terça-feira, 23 de agosto de 2016

Crónica e Análise: AS Roma 0 – FC Porto 3



FC Porto Com Passaporte Para a Liga dos Campeões Carimbado

No início de noite desta Terça o FC Porto deslocou-se ao terreno da AS Roma, em jogo a contar para a segunda mão do play-off de acesso à Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por 0-3.
Para este encontro Nuno apostou num onze composto por: Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera e André André; Corona, André Silva e Otávio.
O FC Porto entrou em campo sabendo que para passar teria de fazer um resultado melhor do que o empate a 1 conseguido na primeira mão. E os Dragões entraram da melhor forma possível: a pressionar a construção de jogo romana, sendo a cereja no topo do bolo, e o primeiro momento alto do jogo, o golo de Filipe aos 8 minutos. Antes, contudo, ao minuto 2, Casillas foi obrigado a travar um remate adversário. Naturalmente que o AS Roma tentou reagir à desvantagem e o guarda-redes portista teve mesmo de se aplicar, por mais duas vezes para evitar o empate, sendo que numa das ocasiões Casillas evitou um golo quase certo. Pouco depois surgiu o segundo momento alto do jogo, a expulsão de um dos jogadores da Roma, devido a uma falta feia sobre o lateral direito portista. Em consequência da falta sofrida, Maxi foi obrigado a abandonar as quatro linhas. A lesão do uruguaio foi um contratempo para Nuno que teve de lançar para o seu lugar Layun. Perto do intervalo, Herrera poderia ter chegado ao segundo golo, no entanto a bola foi pouco ao lado.
O segundo tempo praticamente iniciou com mais um ponto alto do jogo, a segunda expulsão de mais um jogador da AS Roma, novamente a castigar uma dura falta, desta vez sofrida por Corona. A partir desse momento o FC Porto não só ficou em vantagem no marcador, mas também em dupla vantagem numérica. Os Dragões procuraram aproveitar da melhor forma a vantagem em campo, no entanto, os romanos não desistiram de procurar chegar com perigo junto da baliza de Casillas. Até que Layun, ao minuto 73, protagonizou outro momento alto do encontro, ao fazer o segundo golo que deu a tranquilidade que o FC Porto necessitava. E apenas 2 minutos depois, minuto 75, foi a vez de Corona marcar e fixar a vantagem nos três golos. Gelaram as bancadas do Estádio, festejaram os portistas que se deslocaram à capital Italiana para apoiar o FC Porto.
O primeiro objetivo da época foi concretizado com distinção. Não se esperava um jogo fácil e não o foi. Mas os Dragões, com inteligência, conseguiram transformar as dificuldades em facilidades e sair de Roma com a vitória na mão e o passaporte para a Liga dos Campeões carimbado. O FC Porto foi uma equipa equilibrada, pressionante, competente, concentrada, unida, sólida, solidária e eficaz, o que fez toda a diferença. Gostei, por isso, da exibição do coletivo portista e por essa razão não é fácil destacar ninguém em particular, no entanto, Filipe, Layun e Corona merecem um ligeiro destaque pelos golos que fizeram. Uma palavra de apresso para Nuno, que comandou as tropas com inteligência, calculando o risco palmo a palmo, sem dar um passo maior do que a perna.
Em suma, foi uma vitória justa, inequívoca e muito importante, numa eliminatória difícil que só nos pode deixar orgulhosos e confiantes para o que aí vem, aconteça o que acontecer. Hoje estou feliz, somos Porto!





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