domingo, 7 de julho de 2013

Reflexão Sobre Os Próximos Tempos



Na véspera do início do estágio do FC Porto na Holanda, decidi fazer uma reflexão sobre o que poderá acontecer nos próximos tempos.

Comecemos pelo treinador. Paulo Fonseca acaba de chegar ao FC Porto, depois de ter conduzido o Paços de Ferreira ao terceiro lugar e, consequentemente, à Liga dos Campeões. Ora, tal feito faz elevar a fasquia, contudo, é preciso ter calma, porque Paulo Fonseca tem pela frente um longo e árduo trabalho. Ou seja, é necessário ter a noção de que a equipa pode não estar moldada às suas ideias desde logo e é preciso que nós portistas saibamos esperar que tudo esteja conforme o treinador deseja, sem desatar a disparar críticas em todas as direcções. Que é como quem diz, criticar o treinador porque chove ou porque dá sol, como fizeram com Vítor Pereira.

Quanto ao plantel. Na teoria parece estar a formar-se um plantel equilibrado, com duas soluções por posição. Mas na prática é preciso esperar para confirmar tal ideia. É que para além do mercado ainda estar aberto até Setembro, logo, ainda nada está definido; ainda há a questão dos novos jogadores. Se os seis reforços provenientes do futebol português já conhecem bem a realidade do campeonato, os dois mexicanos – e os reforços que poderão vir ainda - nem por isso. E todos tem de se mentalizarem de que vão disputar uma Liga dos Campeões. Logo, à que dar tempo aos reforços para se adaptarem e encararem esta nova realidade de jogarem num clube grande que luta por objectivos bem definidos. Poderão então dizer-me que é exactamente para isso que serve uma pré-época. E eu respondo, claro que sim, é para isso que servem os jogos de pré-época, mas não significa que quando arrancar o campeonato, ou quando se disputar a final da Supertaça que tudo já vai estar a funcionar às mil maravilhas, há pormenores que vão ficando mais claros com o decorrer das competições.


A nós adeptos cabe-nos ter uma boa doze de paciência; confiar em quem lá está; apoiar todos, os jogadores que cá estavam e os que chegaram e não cair na tentação de fazer comparações, porque isso pode tornar-se perigoso, cada jogador é como é e ninguém é igual a ninguém. Exigência sim, mas com uma boa doze de realismo.

2 comentários:

Penta disse...


caríssima Ana,

não poderia estar mais de acordo, sobretudo com o que é formulado no último parágrafo.
pena que nem todos os portistas sintam o mesmo, e optem pela crítica fácil (dita reflexiva)...

somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

cumprimentos
Miguel | Tomo II


não poderia

Ana Andrade disse...

Caro Miguel,
Pois é, há portistas que escudam-se na exigência e esquecem o realismo. depois criticam porque é sempre mais fácil criticar... é pena, mas portistas assim há muitos...

Cumprimentos

Ana Andrade