Antes de mais, quero aproveitar para desejar a todos os
visitantes deste espaço azul e branco, uma boa Páscoa, repleta de paz, saúde, união,
harmonia, alegria e, pois claro, acompanhada de amêndoas ou ovos de chocolate!
O site oficial do FC Porto disponibilizou “grande parte” da
entrevista de Danilo à Revista Dragões de Março, cujo excerto partilho nas
linhas que se seguem.
““ESTOU A VIVER TUDO O QUE SEMPRE QUIS”
O médio assume-se como um jogador “à Porto”, numa entrevista
à “Dragões” que reproduzimos aqui em grande parte
Da força conjunta que o trouxe para o FC Porto à mudança de
treinador, Danilo Pereira percorreu momentos importantes de 2015/16 e garantiu
uma equipa comprometida até ao fim na luta pelo campeonato, não esquecendo o
desejo de conquista da Taça de Portugal, troféu que os azuis e brancos podem
voltar a erguer cinco anos depois. O internacional português de 24 anos, para
quem os adeptos são metade da força da equipa, revê-se nas características do
jogador “à Porto” e deixa-as à vista de todos no relvado. Quem diria que só
chegou em 2015?
Ao fim de quase nove meses, como descreveria a experiência
no FC Porto?
Tem sido uma experiência magnífica, pois estou a viver tudo
o que sempre quis viver. Como jogador de futebol, estou numa grande equipa, que
luta para ser campeã, e isso é um motivo de orgulho para mim. Estar a lutar por
títulos é algo que me dá um prazer enorme.
Foi fácil a adaptação a uma nova realidade e a uma nova
exigência em termos desportivos?
Foi relativamente fácil adaptar-me, sobretudo porque fui muito
bem acolhido no FC Porto. O mais difícil foi adaptar-me à exigência dos
treinos, bem como à exigência em todas as competições que disputamos, porque o
trabalho aqui é muito mais intenso. No início foi complicado, mas agora já me
habituei e sinto-me bem.
O presidente Pinto da Costa elogiou a força que fez para vir
para o FC Porto. O que o fez desejar tanto jogar no FC Porto?
Antes de mais, o FC Porto foi o primeiro clube a mostrar
interesse em mim. Depois, também fizeram uma força muito grande para que a transferência
se concretizasse. Foi mais um dos motivos que me fizeram vir para cá. Para mim,
o FC Porto é o melhor clube português e isso pesou muito na minha decisão.
É verdade que o Sporting também o tentou contratar?
Diretamente ninguém falou comigo, mas com os meus
empresários sim. Eles deram-me essa informação, de que houve contactos, e que o
Sporting me tentou contratar.
O que pesou no momento de optar pelo FC Porto em detrimento
do Sporting?
Já me tinha decidido há muito tempo pelo FC Porto. Desde
novembro de 2014 que tinha conhecimento do interesse do FC Porto em
contratar-me e, a partir daí, decidi que era no FC Porto que queria jogar.
Entretanto surgiu o interesse do Sporting, mas já tinha as minhas ideias bem
assentes e, a partir do momento em que terminou a época para o Marítimo, só
pensava em jogar no FC Porto.
Impôs-se rapidamente na equipa do FC Porto. Qual foi o
segredo?
Sou um jogador com uma grande ambição e trabalho muito para
conseguir os meus objetivos. Essa foi a base: muito trabalho e confiança nas
minhas capacidades.
Que tipo de diferenças sentiram os jogadores com a mudança
de treinador?
Ofensivamente, sentimos que a equipa está mais disponível,
que há mais movimentação. Criamos mais ocasiões de golo e isso só pode ser
positivo.
“Sinto o carinho e a exigência de jogar no FC Porto”
Numa altura em que o campeonato está no seu último e
decisivo terço, o FC Porto mantém-se na disputa do primeiro lugar e continua a
tentar diminuir a diferença que o separa dos rivais mais diretos: Sporting e
Benfica. Nesta entrevista, Danilo Pereira recordou a vitória na Luz, sobre o
Benfica, e a importância da mesma para os Dragões, que assim mostraram estar
“bem vivos” nas contas do título.
No que diz respeito ao campeonato, o FC Porto está na luta,
certo?
Ainda faltam muitos jogos e ainda temos de receber o
Sporting em nossa casa, além de já termos vantagem no confronto direto com o
Benfica. Estamos na luta. Ainda há muito campeonato para jogar.
A vitória no clássico com o Benfica foi importante para
abordar o último terço do campeonato?
Sim, foi muito importante. Tínhamos acabado de perder em
casa com o Arouca e fomos com muita pressão para a Luz. Sabíamos que só com uma
vitória conseguiríamos erguer-nos e fomos lá com esse objetivo.(…)
O que se pode esperar do FC Porto no que resta jogar no
campeonato? Os adeptos verão sempre uma equipa comprometida com a luta pelo
título?
Completamente. Todos os jogos serão como finais para nós e o
apoio dos nossos adeptos é fundamental.
Desde a chegada de José Peseiro, o FC Porto já conseguiu
recuperar de desvantagens em alguns jogos. A equipa está mais forte
mentalmente?
O treinador transmite-nos muita força e também há mérito
dele nessas recuperações que conseguimos. As palavras dele ajudam-nos bastante
e a equipa reergue-se mais facilmente.
O FC Porto está na final da Taça de Portugal cinco anos
depois. É para ganhar, não é?!
Para o FC Porto, cinco anos sem estar na final da Taça de
Portugal é muito tempo. Estamos felizes por tê-lo conseguido e vamos dar tudo
para voltar a conquistar esse troféu para o clube.
É inegável que tem uma raça e entrega muito grandes em
campo. Identificou-se rapidamente com a mística do clube?
Sem dúvida. Ao longo da minha vida sempre ouvi falar da raça
da gente do Porto, daquilo que é a mística portista. Identifico-me com isso,
pois sou um jogador que não gosta de perder e que dá tudo o que tem em campo.
Nunca desisto e isso enquadra-se naquilo que é a mística do FC Porto.
Considera-se, por isso, um jogador “à Porto”?
Completamente. Como futebolista, sou um jogador ´à Porto!”
Em
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