Como é que se mede a diferença que vai de uma maçã podre a
um dragão de ouro? Em títulos, talvez. Afinal, foi com a reiterada vontade de
"ganhar títulos" que João Moutinho trocou o Sporting pelo FC Porto em
2010. Em três épocas ganhou outros tantos campeonatos, uma Taça de Portugal,
duas Supertaças e uma Liga Europa. Mas ganhou mais, ele que tinha acabado de
perder o comboio do Mundial'2010 quando chegou ao Dragão. Internacionalizações,
por exemplo. A esta distância, e numa altura em que Paulo Bento
não o dispensa sequer dos jogos particulares da Seleção, é preciso um considerável
esforço de memória para recordar que Carlos Queiroz o deixou de fora dos
convocados para a África do Sul e que essa nem sequer foi uma das decisões mais
polémicas do então selecionador nacional. O facto é que, em 2010, João Moutinho
já não tinha mais nada para dar ao Sporting, nem o Sporting tinha grande coisa
para oferecer a Moutinho. Até por isso, e ao contrário do que alguma propaganda
possa repetir agora, vendê-lo ao FC Porto por 11 milhões de euros naquela
altura - mais 25 por cento das mais-valias de uma futura transferência - foi um
excelente negócio para todas as partes. Para Moutinho, que encontrou espaço
para crescer e reaparecer; para o FC Porto, que garantiu um dos melhores médios
da sua geração; e para o Sporting, que rentabilizou um ativo desvalorizado. Má,
só mesmo a escolha de palavras que José Eduardo Bettencourt usou para
justificar o negócio, inquinando tudo o que veio a seguir.”
Jorge Maia in "ojogo.pt"
Retirado do blog: FC Porto notícias
Estou completamente de acordo com as anteriores linhas. E as
mesmas vem a propósito do conhecimento da lista dos dragões de ouro, da qual
faz parte João Moutinho. Eis a lista dos dragões escolhidos.
“Dragões de Ouro, temporada 2012/2013:
Atleta do Ano: Jackson Martínez
Futebolista do Ano: João Moutinho
Jovem Atleta do Ano: Kelvin
Treinador do Ano: Ljubomir Obradovic (Andebol)
Atleta de Alta Competição do Ano: Pedro Moreira (Hóquei em
patins)
Atleta Amador do Ano: Paula Oliveira (Natação)
Atleta Revelação do Ano: João Ferreira (Bilhar)
Dirigente do Ano: Fernando Gomes
Funcionário do Ano: Hélder Gomes
Sócio/Adepto do Ano: Lourenço Pinto
Projecto do Ano: Porto Canal
Parceiro: Banco de Minas Gerais (BMG)
Casa do FC Porto Nacional: Setúbal
Casa do FC Porto Internacional: Paris (França)
Carreira: José Magalhães
Recordação: António Nicolau de Almeida.”
Retirado do blog: dragão doente
Parece-me bem a lista dos escolhidos. Julgo que escolher
alguns deles não deve ter sido tarefa fácil.
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