1 – Crónica
Golos Mexicanos Contribuíram para Virar o Resultado
No final de tarde deste Sábado o FC Porto recebeu o Paços de
Ferreira em jogo a contar para a 12ª Jornada da Liga. No final do encontro
verificou-se a vitória dos Dragões por 2-1.
Para este encontro Lopetegui apostou num onze composto por:
Casillas; Maxi, Maicon, Martins Indi e Layun; Ruben Neves, Herrera e André
André; Corona Aboubakar e Brahimi.
A primeira ocasião de golo foi protagonizada por Maicon, que
obrigou o guarda-redes adversário a travar um remate na sequência de um
canto. Mas como se costuma dizer, quem
não marca arrisca-se a sofrer e foi o que se passou ao minuto 8, num lance em
que a defesa portista podia e devia ter sido mais rápida a afastar a bola da
zona de perigo. A perder, cabia ao FC Porto tudo fazer para dar a volta ao marcador
e agarrar os três pontos. No entanto, os portistas só conseguiram reagir perto
do minuto 20, quando começaram a pressionar mais a defesa adversária e evitar
assim as subidas dos pacenses. Novamente Maicon, após um canto, obrigou o
guarda-redes adversário a evitar o golo. Até que Corona, ao minuto 29, fez o
golo do empate. Até ao intervalo, Indi, Corona e Herrera podiam ter completado
a reviravolta no marcador.
No segundo tempo os Dragões entraram pressionantes e mais
rápidos, obrigando o Paços a recuar. Até que ao minuto 64, o senhor árbitro
assinalou grande penalidade a favor do FC Porto, a castigar uma falta sofrida
por Herrera, grande penalidade essa convertida por Layun. Até ao final do
encontro ainda houve tempo para Aboubakar desperdiçar duas oportunidades de
golo. Tello, por uma vez, também ficou perto de festejar. O Paços ainda
procurou reagir, no entanto, o perigo para a baliza de Casillas nunca foi
eminente.
Com esta vitória o FC Porto soma 30 pontos e permanece no
segundo lugar a dois pontos do primeiro.
2 – Análise
Não se esperava um jogo fácil e realmente não o foi, mas um
FC Porto com espírito de luta superou as dificuldades. Cedo os de Paços de
Ferreira ficaram em vantagem o que fez com que o FC Porto tivesse de dar a
volta ao resultado, situação que ainda não tinha conseguido com Lopetegui ao
comando, foi hoje o dia.
Não se pode considerar que foi um mau jogo, mas também não
foi um jogo brilhante. Creio que se disser que houve um FC Porto nos primeiros
20 minutos – um FC Porto um tanto ou quanto complicativo, talvez ansioso, sem
saber bem como reagir à entrada do Paços em jogo e à desvantagem – e um FC
Porto depois do minuto 20 – capaz de pressionar o adversário, criando ocasiões
de golo e obrigando-o a defender – não estarei a exagerar. De destacar:
primeiro, a competência, a ambição e o espírito de luta da equipa, só dessa
forma foi possível dar a volta a um resultado que, desde cedo, ficou
desfavorável; Corona e Layun, pelos golos que deram a volta ao resultado e,
consequentemente, a vitória; e o facto de, pela primeira vez, ter sido
assinalada uma grande penalidade a favor do FC Porto. Pela negativa há a
destacar Aboubakar, como é possível falhar tanto? Ó mister, coloque-o a rematar
para uma baliza vazia durante uma manhã, quiçá um dia, a ver se o rapaz afina a
pontaria.
Em suma, foi uma vitória justa e incontestável – que podia
ter sido por uma diferença de golos maior – que permite continuar a dois pontos
da liderança. Siga para o jogo decisivo da Liga dos Campeões.
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