FC Porto Com Passaporte Para a Liga dos Campeões Carimbado
No início de noite desta Terça o FC Porto deslocou-se ao
terreno da AS Roma, em jogo a contar para a segunda mão do play-off de acesso à
Liga dos Campeões. No final do encontro verificou-se a vitória dos Dragões por
0-3.
Para este encontro Nuno apostou num onze composto por:
Casillas; Maxi, Filipe, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera e André André;
Corona, André Silva e Otávio.
O FC Porto entrou em campo sabendo que para passar teria de
fazer um resultado melhor do que o empate a 1 conseguido na primeira mão. E os
Dragões entraram da melhor forma possível: a pressionar a construção de jogo
romana, sendo a cereja no topo do bolo, e o primeiro momento alto do jogo, o
golo de Filipe aos 8 minutos. Antes, contudo, ao minuto 2, Casillas foi
obrigado a travar um remate adversário. Naturalmente que o AS Roma tentou
reagir à desvantagem e o guarda-redes portista teve mesmo de se aplicar, por
mais duas vezes para evitar o empate, sendo que numa das ocasiões Casillas
evitou um golo quase certo. Pouco depois surgiu o segundo momento alto do jogo,
a expulsão de um dos jogadores da Roma, devido a uma falta feia sobre o lateral
direito portista. Em consequência da falta sofrida, Maxi foi obrigado a
abandonar as quatro linhas. A lesão do uruguaio foi um contratempo para Nuno
que teve de lançar para o seu lugar Layun. Perto do intervalo, Herrera poderia
ter chegado ao segundo golo, no entanto a bola foi pouco ao lado.
O segundo tempo praticamente iniciou com mais um ponto alto
do jogo, a segunda expulsão de mais um jogador da AS Roma, novamente a castigar
uma dura falta, desta vez sofrida por Corona. A partir desse momento o FC Porto
não só ficou em vantagem no marcador, mas também em dupla vantagem numérica. Os
Dragões procuraram aproveitar da melhor forma a vantagem em campo, no entanto,
os romanos não desistiram de procurar chegar com perigo junto da baliza de
Casillas. Até que Layun, ao minuto 73, protagonizou outro momento alto do
encontro, ao fazer o segundo golo que deu a tranquilidade que o FC Porto
necessitava. E apenas 2 minutos depois, minuto 75, foi a vez de Corona marcar e
fixar a vantagem nos três golos. Gelaram as bancadas do Estádio, festejaram os
portistas que se deslocaram à capital Italiana para apoiar o FC Porto.
O primeiro objetivo da época foi concretizado com distinção.
Não se esperava um jogo fácil e não o foi. Mas os Dragões, com inteligência,
conseguiram transformar as dificuldades em facilidades e sair de Roma com a
vitória na mão e o passaporte para a Liga dos Campeões carimbado. O FC Porto
foi uma equipa equilibrada, pressionante, competente, concentrada, unida,
sólida, solidária e eficaz, o que fez toda a diferença. Gostei, por isso, da
exibição do coletivo portista e por essa razão não é fácil destacar ninguém em
particular, no entanto, Filipe, Layun e Corona merecem um ligeiro destaque
pelos golos que fizeram. Uma palavra de apresso para Nuno, que comandou as
tropas com inteligência, calculando o risco palmo a palmo, sem dar um passo
maior do que a perna.
Em suma, foi uma vitória justa, inequívoca e muito
importante, numa eliminatória difícil que só nos pode deixar orgulhosos e confiantes
para o que aí vem, aconteça o que acontecer. Hoje estou feliz, somos Porto!
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