1 – Crónica
Muito melhor o resultado do que a exibição
No início de noite deste Domingo o FC Porto recebeu o Paços
de Ferreira em jogo a contar para a décima oitava jornada da Liga. No final do
encontro verificou-se a vitória dos dragões por 3-0.
Para este jogo, e tendo como termo de comparação o encontro
no meio da semana para a Taça de Portugal, Paulo Fonseca fez regressar à baliza
Helton e apostou em Abdoulaye, Fernando e Josué em detrimento de Reyes, Defour
e Carlos Eduardo que saiu lesionado no decorrer da primeira parte do jogo
frente ao Estoril.
O jogo começou com um erro, ao minuto 6 ficou por assinalar
uma grande penalidade a favor do FC Porto. O encontro prosseguiu morno, muito
morno, com o Paços a ameaçar e Helton a responder positivamente, por duas
vezes, e um FC Porto incapaz de controlar e dominar o encontro. Desta primeira
parte há a destacar duas tentativas de ataque portista, uma por Quaresma e
outra por Jackson, isto antes do golo. Que surgiu já próximo do intervalo, o
árbitro assinalou grande penalidade por corte com a mão de um atleta pacense. Chamado
a converter, Quaresma ativou o marcador. E foi com os dragões a vencer por 1-0
que chegou o intervalo.
No segundo tempo os dragões entraram um pouco melhor,
contudo o Paços ia dando um ar da sua graça, por culpa de um FC Porto incapaz
de ser eficaz. Já próximo do final do encontro, ao minuto 88, numa altura em
que parecia que o marcador iria ficar como estava, Fernando lançou o ataque,
Licá assistiu e Jackson ampliou o marcador. E, ao minuto 90, Ricardo, acabado
de entrar, fez o terceiro da noite. Sem dúvida, muito melhor o resultado que a exibição.
Com esta vitória o FC Porto passa para segundo lugar,
ficando à espera do resultado do jogo entre Benfica e Sporting, adiado devido
ao mau tempo.
2 – Análise
Facilidades era coisa que não se esperava neste jogo, não só
por aquilo que o FC Porto não tem jogado, mas também porque o Paços iria fazer
tudo para dificultar a manobra portista. Mas uma coisa é certa, a vitória seria
a única forma de os dragões poderem recuperar pontos aos rivais de Lisboa que supostamente
deveriam ter jogado hoje. E, por isso, pedia-se a vitória fosse como fosse. O jogo
não foi bom, longe disso, foi preciso esperar para o final do primeiro tempo para
surgir o primeiro golo e pelo final do encontro para se confirmar a vitória
portista com mais dois golos. No final sobrou a vitória, que foi sem dúvida o
melhor do encontro.
Posto isto, só me apetece perguntar: Isto é que é jogar à
porto? Não, não é, isto é jogar a trapalhada. E até quando é que vai continuar
assim?
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