domingo, 9 de fevereiro de 2014

Crónica e Análise: FC Porto 3 – Paços de Ferreira 0



1 – Crónica

Muito melhor o resultado do que a exibição

No início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu o Paços de Ferreira em jogo a contar para a décima oitava jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 3-0.
Para este jogo, e tendo como termo de comparação o encontro no meio da semana para a Taça de Portugal, Paulo Fonseca fez regressar à baliza Helton e apostou em Abdoulaye, Fernando e Josué em detrimento de Reyes, Defour e Carlos Eduardo que saiu lesionado no decorrer da primeira parte do jogo frente ao Estoril.
O jogo começou com um erro, ao minuto 6 ficou por assinalar uma grande penalidade a favor do FC Porto. O encontro prosseguiu morno, muito morno, com o Paços a ameaçar e Helton a responder positivamente, por duas vezes, e um FC Porto incapaz de controlar e dominar o encontro. Desta primeira parte há a destacar duas tentativas de ataque portista, uma por Quaresma e outra por Jackson, isto antes do golo. Que surgiu já próximo do intervalo, o árbitro assinalou grande penalidade por corte com a mão de um atleta pacense. Chamado a converter, Quaresma ativou o marcador. E foi com os dragões a vencer por 1-0 que chegou o intervalo.
No segundo tempo os dragões entraram um pouco melhor, contudo o Paços ia dando um ar da sua graça, por culpa de um FC Porto incapaz de ser eficaz. Já próximo do final do encontro, ao minuto 88, numa altura em que parecia que o marcador iria ficar como estava, Fernando lançou o ataque, Licá assistiu e Jackson ampliou o marcador. E, ao minuto 90, Ricardo, acabado de entrar, fez o terceiro da noite. Sem dúvida, muito melhor o resultado que a exibição.
Com esta vitória o FC Porto passa para segundo lugar, ficando à espera do resultado do jogo entre Benfica e Sporting, adiado devido ao mau tempo.



2 – Análise

Facilidades era coisa que não se esperava neste jogo, não só por aquilo que o FC Porto não tem jogado, mas também porque o Paços iria fazer tudo para dificultar a manobra portista. Mas uma coisa é certa, a vitória seria a única forma de os dragões poderem recuperar pontos aos rivais de Lisboa que supostamente deveriam ter jogado hoje. E, por isso, pedia-se a vitória fosse como fosse. O jogo não foi bom, longe disso, foi preciso esperar para o final do primeiro tempo para surgir o primeiro golo e pelo final do encontro para se confirmar a vitória portista com mais dois golos. No final sobrou a vitória, que foi sem dúvida o melhor do encontro.
Posto isto, só me apetece perguntar: Isto é que é jogar à porto? Não, não é, isto é jogar a trapalhada. E até quando é que vai continuar assim?


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