domingo, 10 de abril de 2016

Crónica e Análise: Paços de Ferreira 1 – FC Porto 0



Derrota Injusta na Capital do Móvel

Ao final de tarde deste Domingo o FC Porto deslocou-se ao terreno do Paços de Ferreira, em jogo a contar para a 29ª jornada da Liga. No final do encontro verificou-se a derrota dos Dragões por 1-0.
Para este encontro Peseiro apostou num onze composto por: Casillas; Maxi, Martins Indi, Chidozie e Layun; Danilo, Herrera e Sérgio Oliveira; Corona, Suk e Varela.
O FC Porto, apesar do ritmo pouco intenso, dominou e controlou o primeiro tempo, pecando apenas na finalização. Suk, Chidozie e Corona protagonizaram os lances mais perigosos dos portistas: Suk deu o primeiro aviso; já perto da meia hora de jogo, Chidozie falhou por pouco o cabeceamento certeiro; e Corona, quando se preparava para rematar à baliza, viu um jogador contrário negar-lhe os festejos. Desta forma o jogo foi para o intervalo com um empate no marcador.
O segundo tempo iniciou-se da mesma forma que havia terminado o primeiro, ou seja, com o FC Porto a procurar o ataque e o Paços a procurar defender. Sérgio Oliveira, Chidozie e Maxi protagonizaram três lances de perigo que não conseguiram concretizar. Os da casa procuraram reagir ao domínio portista, mas sem perigo. Na resposta, Sérgio Oliveira voltou a estar perto do golo, no entanto o guarda-redes adversário impediu-o. Ao minuto 75 foi a vez do senhor árbitro ser protagonista, ao não assinalar uma grande penalidade, uma vez que Suk estava a ser claramente agarrado no interior da área. O Paços, ao minuto 80, ativou o marcador, num lance em que beneficiaram de um desvio em Danilo que acabou por trair Casillas. Em desvantagem o FC Porto correu atrás do prejuízo e André Silva esteve muito perto do golo, no entanto a bola foi a trave. Suk também ficou perto do empate, no entanto o guarda-redes negou-o com uma grande defesa.
Não, o FC Porto hoje não merecia perder. Creio que a equipa tudo fez para chegar ao golo, criou oportunidades mais do que suficientes para garantir a vitória e sair de Paços de Ferreira com uma goleada. No entanto, e infelizmente, a sorte estava do lado do Paços que precisou apenas de fazer dois remates para fazer um golo e de mais sorte ainda para impedir que a bola entrasse na sua baliza. Também há que referir que o senhor árbitro não esteve nada bem ao não assinalar um penalti claríssimo sobre Suk. Sem desculpar a derrota com este lance que ainda assim podia ter feito toda a diferença, há que dizer que não é possível que uma equipa crie tantas ocasiões de golo e não as consiga concretizar, assim fica, ainda mais, difícil.
Há uma máxima que diz qualquer coisa como: quando algo corre mal, tudo corre mal; acredite-se ou não, é o que se está a passar com o FC Porto. Para lá do mau momento que é do conhecimento de todos, também há a manifesta falta de sorte que persegue os Dragões: quando o FC Porto está no ataque a bola é capaz de bater em todo o lado, defesas, postes, tudo menos dentro da baliza adversária; os guarda-redes fazem exibições brilhantes, em que conseguem travar remates quase impossíveis. Já quando é ao contrário a bola é capaz de bater nos defesas portistas e, caprichosamente, enganar o guarda-redes.
Em suma, o FC Porto perdeu um jogo em que dominou quase por completo, num terreno onde não perdia desde 2003.
Com esta derrota a distância para os dois primeiros lugares aumentou, estando agora a 12 pontos do primeiro lugar e a 10 do segundo.


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