Marselha para jogar no clube local, regressa a casa, regressa ao dragão. E é com muita felicidade que os portistas o vêm regressar.

Com o regresso de El Comandante, dei por mim a vasculhar no meu arquivo a ver o que havia sobre Lucho, mesmo já depois de ter saído do FC Porto. Encontrei uma reportagem do OJOGO, que me pareceu apropriada para a ocasião. Em 2010, a um programa de rádio argentino, o médio afirmou: "Tenho as melhores recordações do FC Porto, um clube no qual vivi momentos inesquecíveis, criando-se uma ligação muito importante com os adeptos e os dirigentes. Sei que no FC Porto tenho a porta aberta para regressar em qualquer momento e não descarto essa hipótese". E a hipótese virou realidade, Lucho já está na cidade do Porto, amanhã vai fazer testes médicos e certamente acertar todos os pormenores do regresso.

O excerto que se segue relata as circunstâncias da transferência do médio para Marselha:

“A saída de Lucho para o Marselha teve contornos curiosos. Com 28 anos, e depois de ter dito numa entrevista a O JOGO que pensava mesmo terminar a carreira no FC Porto, o clube francês interessou-se pelo médio argentino. Como Lucho não queria sair, e a SAD não estava muito interessada em vender o seu passe, os dirigentes do Marselha perguntaram ao jogador quanto queria ganhar. Lucho pensou e atirou com um número elevadíssimo, de maneira a que os franceses perdessem o interesse. O resto da história é conhecida. O Marselha aceitou pagar a tal verba - 4,3 milhões de euros por quatro anos de contrato, o que dá um salário mensal de 358 mil euros - e negociou com o FC Porto, apresentando uma proposta de 18 milhões de euros (mais bónus por objectivos), praticamente irrecusável devido à idade do jogador. E Lucho ficou a ser o terceiro jogador mais bem pago de França.”

Ainda a mesma reportagem do OJOGO, que data de 2010 refere o seguinte:

“Pelos títulos, mas sobretudo pelo tipo de futebol praticado, a empatia entre Lucho e os adeptos portistas rapidamente ganhou raízes. A alcunha de El Comandante nasceu quando o médio argentino marcou um golo e fez o gesto típico de um militar. Os companheiros gozaram-no e, apesar de Lucho não concordar muito com a ideia, foi-se habituando ao nome, até porque na rua e no balneário era assim que o tratavam. Dentro do campo Lucho foi sempre um líder. Com a camisola oito, o médio foi tão essencial para Co Adriaanse na primeira época, como fundamental para Jesualdo Ferreira nas três temporadas seguintes. O futebol de régua e esquadro era uma especialidade do internacional argentino, importante também nas transições ofensivas. (…)Apesar da nacionalidade, Lucho foi um dos capitães de equipa, ou seja, mais uma prova do elevado estatuto que alcançou no FC Porto.”. Os adeptos portistas não esqueceram Lucho, nem tão pouco mudaram de opinião sobre a sua postura, a sua atitude dentro e fora de campo e esperam que o argentino ajude, de alguma forma, o FC Porto. Não estamos à espera que seja o salvador da nação, mas que ajude a reunir as tropas, que ajude a dar o click que o FC Porto precisa de dar o mais rápido possível.

Bem vindo de volta Lucho! Bem vindo El Comandante!

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