domingo, 28 de julho de 2013

Sexto Jogo da Pré-Época 2013-2014: FC Porto 1 - Celta de Vigo 0



Sexto jogo da pré-época, sexta vitória e desta vez perante os adeptos portistas em pleno Estádio do Dragão. O jogo de apresentação não poderia ter tido outro resultado.

Tudo começou com a festa de apresentação, cujas incidências seguem descritas tal como se encontram no site oficial do FC Porto, visto que não me foi possível assistir às mesmas.


DAS VIAGENS AO PASSADO AO BOM AUGÚRIO PARA O FUTURO

Está oficialmente apresentado o plantel do FC Porto para a época 2013/14. Numa cerimónia com toda a pompa e circunstância, o tricampeão nacional deu a conhecer aos seus adeptos todas as armas com as quais vai atacar o tetracampeonato, e as demais competições onde os Dragões alimentam legítimas aspirações. Serão estes os obreiros do(s) sonho(s).

Coube a Paulo Fonseca a honra de abrir a festa que antecedeu o jogo frente ao Celta de Vigo. O novo técnico do FC Porto acordou o Dragão e deu-lhe asas para voar. Num momento que se tornou um ritual no arranque de cada época desportiva, o relvado do recinto portista voltou a servir de palco à célebre Dança do Dragão, uma tradição chinesa muito ligada a ocasiões de bom augúrio. Para os menos familiarizados com este tema, acredita-se que os dragões trazem boa sorte às pessoas, sendo que as suas maiores qualidades incluem o poder, a dignidade, a fertilidade, a sabedoria e o bom augúrio.

Subido o pano sobre a cerimónia, desfilaram pelo relvado do Dragão 12 telas referentes a momentos ou personagens emblemáticos e indissociáveis da história do FC Porto, provocando um emocionante regresso ao passado a todos os presentes. O fundador António Nicolau d’Almeida, o treinador José Maria Pedroto e o presidente Pinto da Costa foram recordados, assim como as conquistas europeias, o “penta” e o recente “tri”.

Estas 12 telas, depois de expostas, confluíram para uma imagem comum, formando conjuntamente o símbolo do FC Porto e aquele que assinala os 120 anos de existência do clube. Depois de descidos os pendões representativos dos 73 títulos oficiais conquistados até ao momento pelo FC Porto, seguiu-se a apresentação individual dos elementos que compõem o plantel para a época que se avizinha, ao som dos DJ The Bigger Banger Theory.

Assim, esta será a numeração do FC Porto versão 2013/14: 1 – Helton, 2 – Danilo, 3 – Lucho, 4 – Maicon, 5 – Fucile, 6 – Castro, 7 – Iturbe, 8 – Josué, 9 – Jackson, 10 – Quintero, 11 – Ghilas, 12 – Reyes, 15 – Izmaylov, 16 – Herrera, 17 – Varela, 18 – Licá, 20 – Carlos Eduardo, 21 – Ricardo, 22 – Mangala, 23 – Abdoulaye, 24 – Fabiano, 25 – Fernando, 26 – Alex Sandro, 28 – Kelvin, 30 – Otamendi, 35 – Defour, 36 – Tiago Rodrigues e 41 – Kadú. A equipa técnica é constituída, como já se sabia, pelo treinador Paulo Fonseca e pelos adjuntos Nuno Campos, Pedro Moreira, Paulinho Santos e Wil Coort.

Conhecidos os protagonistas azuis e brancos, para a nova temporada, o writer portuense, e portista de coração, Mr. Dheo deu a conhecer a sua mais recente obra-prima, em que eterniza os três jogadores que mais vezes vestiram a camisola do FC Porto: João Pinto (587 jogos), Vítor Baía (566) e Aloísio (478).
As três antigas glórias portistas foram presenteadas com uma camisola comemorativa dos 120 anos do clube, com o respectivo nome e número de jogos estampados nas costas.

Depois de anunciada a abertura da votação para o melhor 11 de sempre da história portista, que decorrerá na página oficial do clube no Facebook, resta salientar que o núcleo privilegiado de treinadores que conquistou títulos internacionais pelo FC Porto será eternizado no banco de suplentes da equipa, onde passarão a estar inscritos os seguintes nomes: Artur Jorge, Tomislav Ivic, José Mourinho, Victor Fernández e André Villas-Boas.”



Do jogo há a referir que Paulo Fonseca apostou num onze composto por jogadores que já são velhos conhecidos dos portistas, apostando, entre eles, nos regressados Fucile e Iturbe.

Não me foi possível assistir aos primeiros minutos de jogo, no entanto consta-me que foi durante esses minutos que os dragões praticaram um melhor futebol. E, foi também, durante esses primeiros minutos, concretamente ao minuto 13, que Jackson ativou o marcador, ainda que em fora de jogo. O cansaço de pré-época  faz-se sentir, e principalmente após uma digressão à América do Sul, tal refletiu-se no ritmo de jogo, que decresceu, refletindo-se, por consequência, nas ocasiões de golo. Por isso, no primeiro tempo só há a registar mais um lance de Jackson, ao minuto 31. O colombiano ultrapassou o guarda-redes e tentou fazer com que Lucho fizesse o segundo golo da noite, contudo o guardião impediu-o.

Do outro lado, os Espanhóis viram Helton negar-lhes o empate com uma bela defesa, ao seu estilo, depois de Mangala não ter conseguido completar um corte.

À entrada para o segundo tempo, Paulo Fonseca decidiu promover alterações, sendo que nas primeiras fez entrar Fabiano, Josué e Kelvin para os lugares de Helton, Defour e Iturbe. Os espanhóis não abandonaram a sua postura defensiva com aposta no contrataque, que em alguns momentos esteve próximo do sucesso. O FC Porto, por seu lado, procurava chegar com sucesso à baliza adversária, contudo, num ritmo baixo. Os defesas Abdoulaye e Mangala, já próximo do final, estiveram muito perto de fazer o segundo golo da noite.
Há ainda a destacar a estreia do mais recente reforço portista, o colombiano Quintero.

Em suma, foi um bom teste, tendo em conta a realidade do futebol português, em que a esmagadora maioria dos adversários do FC Porto jogam grande parte do encontro à defesa explorando os contrataques. Neste jogo também ficou claro que ainda há arestas a limar no que diz respeito à defesa e ao meio-campo. Paulo Fonseca tem ainda muito trabalho pela frente, ainda que a equipa esteja cada vez mais competitiva.



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