domingo, 27 de março de 2016

Entrevista de André André à Revista Dragões



Depois de Danilo, o site oficial do FC Porto disponibilizou as palavras de André André em entrevista à Revista Dragões de Março.

““NÃO TENHO MEDO DE NADA NEM DE NINGUÉM”
No “Passe de Letra” da “Dragões” de março, o médio falou da herança paterna, da carreira, de música e viagens
Inspirado pelo percurso e pela história de António André, o pai, mas sem que este tivesse exercido qualquer influência na sua decisão de se tornar futebolista profissional, André André diz-se um homem feliz no clube do coração. Humilde, trabalhador e destemido, o 20 dos Dragões considera-se um médio box-to-box e confessou alimentar o sonho de representar Portugal no Europeu 2016, que se realiza em França.
“Confesso que não me lembro bem de ver o meu pai jogar, mas lembro-me do último jogo do campeonato de 1995/96, se não estou em erro, pois fomos todos pintados para o campo. Mas já vi muitas vezes vídeos dele, sobretudo das finais europeias e internacionais. O meu pai é o meu maior ídolo.”
“Sempre acreditei nas minhas qualidades. Quando saí dos juniores do FC Porto, em 2007/08, gostava de ter ficado, mas não foi possível e levantei a cabeça, procurando continuar a trabalhar forte. Tive momentos bons e menos bons na minha carreira até agora, mas sempre acreditei no meu valor e que, se fosse um bom profissional, as coisas acabariam por surgir ou acontecer. Estou muito feliz por estar de volta ao FC Porto.”
“O facto de ter passado grande parte da minha infância na zona das Caxinas, num meio de gente humilde e trabalhadora, ajudou-me a ser aquilo que sou hoje enquanto homem e futebolista. Os meus amigos são os mesmos já há uns 20 anos, estamos sempre juntos e gostamos de coisas simples, sem qualquer tipo de excentricidade. Aquela zona também tem muita fama por já terem saído de lá vários futebolistas e deixa-me feliz estar incluído nesse lote.”
“Acho que o crer e a vontade que tenho em campo é igual ao que o meu pai tinha, mas creio que ele era mais agressivo a jogar, até porque a posição dele era mais atrás e se calhar era mesmo preciso uma maior agressividade. O importante é o crer e a vontade e foi isso que o fez chegar longe. Espera alcançar muito do que ele alcançou.”
“Quando vou para uma equipa, vou para jogar e não tenho medo de nada nem de ninguém. Isso é algo fundamental na minha personalidade e, se calhar, o fator que permitiu que me impusesse tão rapidamente no FC Porto. Procurei aproveitar todas as oportunidades que me deram.”
“Nas camadas jovens jogava a “6”, com tarefas mais defensivas, mas ao longo do tempo subi no terreno e como sénior jogo mais a “8”. Considero-me um médio box-to-box. Ultimamente tenho jogado ainda mais à frente e gosto, é uma posição na qual também me sinto bem. Seja qual for a posição, procuro sempre dar o meu melhor.”
“Sonho estar no Europeu de França, da mesma forma que muitos colegas meus sonham. Trabalhando bem, existem boas chances de estar lá, mas neste momento estou focado no FC Porto e em ajudar o clube a conseguir os seus objetivos.”
“Tinha o sonho de ir a Nova Iorque e tive a felicidade de o concretizar. Agora gostava muito de ir ao Rio de Janeiro.”
“Antes dos jogos não ouço música para me inspirar, mas ouço para me dar força. Gosto de ouvir um bom rock antes dos jogos, para entrar com o gás todo. Gosto de Foo Fighters, AC/DC, Red Hot Chili Peppers, mas antes dos jogos privilegio músicas potentes.””

Em



Sem comentários: