1 – Crónica
No final de tarde deste Domingo o FC Porto recebeu o Paços
de Ferreira, em jogo a contar para a 33ª jornada da Liga. No final do encontro
verificou-se a vitória dos Dragões por 4-1.
Para este jogo Nuno Espírito Santo apostou num onze composto
por Casillas; Maxi, Boly, Marcano e Alex Telles; André André, Herrera e Otávio;
Corona, Soares e Brahimi.
O FC Porto entrou dominador, mas o Paços de Ferreira mostrou
que, apesar de também ter os seus objetivos
cumpridos para esta época e o jogo contar para pouco, ia dificultar a
vida aos Dragões. Pertenceu, aliás, aos pacenses a primeira real ocasião de perigo
do jogo, quando ao minuto 14 atiraram a bola ao lado da baliza. Antes os
portistas tinham procurado aproximar-se da baliza dos visitantes, mas sem criar
perigo eminente. Ao minuto 30, Marcano ficou perto de festejar, mas o
guarda-redes negou-lhe os festejos. Apenas um minuto depois, minuto 31, o Paços
de Ferreira chegou a vantagem, num lance em que a bola traiu Casillas. O FC
Porto teve, então, que correr atrás do prejuízo e foi rápido a reagir. Ao
minuto 35, Herrera, com um bom remate, empatou o encontro. Ao minuto 39, o
senhor árbitro assinalou, e bem, uma grande penalidade que Brahimi se
encarregou de converter no segundo golo e, dessa forma, colocou os Dragões em
vantagem no marcador antes do intervalo.
No reinício do segundo tempo, Nuno trocou Corona por Jota. E
o jovem português não precisou de muito tempo para fazer o terceiro golo
portista, ao minuto 46. O Paços tentou reagir,
mas os Dragões não permitiram, sendo que na única vez que os pacenses ficaram
perto de voltar a marcar, estava lá Casillas para o impedir. E, já com André
Silva no campo, ao minuto 89, o senhor árbitro voltou a assinalar uma grande
penalidade e desta feita foi André Silva a converter no quarto golo do encontro
e no seu 16º golo do campeonato.
Com esta vitória o FC Porto soma 76 pontos e está na segunda
posição da tabela classificativa, numa altura em que nada pode mudar na
classificação.
2 – Análise
Num jogo que já não contava para nada para o FC Porto,
vencer era obrigatório para, em primeiro lugar, a equipa se despedir da melhor
forma do Estádio do Dragão e dos seus adeptos, que durante toda a época estiveram
lá, nos bons e nos maus momentos; e em segundo lugar, para garantir que o
Dragão é a fortaleza portista, já que apenas por três vezes o FC Porto saiu de
casa com apenas 1 ponto no bolso. De qualquer forma, não se esperavam facilidades
e, de facto, não as houve, mas o FC Porto tratou de as transformar em
facilidades. O Paços ativou o marcador e obrigou os Dragões a correr atrás do prejuízo.
E foram rápidos a reagir. Herrera empatou o jogo e Brahimi, na conversão de uma
grande penalidade, colocou os portistas em vantagem. Jota ampliou a vantagem
que André Silva, novamente na conversão de uma grande penalidade – que estranho
hoje marcarem duas grandes penalidades no Dragão! Deve estar para cair algum
santo do altar ou algum burro por uma rocha – fixou nos 4 golos. E para aqueles
que dizem que os erros de arbitragem não podem influenciar as prestações da
equipa, pergunto: tendo em conta o que se passou hoje, ainda continuam com essa
opinião? Passo a explicar a minha questão e, consequentemente o meu ponto de
vista. No momento em que a primeira grande penalidade é assinalada, o FC Porto
tinha acabado de empatar e procurava o segundo golo, caso a falta, que existiu,
não tivesse sido assinalada, tal como aconteceu tantas e tantas vezes esta
época, o que ia acontecer? Será que a equipa não ia ficar desconfiada do
trabalho da equipa de arbitragem? Como foi, e bem assinalada, a equipa
aproveitou para colocar-se em vantagem e dessa forma ganhar confiança para o
segundo tempo. Por isso, independentemente dos erros da equipa, que os houve;
lamento, não consigo nem quero, dissociar os erros de arbitragem que
prejudicaram o FC Porto do desfecho final.
Em suma, a vitória, objetivamente, nada muda, mas foi uma
boa vitória, justa e inequívoca.
1 comentário:
Boa noite
Tirando as culpas proprias e que fazem perder pontos (e que todas as equipas têm)...
Este ano a arbitragem estava de tal forma inquinada que até mete medo perceber que está de tal forma controlada pelo benfica...
Senão veja-se, sempre que o FCPORTO estava encostado na frente, nem um penaltie se apitava..., mas das duas vezes que se distanciou (na 1ªvez, na sequencia de varios empates a zero) e agora que já não conta para nada, lá nos apitaram penalties...
O pior é que o Presidente e o treinador parece que isso pouco os afecta...
Cumprimentos, Gil Lopes
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