Derrota Injusta na Capital do Móvel
Ao final de tarde deste Domingo o FC Porto deslocou-se ao
terreno do Paços de Ferreira, em jogo a contar para a 29ª jornada da Liga. No
final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.
Para este encontro Peseiro apostou num onze composto por:
Casillas; Maxi, Martins Indi, Chidozie e Layun; Danilo, Herrera e Sérgio
Oliveira; Corona, Suk e Varela.
O FC Porto, apesar do ritmo pouco intenso, dominou e
controlou o primeiro tempo, pecando apenas na finalização. Suk, Chidozie e
Corona protagonizaram os lances mais perigosos dos portistas: Suk deu o
primeiro aviso; já perto da meia hora de jogo, Chidozie falhou por pouco o cabeceamento
certeiro; e Corona, quando se preparava para rematar à baliza, viu um jogador
contrário negar-lhe os festejos. Desta forma o jogo foi para o intervalo com um
empate no marcador.
O segundo tempo iniciou-se da mesma forma que havia
terminado o primeiro, ou seja, com o FC Porto a procurar o ataque e o Paços a
procurar defender. Sérgio Oliveira, Chidozie e Maxi protagonizaram três lances
de perigo que não conseguiram concretizar. Os da casa procuraram reagir ao
domínio portista, mas sem perigo. Na resposta, Sérgio Oliveira voltou a estar
perto do golo, no entanto o guarda-redes adversário impediu-o. Ao minuto 75 foi
a vez do senhor árbitro ser protagonista, ao não assinalar uma grande
penalidade, uma vez que Suk estava a ser claramente agarrado no interior da
área. O Paços, ao minuto 80, ativou o marcador, num lance em que beneficiaram
de um desvio em Danilo que acabou por trair Casillas. Em desvantagem o FC Porto
correu atrás do prejuízo e André Silva esteve muito perto do golo, no entanto a
bola foi a trave. Suk também ficou perto do empate, no entanto o guarda-redes
negou-o com uma grande defesa.
Não, o FC Porto hoje não merecia perder. Creio que a equipa tudo
fez para chegar ao golo, criou oportunidades mais do que suficientes para
garantir a vitória e sair de Paços de Ferreira com uma goleada. No entanto, e
infelizmente, a sorte estava do lado do Paços que precisou apenas de fazer dois
remates para fazer um golo e de mais sorte ainda para impedir que a bola
entrasse na sua baliza. Também há que referir que o senhor árbitro não esteve
nada bem ao não assinalar um penalti claríssimo sobre Suk. Sem desculpar a
derrota com este lance que ainda assim podia ter feito toda a diferença, há que
dizer que não é possível que uma equipa crie tantas ocasiões de golo e não as
consiga concretizar, assim fica, ainda mais, difícil.
Há uma máxima que diz qualquer coisa como: quando algo corre
mal, tudo corre mal; acredite-se ou não, é o que se está a passar com o FC
Porto. Para lá do mau momento que é do conhecimento de todos, também há a
manifesta falta de sorte que persegue os Dragões: quando o FC Porto está no
ataque a bola é capaz de bater em todo o lado, defesas, postes, tudo menos
dentro da baliza adversária; os guarda-redes fazem exibições brilhantes, em que
conseguem travar remates quase impossíveis. Já quando é ao contrário a bola é
capaz de bater nos defesas portistas e, caprichosamente, enganar o guarda-redes.
Em suma, o FC Porto perdeu um jogo em que dominou quase por
completo, num terreno onde não perdia desde 2003.
Com esta derrota a distância para os dois primeiros lugares
aumentou, estando agora a 12 pontos do primeiro lugar e a 10 do segundo.
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