Gostava muito de não concordar com estas linhas, porque isso
significaria que a época do FC Porto estaria a ser mais tranquila e sem erros
de palmatória que se repetem vezes sem conta.
“Desaprender com os erros
JORGE MAIA
Pela sexta vez esta temporada o FC Porto desperdiçou pontos
depois de estar em vantagem por ter cometido erros infantis. Não está fácil
aprender a lição Mais de dois meses depois do último jogo europeu, o FC Porto
acusa exatamente a mesma ansiedade que lhe custou a saída prematura da Liga dos
Campeões sem qualquer vitória no Dragão. Pela sexta vez esta temporada, o
tricampeão nacional desperdiçou pontos depois de estar em vantagem no marcador.
E, pela sexta vez esta temporada, desperdiçou-os por cometer erros infantis em
lances perfeitamente evitáveis ou pelo menos facilmente resolúveis. Foi assim
com o Estoril, com o Atlético de Madrid, o Belenenses, o Zenit, o Nacional e
agora com o Eintracht.
São demasiados erros, demasiado grandes e demasiadas vezes
para poderem ser todos explicados com a "infelicidade" com que Paulo
Fonseca os resume. Mais do que isso, são erros cometidos precisamente pelo
sector previsivelmente mais forte da equipa, o único que não foi abalado pelas
vendas de Moutinho e James no verão e aquele que a SAD protegeu das investidas
do mercado de inverno, resistindo a vender Mangala e recuperando Abdoulaye. E,
para cúmulo, enquanto o Benfica vence o PAOK com uma tranquilidade que permite
a Jesus rodar o plantel e gerir recursos, Fonseca espreme o onze titular até ao
tutano sem sequer esgotar as substituições à disposição. Se não chegasse o
impacto no presente, é coisa para ter consequências no futuro.”
Em
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